Corações Apaixonados.

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O coração de Momo seguiu um ritmo frenético enquanto Dahyun lhe sugava com devoção. Por muito tempo a alfa havia desejado aquilo, porém era mais difícil do que ela poderia imaginar. Assim que a mais velha chegou ao ápice, Dahyun se levantou, limpando os cantos da boca.



— Gostou? — Questionou a ômega caminhando até a cama.



Antes que Dahyun seguisse seu caminho, Momo se levantou e a empurrou contra a própria cama, antecipando o que a ômega iria fazer. Dahyun olhou confusa até ver Momo deslizar sua boca pelo corpo pálido dela, fazendo algo parecido com o que a jovem havia feito minutos antes.



— O que você está fazendo?



— Quero retribuir todo o prazer que você me ofereceu mais cedo.



— Você não precisa, Momo. Sou uma garota de programa, sirvo apenas para lhe dar prazer. — Explicou Dahyun parando Momo, que já estava a alguns centímetros da intimidade dela.



— Para os outros pode ser assim, menos para mim. Por favor, me deixe fazer isso. — Pediu Momo.



Dahyun olhou surpresa para a cliente entre suas pernas. Nenhum cliente jamais havia pensado no prazer dela. Momo era de fato uma exceção. A ômega não impediu mais, deixou que Momo encaixasse sua boca na intimidade dela. Hirai Momo era perfeita no sexo oral, sua boca trabalhava com um misto de nervosismo e desejo, as vezes indo mais devagar com sua língua e as vezes mais rápido. Dahyun gemia o máximo que podia, se fosse com outro cliente aqueles gemidos seriam puramente fabricados, pois alfas amavam ouvir gemidos, os excitavam mais e ajudava a terminar com a tortura que era transar com alguém apenas por dinheiro, mas naquele caso, Dahyun estava realmente sentindo prazer.

As mãos da ômega apertaram a cabeça de Momo, indicando que Dahyun queria mais atrito. A alfa percebendo a necessidade da ômega, tirou as mãos de Dahyun de sua cabeça e subiu seu corpo, ouvindo os pequenos resmungos de Dahyun. A ômega já estava xingando Momo mentalmente quando a alfa lhe penetrou com certa força, começando as estocadas em seguida, aproveitando a lubrificação natural da ômega.

Dahyun se sentia nas nuvens, Momo era maravilhosa em transar com alguém, a alfa rapidamente havia encontrado o ponto G de Dahyun e a mais velha explorava com vontade aquela região. Dahyun implorava por mais e Momo obediente fazia tudo que a ômega pedia.

A cama balançava, as costas de Momo ardiam, pois, a mais nova arranhava com força as costas da alfa toda a vez que Momo a estocava mais fundo. Os gemidos agora não eram apenas de Dahyun, Momo também os liberava mais em tom de rosnado. Ambas estavam no céu, algo que não acontecia com frequência para nenhuma das duas. Dahyun havia feito uma anotação mental para que todas as vezes que Momo entrasse naquele prostibulo, ela fosse a única a atendê-la e Momo fazia algo parecido, pois havia decidido que não procuraria por ninguém além de Kim Dahyun.

Logo as duas híbridas acabaram chegando juntas, gozando em sincronia, uma novidade para ambas. Momo saiu de dentro da ômega, deitando-se ao lado da bela mulher, sentindo seu coração acelerar a cada segundo. Não existiam palavras naquele momento, nenhuma das duas havia se sentido daquela maneira antes.



— O que acontece agora? — Indagou Momo algum tempo depois, quando o silêncio passou a ser ensurdecedor entre as duas híbridas.



— Bom, você me contratou para a noite inteira. O que quer fazer? — Retribuiu Dahyun a pergunta.



Momo pensou por alguns minutos. Contratar uma garota de programa ainda era algo muito novo para a alfa que não fazia ideia de como deveria se comportar.



— Podemos apenas ficar deitadas juntas? — Indagou Momo de forma tímida.



Dahyun deu um leve sorriso, Momo era a alfa mais amável ao qual ela tinha conhecido em sua vida. Ela não estava ali apenas pelo sexo, Momo parecia estar atrás de companhia e Dahyun entendia completamente aquilo. Durante todo o resto daquela noite, Momo e Dahyun apenas ficaram juntas, claro que em alguns momentos, existiram sexo, porém sempre eram feitos com cuidado, principalmente da parte de Momo que mesmo sabendo que Dahyun era uma garota de programa, não a via como a maioria dos alfas daquela região, apenas como um pedaço de carne.

Já passava das seis da manhã quando alguém passou batendo nas portas, indicando que os clientes que haviam solicitado pernoites deveriam se retirar. Momo acordou nesse exato momento, encarando Dahyun assustada que logo lhe explicou o que acontecia em seguida.



— Espero que tenha gostado. — Sussurrou Dahyun assim que Momo terminou o banho.



A alfa havia saído do banheiro com a toalha enrolada em seu corpo e apenas devolveu o sorriso que Dahyun havia lhe oferecido.



— Não acho que posso dizer que gostei. Fui muito além disso. Foi muitas coisas e acho que algo mudou em mim. — Arfou Momo.



Dahyun a encarou confusa. O que a alfa queria dizer com aquilo? Ao perceber a confusão no olhar dela, Momo decidiu enquanto se vestia corrigir qualquer ponto que havia ficado incompreensível.



— Eu nunca fiquei com garotas de programa antes. Para mim, a simples ideia de contratar uma garota de programa era asqueroso. Claro, não pela profissão, mas pelo fato que não entendia o motivo de alguém pagar por sexo. Eu tinha um alto preconceito, mas isso mudou hoje.



— Bom, nem todas as garotas que você contratar serão como eu. — Advertiu Dahyun se aproximando da alfa.



Momo terminou de vestir suas roupas em silêncio. Por mais que a alfa fosse ingênua para o mundo que havia sido acabado se lhe ser apresentado, ela não era totalmente inocente. Momo sabia que cada garota de programa era única, pois cada uma tinha uma história para estarem ali, e provavelmente um trauma de outros alfas que frequentavam aquele lugar.



— Sei disso, por essa razão queria que me falasse os dias em que trabalha aqui. — Pediu Momo.



— Eu trabalho dia sim e dia não, não é algo fixo, Momo.



— Então hoje você descansará, certo?



— Sim Momo, por que a pergunta?



— O que acha de sair comigo? Apenas para nos conhecermos melhor? Em um almoço ou em um jantar? — Convidou Momo torcendo para que a ômega escolhesse não apenas uma, mas as duas opções.



— Você nunca transou com uma garota de programa, não é? Eu não posso sair com os clientes, apenas de noite.



— Então o que acha de um jantar? — Insistiu Momo não se dando por vencida.



— Venha amanhã à noite, então veremos. — Sorriu Dahyun dividindo com a alfa um último beijo.



Antes que a alfa intensificasse ainda mais seus beijos, a batida na porta fez com que Dahyun afastasse a empresária.



— Sua hora chegou, te esperarei amanhã à noite, quem sabe você não consiga me contratar  antes de qualquer cliente.



Momo respirou fundo frustrada. Como era possível que entre tantas pessoas, seu coração tivesse errado todas as batidas por uma garota de programa? A alfa saiu do quarto de Dahyun se sentindo completamente diferente, e por alguns minutos a alfa andou pelos corredores de cabeça baixa como que procurando a saída para aquele sentimento vazio que estava sentindo.



— Que cara é essa? Por acaso teve uma péssima experiencia? — Provocou uma voz bem conhecida pela japonesa.



— Sana, será que podemos conversar?



— Agora? Eu tenho que fazer alguns balancetes e...



— Eu pago o seu café da manhã, Sana.



— Bom, então nesse caso, o que estamos esperando? — Riu Sana arrastando Momo para longe daquele lugar. 

Best Of Me - Dahmo (ABO Momo G!P)Where stories live. Discover now