Capítulo 01

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☀︎︎ 𝑃𝑟𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑢𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑣𝑜𝑐̧𝑒́ 𝑓𝑜𝑖 𝑜 𝑠𝑜𝑙.

• O sol começou a nascer na cidade de París e os raios solares entraram pela a janela do quarto da Mestiça a acordando.

- Por que eu sempre esqueço de fechar a janela? - resmungou se levantando de sua cama.

- Porque você é a Marinette. - Tikki disse saindo voando da sua mini cama. - Bom dia Mari! - a pequena Kwamin deu um beijo na testa da portadora.

- Bom dia Tikki. Que dia é hoje?

- Dia dos heróis. - a pequena vermelhinha sorriu.

- Hoje faz cinco anos em que derrotamos o Monark... - a mestiça comentou lembrando do ocorrido.

- Cinco anos de paz em Paris. - Tikki completou.

- É?! - a mestiça fez uma expressão triste.

- O que foi?

- Você sabe. - deu um suspiro. - Mas não vamos falar disso agora.

- Tá bom. - Tikki sorriu fraco.

- BOM DIA MARINETTEEE!!! - os outros Kwamins entraram no quarto da mestiça em um alvoroço.

- Marinette estamos com fome. - disse Pólen. - Tentamos fazer o nosso café da manhã mas não deu muito certo. - a mestiça olhou sério para os outros Kwamins.

- Vocês bagunçaram a minha cozinha de novo? - como um coral eles responderam juntos.

- SIM!!!

- Quantas vezes eu já falei pra vocês que esperem eu acordar, para eu poder dá comida a vocês.

- Em nome de todos, eu peço desculpas e prometemos não fazer mais. - Sass se desculpou.

- Você sempre diz isso e todo dia acontece a mesma coisa. - a mestiça respondeu e em seguida ficou pensativa.

Não dava mais para cuidar de todos os Kwamins sozinhas, eles não eram crianças mais faziam bagunça de crianças e sempre arrumava encrenca. E é que o Plagg estava com o Cat Noir, se não ela já teria perdido os únicos neurônios que tinham.

- Eu preciso arrumar uma solução pra isso. Mas depois, agora tenho que dá comida pra vocês e ir me arrumar pro trabalho.

A mestiça já tinha terminado a faculdade e conseguiu abrir uma loja com as suas próprias roupas, a loja ainda era pequena pois estava no começo, porém ela conseguia ter um bom lucro, que dava para pagar o aluguel do seu apartamento e pagar suas contas. Faziam um ano que tinham saído da casa de seus pais e estava feliz por está realizando os seus sonhos.

O Adrien? Ela nunca conseguiu se declarar para ele e quando ele foi embora para New York, ela o esqueceu de vez. Ou era o que pensava.

[...]

- E é isso pessoal. Usem o meu cupom com 50% de desconto e faça seu pedido ainda hoje. - disse Alya terminando de gravar uma publicidade pra loja da Mari. - Ficou bom?

- Ficou ótimo! Como sempre. - a mestiça sorriu colocando o celular em cima da bancada. - Obrigada por está me ajudando.

- É pra isso que serve as amigas. - Alya sorriu. - Você vai para a festa a noite?

- Eu não sei Alya. Tenho tanta coisa para fazer. - Alya olhou sério pra ela.

- Ah não Mari, você sempre inventa a mesma desculpa. E o pessoal da escola vai está tudo lá e esse é um momento legal para encontrar com os nossos amigos né?

- Concordo com você Alya. - Tikki apareceu no campo de vista delas. - E Marinette você tem que sair com seus amigos, faz tempo que você não faz isso.

- Até você Tikki?

- Sim!

A mestiça olhou pra elas e deu um suspiro derrotada.

- Tá bom. Eu vou.

- Ebaaa!!! - Alya e Tikki comemoraram e Marinette sorriu.

- O que eu perdi? - elas se viraram para a porta da loja e sorriram quando viram quem era.

- Luka! - a mestiça saiu correndo para abraça-lo. - Que saudades.

- Eu também estava com saudades de você Mari. - desfez o abraço. - Como você cresceu heim. - brincou bagunçando os cabelos dela.

- Bobo! - ela deu um soco de leve no braço dele e ajeitou o cabelo que ele bagunçou.

- Que bom te ver Alya e Tikki.

- Bom de te ver também Luka. - disse Alya.

- Também é bom te ver Luka. - disse Tikki. - Como foi a viagem?

- Maravilhosa e vou contar tudo a vocês depois.

- Luka, você pode dá uma mãozinha pra Mari aqui na loja pois tenho que resolver umas coisas da festa? - Alya perguntou já arrumando suas coisas na bolsa.

- Claro. - o azulado respondeu sorrindo.

- Vejo vocês à noite na festa. Não se atrasem. - ela disse olhando sério pra Marinette que ainda não tinha perdido o costume de chegar atrasada nos locais.

- Vou tentar. - a mestiça respondeu e Luka riu pois Alya fez uma cara feio pra amiga. - Brincadeira Alya, eu vou chegar no horário.

- Tá bom. - Alya respondeu e em seguida saiu da loja.

- Em que posso ajudar a senhorita?

- Me ajuda a colocar essas coisas nas prateleiras. - apontou para a caixa que estava no chão.

- Tá bom.

Eles começaram a arrumar as coisas nas prateleiras e colocar as roupas penduradas nos cabides.

- Como foi viajar com o seu pai? - Mari perguntou.

- Foi legal, ficamos bem próximos nos últimos dias e agora que o Monark foi derrotado, eu já posso voltar a morar em París.

- Mas já faz tempo Luka que ele foi derrotado.

- Eu sei, mas queria aproveitar mais tempo com o meu pai. - sorriu.

- Entendo. - a mestiça sorriu sem mostrar os dentes. - Posso te pedir um conselho?

- Todos os que você quiser. - ela sorriu.

- Tá bom então. Eu não sei o que fazer sobre os Kwamins, eles são muitos e dão muito trabalho e como uma mãe quer um pouco de descanso do seu filho. Eu tô precisando disso. - ele riu.

- Entendo. Deve ser muito difícil cuidar de todos eles sozinha. Mas por que você não deixar eles com os portadores deles?

A mestiça parou o que estava fazendo para pensar.

- Acha que é uma boa ideia?

- Sim! Você sabe que eles são de total confiança e que agora sem o Monark já não há perigo.

- É verdade. Vou pensar nisso, obrigada Luka.

- Não foi nada. - sorriu.

[...]

A noite estava estrelada e a Lua estava grande e brilhante, a cidade estava toda enfeitada com os balões dos heróis. E a mestiça apreciava essa bela visão pela a varanda do seu apartamento.

- Marinette você não vai se arrumar?

- Vou, mas antes eu preciso fazer uma coisa. - antes de Tikki protestar a mestiça se transformou em Ladybug e saiu pela a sua varanda.

Saiu jogando seu ioiô pelos os prédios até chegar na Torre Eiffel.

Ficou olhando a vista da cidade dali de cima e lembrou dele, já faziam seis anos em que ele foi embora e que ficou sem notícias nenhuma dele, sentiam tanta falta do seu parceiro que seu peito chegava a doer só de pensar nele.

- Que saudades de você meu chaton. - disse enxugando uma lágrima que tinham rolado pelo o seu rosto.

- Também estava com saudades...

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