Capítulo 03

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• Além de ficar surpresa com a pergunta loiro a mestiça ficou vermelha de vergonha.

— Desculpa ser tão invasivo. É que eu não queria que ficasse um silêncio constrangedor entre nós.

— Tudo bem. — a mestiça sorriu sem mostrar os dentes. — E respondendo sua pergunta, não, eu não tenho.

— Que bom. — ele sorriu.

— E você, o que tem feito nos últimos anos?

— Terminei a faculdade de administração e agora tenho que assumir a empresa do meu pai. — ele deu um suspiro.

— Entendi. E sua mãe como está?

— Ela está bem. Só sentindo muito falta do meu pai.

A mestiça engoliu em seco.

— Não deve ser fácil perder o marido. E você senti muito falta dele?

— Muita. As vezes esqueço que ele... — a mestiça o interrompeu.

— Com o tempo a dor vai diminuir.

— É. — a música terminou. — Vem comigo? — ela concordou com a cabeça e ele segurou na mão dela a guiando para o terraço do prédio.

Eles ficaram conversando por alguns minutos no terraço e depois voltaram para se encontrar com Nino e Alya.

[...]

No dia seguinte a mestiça acordou cedo e foi preparar o café da manhã dos Kwamins.

— Caiu da cama Marinette? — Tikki perguntou assim que entrou na cozinha.

A mestiça a olhou séria.

— Não, só acordei cedo mesmo.

— Acho que dançar com o Adrien ajudou você. — Tikki brincou.

— Não começa Tikki. — a mestiça tirou os biscoitos do forno e os colocou em cima da mesa. — Tenho um monte de coisas para resolver e não posso pensar em relacionamentos.

— Hurum. — a pequena Kwamin pegou um biscoito e comeu.

— Cadê os outros Kwamins que ainda não... — foi interrompida por vários serzinhos flutuantes que entraram o local.

— Bom dia Marinette!!!

— Bom dia Kwamins. — a mestiça respondeu sorrindo. — O café da manhã já está pronto.

— Ebaaa!!! — os pequenos seres comemoraram.

— Tem biscoitos para todos. Não briguem por comida, vou me arrumar para ir pra loja.

— Tá bom Marinette. — disse Bark.

— Kalki você pode fazer um favor pra mim? — Marinette perguntou.

— Claro.

— Leva pro Cat Noir esse bilhete por favor. — ela tirou o bilhete do bolso da calça e entrou pro Kwamin.

— Pode deixar guardiã.

Marinette subiu para o seu quarto e foi se arrumar, depois de pronta foi para sua loja e deixou Tikki cuidando dos outros Kwamins.

Do outro lado da cidade em uma certa mansão estava Adrien Agreste se arrumando para o seu primeiro dia como CEO das Agrest's.

— Como estou? — perguntou pro Kwamin.

— Um gato. — Plagg respondeu.

— Você não ajuda né? — Adrien penteou os cabelos para atrás. — Quero saber se está muito formal ou simples?

— Adrien! — sua mãe o chamou e bateu na porta.

— Entra mãe. — Plagg se escondeu e Emilie entrou no quarto.

— Bom dia filho. — a loira deu um beijo na bochecha do filho.

— Bom dia mãe. — ele sorriu. — Como estou?

— Formal de mais. — ele suspirou e ela riu. — Não precisa colocar seu cabelo pra trás, você combina mais com ele meio bagunçado.  — assanhou o cabelo do filho e ele riu. — Assim está melhor. Estava parecendo seu primo Félix.

Adrien riu.

— Falando nele, ele disse que chegaria hoje junto da tia Amelie.

— Sua tia mandou mensagem dizendo que já estão chegando. — a loira sorriu. — Vim te chamar para tomar café.

— Eu já vou mãe.

— Tá bom meu filho. — Emilie saiu do quarto deixando Adrien sozinho novamente.

— Senhor Cat Noir! — Kalki apareceu no quarto do loiro.

— Oi Kalki.

— A guardiã me pediu para te entregar isso. — Estendeu o bilhete para o loiro que o pegou.

— Obrigado.

Da mesma forma que Kalki entrou no quarto ele saiu.

— O que tem aí?

— Vou ver agora Plagg. — Adrien abriu o bilhete e leu.

" Cat Noir me encontra hoje às 20:30 na torre Eiffel, preciso falar com você."

— Ela quer me ver. — Adrien sorriu.

— Na verdade, ela que ver o Cat Noir.

— Dá no mesmo Plagg. Eu sou o Cat Noir. — Adrien deu uma revisada de olho e saiu do seu quarto indo tomar seu café da manhã com sua mãe e Natalie.

[...]

O dia foi bem corrido tanto para Adrien como para Marinette, o loiro teve muitas reuniões naquele dia e estava louco pra chegar em casa, tomar um banho e descansar um pouco antes de ir ver sua Lady. A mestiça também estava louca pra chegar em casa e descansar, mas acabou que teve um probleminha na loja e o que a fez demorar ainda mais pra chegar em casa.

Quando chegou em casa já era quase 20:30, saiu correndo tomar um banho antes de ir se encontrar com o gatinho.

Quando chegou na Torre Eiffel ele já estava lá sentado no chão.

— Boa noite Cat Noir. — ela se sentou ao lado dele.

— Pensei que você não viria. — ele comentou. — O que seriam uma pena já que eu passei na padaria dos Dupains e comprei alguns salgados.

— Sério? — os olhos da mestiça brilharam quando ele mostrou a sacolinha com as guloseimas dentro e o seu estômago roncou a deixando vermelha.

Cat Noir riu.

— Parece que eu adivinhei que você estava com fome. — ele entregou a sacolinha pra ela.

— Obrigada. — sorriu e em seguida começou a comer.

— Já estava com saudades de mim my Lady? Por isso queria me ver? — Ladybug quase se engasgou com o comentário do gatinho.

— Cof, Cof, Cof — Ladybug tossiu e Cat Noir riu. — Você não tem jeito mesmo né? — ele sorriu ladinho. — Mas tenho que confessar, que senti muito falta até dos seus flertes.

O comentário dela só fez aumentar o ego do gatuno.

— Você não consegue viver sem mim, my Lady. — ele se próximos dela quase a beijando e ela o empurrou sua cabeça para trás o afastando.

— Voltando ao assunto. Eu queria falar algo sério com você.

— Pode falar.

— Eu andei pensando muito sobre isso e decidi que eu não quero mais ser a guardiã dos miraculous. — Cat Noir arregalou os olhos.

— Como?

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