Capítulo 14

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6 anos atrás

— Parece que o Monark está mais fraco, a cada dia está mais fácil de derrotar os akumatizados. — Ladybug comentou.

Os dois heróis estava sentados em algum telhado de alguém, depois de uma luta com um akumatizado.

— É.

Ladybug achou estranho a resposta do gatinho, na verdade ela achou estranho hoje ele está tão quieto mau falou com ela a luta toda. Sem gracinhas e sem flertes.

— O que foi? — ela o olhou nos olhos dele e percebeu que ele estava triste.

— Ah? — ele saiu dos seus pensamentos. — Falou alguma coisa?

— Em que mundo você está Cat Noir? Tô te achando tão distante hoje, aconteceu alguma coisa?

Ele deu um suspiro.

— Eu vou te entregar o meu miraculous.

Ladybug arregalou os olhos.

— Como?

Eu vou ter que sair de París, e você vai precisa de um novo portador para o meu miraculous.

— Você não pode fazer isso Cat Noir. — Ladybug disse com os olhos cheios de lágrimas.

— Mas eu tenho que fazer. A não ser que você deixe eu revelar a minha identidade secreta.

— Não, isso não. É perigoso demais.

— Então o único jeito é eu te entregar o meu miraculous.

— Você não pode fazer isso Cat. Você é o melhor parceiro e amigo, não quero que vá.

O coração do gatinho apertou, ele não queria deixá-la mas seu pai já tinha tomado uma decisão e ele não poderia fazer mais nada.

Só pelo um momento ele queria ser livre, poder enfrentar o pai e viver sua vida como um adolescente normal.

— Eu também não quero ir Bagboo. — ela sorriu sem mostrar os dentes. Faziam um tempão em que ele não a chamava com esse apelido. — Não quero ficar longe de você.

— Gatinho... — as lágrimas começaram a rolarem pela a face da heroína e o gatinho as limpou.

— Não chora por favor. Isso parte ainda mais o meu coração.

Ela deu um suspiro.

— Você pode vim toda vez que eu precisar de você. Pode usar o AstroCat. Só por favor não deixar de ser o Cat Noir pois não vou conseguir arrumar outro pra ficar no seu lugar.

— Sim é assim que você quer. Pra mim, tudo bem. — ele sorriu. — Mas saiba que vou demorar um pouco pra voltar para París.

— Eu vou está te esperando. — ela sorriu. — Você já vai quando?

— Amanhã.

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