Capítulo 02

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• Ladybug virou-se em um pulo pronta pra atacar mas abaixou a guardar quando viu quem era a pessoa.

— Gatinho! — correu e pulou no pescoço dele em um abraço de urso. — Que saudades.

Cat Noir sorriu abraçando ainda mais a heroína.

— Também estava com saudades de você my Lady. — desfez o abraço. — Como está as coisas por aqui? E você como está?

— Paris agora está em paz. E eu estou bem. — sorriu. — E você como está? Se divertiu muito aonde quer que você estava?

— Estava solitário sem minha Lady, e lá não estava divertido como você pensa. — ela riu e deu um soco de leve no ombro dele.

— Que mentira Cat Noir. Tenho certeza que deve ter arrumado algumas gatinhas por lá, seu gato de rua. — ela brincou e ele gargalhou.

— Ninguém nunca vai substituir o seu lugar my Lady. — ele pegou na mão dela e beijou.

— Gato bobo. — ela puxou a mão. — Como sabia que eu estava aqui?

— Vi quando você pulou de um prédio para o outro. E você o que venho fazer aqui? Matar a saudades do seu gatinho?

Ela deu uma revisada de olho.

— O tempo passou mas você não mudou nada né? Quando vai parar de ser convencido?

Ele aproximou o seu rosto do dela quase a beijando.

— Nunca, faz parte do meu charme. — ele se afastou dela e a heroína soltou a respiração, que nem tinham percebido que estava segurando.

— Bobo! — balançou a cabeça para afastar alguns pensamentos que vieram em sua mente. — Então, vim aqui para espairecer um pouco. Tenho tantas coisas pra resolver.

— Se quiser, posso dá uma patinha. — ela riu.

— Obrigada! Mas vou deixar pra depois porque eu me lembrei que preciso ir a um lugar. — Ladybug colocou a mão na cabeça. — Ela vai me matar. — Cat Noir riu pelo o desespero da heroína. — te vejo depois Cat.

— Vou está esperando. — Ladybug sorriu e em seguida jogou seu ioiô saindo pulando pelos os prédios e sumindo do campo de vista de Cat Noir.

O mascarado sorriu bobo vendo ela partir.

Ele lembrou que também tinha algo para fazer e então pulou o prédio com o seu bastão.

O herói desceu em um beco onde não tinha ninguém e voltou a sua forma civil entregando um pedaço de queijo para o pequeno Kwamin esfomeado.

— Hummm... Meu precioso. — disse Plagg já saboreando o queijo.

— Vamos logo Plagg!

Adrien tinham chegado em Paris na manhã daquele dia e só Nino sabia disso e o convidou para a festa do dia dos heróis, o que era uma ótima oportunidade de reencontrar os antigos colegas da escola.

Ele entrou no hotel dos Bourgeois onde aconteceria a festa, mostrou seu passe vip e subiu para o salão de festas.

Viu Nino em uma mesa com duas garotas que deduziu ser Alya e Marinette já que Nino sempre estava com elas, ele se aproximou da mesa e os cumprimentou.

— Oi pessoal!

— E aí Brother. — Nino se levantou e foi  abraçar o amigo. — Que saudades cara. — desfez o abraço.

— Oi Adrien como você está? — Alya perguntou.

— Estou bem Alya e você?

— Também. — sorriu gentil.

Marinette se virou para vê-lo e quando o viu sentiu todo o seu corpo se estremecer, seu coração bateu mais forte e suas pernas ficaram bambas, sentiu o ar até faltar, seu corpo não respondeu por alguns segundos. Ela nunca pensou que depois de tanto tempo ele ainda mexeria com ela, ela pensou que tinham esquecido de vez e que quando o visse novamente não iriam se sentir como uma adolescente boba apaixonada.

Alya percebeu e deu um chupe por debaixo da mesa tirando a mestiça do seus desaveios.

— Ah! Oi Adrien como vai? — o loiro sorriu admirando a beleza da azulada.

Como ela está linda. — pensou ele.

— Vou bem e você?

— Que bom, também estou bem. — ela sorriu e agradeceu por não ter gaguejado na frente dele.

— Adrien senta com a gente. — disse Nino.

— Se não se importarem.

— Claro que não. — Marinette respondeu.

— Tá bom. — ele se sentou á mesa junto com os amigos.

Adrien e Nino começaram a conversar sobre os acontecimentos. Alya chamou a mestiça para ir ao banheiro junto com ela.

— Aonde você estava? — Alya perguntou assim que entraram no banheiro.

— Eu só fui dá uma volta. — Marinette se aproximou da pia e ligou a torneira jogando água no rosto.

— Amiga você mau se arrumou. Parece que pegou a primeira roupa que achou no guarda-roupa. — Alya a olhou séria e a mestiça deu uma risada nervosa pois era isso que tinham acontecido.

Tinha entrado no seu apartamento e pegou a primeira roupa que tinham achado no guarda-roupa que era uma vestido vermelho longo um pouco aberto na perna direita, amarrou o cabelo em um rabo de cavalo e saiu correndo para o hotel.

— Sabia que isso iriam acontecer e por isso trouxe a minha maquiagem na bolsa. — Alya começou a tirar a maquiagem da sua bolsa.

— Você sabia que ele vinham?

— Não, também fiquei surpresa. — Alya começou a maquiar a mestiça. — E também fiquei surpresa vendo você quase babando por ele, depois de jurar que já o tinha o esquecido.

— Eu o esqueci. Não entendi o porquê do meu corpo ter agido daquela forma.

— Hurum sei.

— Tô falando sério. — a mestiça a olhou séria pra amiga. — Mas eu não resisti ao ver aquele rostinho lindo dele, não sabia que poderia ficar mais lindo. — Alya riu.

— É, acho que sua paixonite por ele voltou.

— Claro que não. — Alya a olhou com uma cara de; me engana que eu gosto.

— Pronta. — Alya terminou a maquiagem. — E solta esse cabelo.

— Não, ele vai pensar que eu soltei só por ele.

— Amiga, os homens são lerdos e o Adrien ainda mais, então, ele não vai perceber que você estava com o cabelo preso.

— Será?

— Confia.

As mulheres voltaram para a mesa onde os homens estavam.

— Alya quer dançar comigo? — Nino perguntou.

— Claro meu amor. — Alya respondeu sorrindo.

Nino estendeu a mão para a morena que segurou na mão dele e em seguida saíram para o meio do salão dançar.

Marinette ficou sem jeito e o loiro coçou a nuca também demostrando que estava sem jeito.

— É, quer dançar?

A mestiça sorriu.

— Sim. — Adrien se levantou e pegou na mão da mestiça a guiando para o meio do salão.

— Se me permite? — ele disse antes de segurar a cintura da mestiça e ela colocar a mão no ombro dele e começarem a dançar.

No começo da música eles ficarem em silêncio, Marinette estava com um pouco de vergonha por está tão próxima do loiro. E o loiro estava agoniado com o silêncio entre eles e por isso decidiu perguntar qualquer coisa só pra não ficar o silêncio desconfortável.

— Marinette você está namorando?

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