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- Mamãe, eu posso pedir algo de presente de natal?-maiara perguntou, fazendo sua māe lhe fitar.

-Querida, não posso comprar mais nada
agora, já é quase meia noite. - Sua mãe
informou enquanto comia.

- Não, mamãe. Não é nada que precise
comprar.

- Então diga, querida.

-- Posso mostrar meu quarto para a lila?
O James está aqui hoje, ele pode me levar lá em cima.-- marilia, que limpava o canto de sua boca com o guardanapo olhou
surpresa para maiara.

- Eu fiz certo em nāo comer nada durante
o dia. Isso aqui está uma delícia. -Lucas
mencionou, alheio às pessoas na mesa.

- Já terminaram de comer, hm? Então, sim,
querida. Podem ir, - almira disse, chamando James no momento seguinte. - Marília, só se certifique de descerem antes da meia noite para abrirmos os presentes.

- Pode deixar comigo. - Ela disse, vendo
James adentrar a cozinha e começar a
empurrar a cadeira de maiara até a escariada sala.

A garota se levantou e viu mateo
sussurrar algo que a fez enrubescer:
- Tchuneves, -- O rapaz sibilou sem que a
mãe da garota pudesse ver. Ele ergueu seu
corpo, simulando uma investida em alguém e logo tremeu os dedos no ar, como se estivesse masturbando uma muher.

Marília ignorou a ação estúpida e indecente de seu amigo, até porque sabia que ele estava apenas brincando, e seguiu maiara e James, pedindo licença antes de sair da cozinha. o homem embalou maiara nos braços e a levou escada acima, a colocando na cadeira de rodas que tinha no piso superior.

- Obrigada, deixa que daqui eu consigo. -
Marília disse gentilmente, fazendo o homem assentir e voltar para a sua refeição.

- E na útima porta, lila. - maiara
explicou, apontando para o fim do corredor.

- Sim, senhora. - Marília brincou, rindo.

-E senhorita, lila. Eu não sou casada. -
Maiara disse e Marília riu, chegando ao fim
do corredor.

Maiara empurrou com a mão a porta branca e os olhos de marília se encantaram como que viram.

Havia pequenas fadas de gesso
para todos os lados. Sobre sua cama havia
as que se sustentavam por um pequeno fio
de Nylon transparente, dando a sensação
de que voavam. O tilintar dos metais
pendurados que se esbarravam pelo vento
que provinha da janela aberta s0ou como
melodia para Marília. A sensação de que
havia entrado no mundo do Peter Pan, no
mundo dos sonhos, era bem real.

-O seu quarto é incrível. - Marília comentou completamente embasbacada com tudo.

- Eu gosto muito de fadas. - Ela confessou,
entrelaçando seus dedos com os de marília
quando a menor parou ao seu lado.- Você
se parece com elas.-0 pescoço de marília,
na mesma hora, se virou de encontro comn
Maiara, surpresa demais ao ouvir aquilo.

- Pareço?- Perguntou, vendo maiara
assentir e puxar seu braço. A menor
entendeu o recado e se inclinou, colocando
as duas mãos, uma de cada lado, no apoio
braçal da cadeira de rodas de maiara.

- Sim.- maiara disse, levando sua mão
aberta até o rosto de marília e acariciando. -
A sua pele é macia igual a delas parece ser.
- Disse pondo toda a atenção de seus olhos
nos traços de marília. - E você é fisicamente delicada e meiga igual elas.

- Uau.- Marília sentiu-se completamente
lisonjeada.

- Ea sua voz é doce. - Disse suspirando. - E
os seus olhos são cativantes. Você só não tem asinhas, mas eu acho que você cortou elas para enganar todo mundo. - Disse franzindo o cenho. - Sabe mais o que eu acho, lila?

- Não. O quê? - Marília perguntou sorrindo.

- Que você é uma fada disfarçada. - Disse
acariciando o rosto de marília, presa demais à beleza inegável da garota. - E que você apareceu na minha vida e jogou seu pózinho mágico de fada em mim e por isso eu acordei.

- Você acha mesmo isso? -- marilia
perguntou sorrindo, extremamente
encantada com as palavras de maiara.

- Sim. Você é a minha fada. A fada lila.

-marilia riu graciosamente. Maiara a via
de uma maneira tão pura e linda que foi
impossível não se serntir transbordando
emoção.

- Meu coração é fraco demais para aguentar tanto elogio de você. -marilia  brincou rindo.

- lila, me conta uma estória de pirata?
-maiara pediu, fazendo dois "O's" com as
mãos e as levando aos próprios olhos, como se fosse um binóculo.

- Acho que não conheço nenhuma assim.
- marilia disse. - Vem, vou te ajeitar na sua
cama para você ficar mais confortável. -
Dito isso. fechou a janela. Dois estava muito
frio e empurrou a cadeira de rodas até a
beira da cama. Ela levantou maiara nos
braços, a colocando sobre cama. A maior se arrastou até o cantinho e franziu o cenho.

-Ops. Eu não deveria querer ouvir histórias.
- Disse com a expressão repleta de culpa.

- Tem uma onde marília é pirata, mas em só uma parte da estória.

- Por quê?- maiara perguntou
curiosamente.

- Porque é uma estória sobre reencarnações. Se chama "O amor nunca morre."- Explicou, se sentando na cama.

- Deita aqui, lila. Já falei que gosto de você pertinho. -- maiara disse e Marília sorriu, obedecendo-a. Deixou apenas seus pés para fora da cama e se recostou na cabeceira, tendo maiara se encostando em seu corpo.

- Melhor assim?- Marília perguntou e viu
Maiara assentir.

-Onde você aprendeu tanta estória?-
Maiara perguntou.

- Eu nunca tive tantos amigos, nunca fui
muito sociável, então passava todo o meu
tempo estudando ou lendo por hobby.

- Oh!- maiara expressou. - lila, a mamãe
vai brigar comigo. - maiara disse, coçando
Os olhos.

- Por quê?

- Porque eu estou com sono. Não vou
aguentar meia noite. - Disse, bocejando no
momento seguinte. Marilia se esquivou dela e retirou os seus sapatos, fazendo o mesmo consigo mesma.

- Vem aqui. - Marília chamou assim que se
deitou de vez na cama. Maiara não hesitou
em se aconchegar nos braços da garota,
afinal ela adorava estar ali.

Você vai ficar aqui comigo?- maiara
indagou, fechando os olhos ao sentir o
carinho de marília em seus cabelos.

- Assim que você dormir eu chamo a sua
mãe para vir vestir roupas mais confortáveis em você, - Marília disse.

- Dorme comigo hoje? - maiara pediu.

- Não sei se devo. -- marilia disse
verdadeiramente.

- Eu peço para a mamãe como presente
de natal. -- Disse, se forçando a manter-se
acordada.

- Pensei que já tivesse pedido para eu
conhecer o seu quarto.- marilia disse rindo,
jamais cessando suas carícias.

- Dormi por quatorze anos, lila. Tenho
mais treze pedidos de natal - maiara disse,
fazendo Marília gargalhar.

- Muito bem pensado.- Ela disse
suavemente, depositando um beijo na testa
de maiara.

- Você não vai descer para abrir os
seus presentes?- maiara perguntou, se
aconchegando melhor sobre o corpo quente de marília.

- Meu melhor presente de natal é poder
passar um tempinho com você.- Sussurrou,
sentindo maiara suspirar sobre si.

- Boa noite, lila. -maiara sussurrou,
totalmente dopada de sono. - Feliz natal
para a minha fada. --marilia sorriu
bobamente.

- Boa noite, mai. - Retribuiu. - E feliz natal
para a minha princesinha.

Em Um Piscar de olhos....[mailila]Onde histórias criam vida. Descubra agora