Capitulo 11

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Vi confusão e surpresa atravessar seu rosto,ele não se moveu nem disse nada mas vi em seus olhos escuros que estava indeciso em como deveria agir.

    — Perdoe-me!— falei.— eu ...eu não sei o que me ocorreu para fazer tal coisa, normalmente não sou assim e também não sou uma mulher facil.— meu rosto queimava e eu tentei olhar para o lago desejando que a terra se abrisse e eu pudesse me esconder tamanha era a vergonha.

          — Não precisa perdir perdão!sei que não é este tipo de mulher.— disse ao segurar meu queixo com delicadeza.— olhe para mim,o que lhe direi pode ate de alguma forma lhe parecer um atrevimento e se depois de ouvir não quiser mas me ver eu a entenderei,desde a primeira vez que a vi senti algo diferente mas tudo indicava que seria comos tantos outros que chegaram ate aqui com com um proposito e logo desistiram perante as dificuldades, quando a vi naquela carroça e como se preocupou com meu filho que chorava de fome isso mexeu comigo e as ultimas semanas apenas mostraram de você não desistiria por nada,foram provas de que eu poderia realmente confiar em você,nunca antes senti tanta necessidade em ter os mesmos privilegios dos bilagàana para esta a sua altura,para merece-la,apenas tive receio de falar-lhe,as diferenças entre nos impõe limites que aos olhos da sociedade la fora parece impossivel de se acontecer,ha riscos que podem ser inrreparaveis.— ele falava diferente de todas as vezes que estivemos juntos,e cada palavra sua eram como um balde de agua fria trazendo-me de volta a realidade em que viviamos,mesmo assim eu ainda teimava em tentar achar uma solução diante da sentença da qual eramos refens.— pensei que se a ignorasse a cada vez que estivesse por perto logo se afastaria,mas você continuou insistindo diante da minha recusa.

         — Não diga mas nada!— o calei pondo um dedo sobre seus labios.— logo não nos veremos nunca mas e tudo o que restará serão lembranças do que poderiamos ter feito e não o fizemos,somos donos de nos mesmos e podemos fazer o que quisermos,tenho trinta anos, não sou mas uma mocinha,nos bailes sou a solteirona sempre sentada ao lado das matronas, não irei me casar,podemos nos permitir aproveitar este momento sem medo do que vira no futuro,permita-me ser sua hoje,deixe-me guardar apenas essa lembrança,para mim sera algo precioso a me aquecer nas longas noites de inverno que futuramente virão.— indo muito mas alem do que ja havia me permitido apanhei sua mão e depositando um beijo terno sobre a pele morena e a coloquei sobre meu seio.— Faça amor comigo, não faremos promessas,seremos somente eu e você.—seus olhos capturaram os meus e vi desejo neles,sua respiração entrecortada era a confirmação de que precisava,compartilhavamos do mesmo querer,apenas não eramos corajosos o suficiente para assumir o peso de se entregar a Paixão que nos consumia.

       — Está certa do que quer?— perguntou em voz baixa e grave.— não terá volta.

        — Nunca antes estive tão certa de algo.— respondi momentos antes de ele tomar minha boca na sua em um beijo primitivo e quase selvagem,meu corpo inteiro queimava de desejo se resumindo apenas aquele corpo moreno sobre mim.

          
         Eu vestia muitas camadas de roupas e derrepente apenas beijos não eram o suficiente para nos satisfazer, deixando uma trilha de beijos quentes pelo meu pescoço e logo chegou ao meu decote que com habilidade foi desfanzendo cada nó do corpete simples que eu usava,cada peça foi retirada com paciencia fazendo uma doce demora em relação ao que viria,quando me  vi emfim livre de tudo e apenas tinha meus cabelos presos em um elaborado penteado ele fez uma pausa para percorrer com o olhar toda a extensão de pele amostra.

     — Você é linda!— foi a unica palavra que eu entendi pôs em cada caricia e em cada beijo suas palavras eram em sua lingua nativa.

           Ele não vestia muita roupa o que foi rapido para que se despisse das desgastadas peças,quando tomou um dos meus seios em sua boca gemidos de prazer sairam de meus labios,eu podia sentir seu membro quente e ereto entre minhas pernas e a cada caricia mas e mas a necessidade de te-lo se fazia insupportavel,correndo meus dedos por cada centimetro da pele morena,pelos cabelos longos e negros,pelo rosto um tanto magro mas que não deixava de ser belo com aquela mistura perfeita.vendo a minha urgencia em cada vez que meu quadril se elevava em direção ao seu ele se posicionou dando pequenas pinceladas.

  
        — Você está tão molhada,esta pronta para mim.— disse com a voz rouca e com cuidado iniciou a penetração enquanto com os dedos fazia massagens eroticas no pequeno botão que nunca imaginei que em toda minha vida pudesse sentir tantas sensações das mas variadas ao ter aquele pequeno ponto acariciado,a cada centimetro que era introduzido mas eu segurava com força em seu antebraço,uma leve dorzinha como um beliscão fez com que soltasse um grito e um ardor repentino tomasse aquela região que logo com estimulos mas rapidos enquanto ele se mantinha parado e com palavras em sua lingua nativa deixava beijos por meu rosto fazendo com que a dor repentina desaparecesse e no lugar uma nova necessidade surgisse agora que com movimentos cuidadosos nos amavamos em sincronia,seus movimentos se tornavam cada vez mas intensos e firmes a cada minuto,nossos corpos molhados de suor faziam jus ao momento que compartilhavamos, naquele momento existia apenas nos dois donos de nossas vontades e que faziamos amor sem culpa deixando que o climax nos tomasse em um gemido alto de puro prazer minha região intima pulsava ao redor de seu membro que em uma investida poderosa tambem atingiu seu prazer derramando sua semente em solo fertil.
              Permaneceram ali abraçados por um tempo enquanto acalmavam a respiração ofegante,por hora não havia preocupações com o mundo lá fora,apenas aquele momento era o que importava,banharam-se no lago e fizeram amor repetidas vezes naquele dia,a sensação era a que haviam finalmente se encontrado naquele vida,ambos não eram capazes de espressar tal sentimento e se mantiveram em silencio tendo em mente que o trato feito baseava-se em não fazer nemhuma exigencia e muito menos planos.

Paixão Selvagem (Livro 3) Série Os Griffiths Onde histórias criam vida. Descubra agora