Capitulo 15

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As horas pareciam interminaveis e esta tortura interminavel so aumentava quando pela milesima vez que eu olhava o relogio pendurado na velha parede de madeira,tamborinando os dedos enquanto pensava em um jeito passar com o cavalo pelos portões vigiados por soldados,algo em meu peito e mente badalava como um sino enlouquecido,parecia anunciar que o tempo não estava ao nosso favor,algo como uma tempestade repentina,um vento forte que sopraria levando tudo deixando apenas caos, confusão e poeira de um sonho que se foi,afastei os pensamentos contratrios que me assolavam e com a desculpa de que estava cansada,retirei-me para meu quarto,agora mas que nunca precisava de um milagre,precisava ve-lo nem que fosse para me despedir,a acusação feita o levaria a forca sem direito a defesa o que se tornava uma imensa crueldade,els não mas poderia aparecer no forte ou em qualquer local onde fosse reconhecido,teria de partir para um local o mas longe possivel,se não o encontrassem com certeza logo seria anunciado um recompensa por sua cabeça, lorde Frederick era o menor dos poblemas,pensei ao abrir a porta do quarto quase em completa penumbra,me reencostei na porta fechada e fechei os olhos,uma mistura de sentimentos me assolava,medo,duvida, preocupações e um outro sentimento que envolvia a todos os outros,agora parecia que ja o conhecia a anos e anos,como um amante que lhe aquecia a cama e o coração todas as noites, que Deus a perdoasse por não cumprir o proposito pelo qual fora ate ali,mas o sentimento que falava mas alto era a voz mas alta em seu interior,a que calava todas as outras e a fazia cometer loucuras das quais sabia ter consequências inrreparaveis.

- Milady!- quando a voz com um sotaque um tanto carregado a chamou em um sussuro, sentiu a alma sair do corpo.

- Céus!- foi o que consegiu dizer ao enxergar o rosto moreno a quase escasssa luz da vela sobre o criado mudo, miguelito estava na escuridão.

- Perdoe-me milady!sei que está com dificuldades em passar pelos guardas, então resolvi ajuda-la,nestas terras existe uma planta que se ingerida em doses menores ajuda no sono mas se em quantidades maiores pode causar sonolencia e alucinações,servi um porção a cada guarda, juntamente com a cerveja que bebem todas as noites durante os turnos,foi facil,apenas despejei dentro do barril de cerveja no deposito.- o menino tinha um sorriso no rosto que eu entendi bem.

- O que significa que todos que tomaram a cerveja dormirão.- quase dei saltos de alegria.

- Sim milady!apenas espere alguns minutos eu verificarei quando estiver na hora.- e assim ele se foi pela janela enquanto eu agradecia aos ceus pelo Milagre,sorte,so Deus sabia o quão grata eu era,apanhei a capa e a vesti enquanto debaixo da cama tirava uma cesta com mantimentos e alguns poucos remedios que sabia qur ele não gostava de usa-los mas que poderiam ser de grande valia,a espera parecia longa ao extremo e me vi muito mas anciosa quando vi miguelito surgir se esgueirando pelas contruçoes,o silencio reinava quando ele fez um sinal para que eu saisse do quarto,aquela seria a hora,pus o capuz e saí, fomos em direção ao estabulo torcendo para que o cavalariço não estivesse por alo naquele horario, não era possivel saber que havia tomado do barril de cerveja, entramos e o mas depressa possivel escolhemos um garanhão negro de pelagem lustrosa, não pude evitar imaginar bidizzil montado no animal que parecia tão selvagem quanto ele,ambos em uma so sintonia cavalgando por aquela arida terra,retiramos o animal e pondo a sela masculina que era proibido para mulheres,quase ri de tamanho absurdo sendo que a lateral era muito mas propicio a cair e quebrar o pescoço, quanta petulancia, miguelito se aproximou nurmurando algo ao animal enquanto o acariciava a pelagem negra.

        — O que está fazendo?— perguntei ao ver que o animal um tanto agitado parecia se acalmar.

        — Permissão para que possamos montar,e que ele nos leve em segurança ate o local onde precisamos, bedizzil me ensinou,os animais tambem tem espirito,tambem devemos os respeitar como igual carne moldada pelo mesmo criador.— fiquei adimirada pos parecia que aos grandes olhos castanhos do animal sabiam de tudo.— milady bedizzil ja foi o homem respeitavel e o maior criador de cavalos de sua aldeia, em tempos bons seus cavalos eram os melhores desta região,ele falava a língua do homem branco e isso facilitava muito seu negócio,ele perdeu tudo quando os soldados o prenderam sobre acusação de que ele os roubava para depois vende-los como se fossem dele,claro que outros criadores não aceitavam que um índio fosse um homem de posses,sua esposa grávida também não resistiu a caminhada até aqui dias antes de chegarem até aqui,apenas a criança sobreviveu,ele é um homem que já enfrentou muitas batalhas e ainda continua a guerrear,mesmo que de forma limitada,e Milady tem a mesma paixão,ambos são como a lua e as estrelas,ambos precisam da companhia um do outro.— sobre estas palavras saímos dali e passamos pelos soldados adormecidos,e seguimos para a noite salpicada de estrelas ali fora,montando o animal saímos noite a dentro,a velocidade do garanhão fez com que o capuz caísse da cabeça desprendendo meus cabelos que esvoaçavam ao vento,eu corria em direção ao chamado do meu coração onde meu corpo e minha alma aumejavam estar,ao longe podíamos ver o conjunto de montanhas conhecidas pelos dine como montanhas sagradas,era duas rochas indenticas com uma abertura no meio para onde seguiamos,quando paramos ali Miguelito apontou para uma abertura quase invisível a luz da lua e ficou ali fora cuidando da montaria,tateei pela parede e entrei,o cheiro de madeira queimada era o sinal que ele estava ali,quando avistei a pequena fogueira no centro do local meu coração se aqueceu em meio aquela noite fria,mas não havia ninguem ali,pensei ate senti alguem que tocava meus cabelos por trás da minhas costas,virando-me rapidamente o vi,estava vestido em roupas tradicionais do homem branco era uma calça de montaria e botos de montaria,uma camisa branca aberta no peito e por cima dos ombros um tecido colorido tipico dos diné lhe cobria os ombros,os cabelos presos em uma trança negra deixava seu rosto amostra,estava muito mas bonito que antes,as marcas dos machucados eram apenas um leve indicio em seus labios e olhos, quase que impercepitiveis,ele abriu um sorriso dizendo.

      — Procura por alguem dona?— minha resposta foi me atirar em seus braços selando nossos labios um no outro,a cesta caiu no chão de pedra e eu não me importei,apenas ele era o motivo de cada particula do meu ser se resumir aquele momento,eu o amava,e essa confirmação em tão pouco tempo parecia loucura para mim,tudo que eu queria estar ao seu lado para sempre não me importando com as diferenças que nos cercavam,a ferocidade com que me tomava em seus braços era a confirmação que seus sentimentos também era os mesmos, cada peça de roupas foram caindo aos poucos no chão enquanto ele me tomava em seus braços e me depositava sobre uma especie de esteira no chão.— seus cabelos estão muito mas flamejantes a luz do fogo.— sussurava ele ao pairar sobre mim,sua trança longa presa com uma fita de couro lhe caia pelos ombros e eu a toquei,e em seguida percorri com meus dedos trêmulos todo seu rosto descendo por seu corpo,eu queria gravar em meu corpo e em minha alma cada detalhe daquele homem,voltamos aos beijar, naquele momento existia apenas aquela caverna,a luz do fogo e nossos corpos a nos amar.

Oi pessoal,perdoem por não ter publicado o capitulo no dia marcado, realmente não tive tempo para escrever,espero que gostem,boa leitura .❤️

Paixão Selvagem (Livro 3) Série Os Griffiths Onde histórias criam vida. Descubra agora