JIKOOK / ABO / MÁFIA
[ EM ANDAMENTO ]
BLOODY ORCHID não era e nunca foi uma diversão, mais se tornou o lugar de escapatória para o mafioso, era nela que ele podia ser quem realmente desejava, era nela que ele podia se libertar e pôr em prática seu...
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🍂atualização todos os domingos.
Jungkook não sabia quantos minutos passou parado no meio de seu escritório encarando a mesa de mármore, seus punhos fechados denunciava sua raiva, o lúpus tentava se acalmar de alguma forma, tentava manter a cabeça no lugar e não matar ninguém que aparecesse na sua sala.
Pareceu sair do transe com o ruído da porta abrindo atrás de si, seu cenho franziu junto das sombracelhas que se ergueram em confusão, sentiu mãos pequenas o tocar no ombro e logo jimin se prontificar em seu campo de visão, sorrindo doce, mais preocupado pela expressão do marido.
_ está tudo bem?- perguntou de forma mansa, segurando os punhos fechados do mais velho, os alisando até ver jeon relaxar e os desfazer, voltou a olhar os orbes vermelhas, que aos poucos voltavam a ser negras, o tocando na bochecha com carinho- quer me contar o que aconteceu?
_ são coisas do trabalho querido, não precisa se preocupar. - tentou mudar de assunto, vendo as sombracelhas de jimin se erguer em uma clara dúvida.
_ não quer me contar? - jeon negou de maneira calma, se afastando do menor em passos lentos até a mesa, onde se sentou, fechando o notebook com um tanto de força- jeon pode me contar o que houve! Você chegou aqui revoltado e depois se trancou aqui dentro.
_ já disse que não precisa se preocupar- cruzou as mãos abaixo do queixo, observando as vestimentas do mais novo- sua mãe vai trazer jihyun de que horas?
_ não muda de assunto jeon!.
_ não estou mudando querido, o assunto já foi revosolvido.
_ certo,não vou insistir- puxou uma das cadeiras para sentar, ouvindo o lúpus suspirar e morder o lábio- ela já deve estar chegando.
_ não quer fazer algo enquanto eles não chegam?- jimin negou cruzando as pernas.
_ não, quero gastar minha energia com meu irmãozinho- sorriu, fazendo o clima tenso se dessipar aos poucos.
Ficaram em silêncio por poucos minutos, já que o som estridente da campainha ecuou por toda a casa, os fazendo se erguer, jimin saiu na frente ansioso para ver o caçulinha da família, que não o via à pelo menos dois meses, visto que seus pais haviam viajado a trabalho, ao chegarem na sala, se depraram com jihyun pulando em um dos sofás, jogando todas as almofadas no chão, enquanto a senhora park parecia não ligar, entretida demais em seu chá. Jungkook torceu o nariz em desgosto pela bagunça, se perguntando como um garotinho de seis anos conseguia revirar a casa em segundos.
_ mimi!- o alfa exclamou, soltando a última almofada florida no chão, sorrindo sapeca ao ver o irmão fazer bico pela bagunça, o apanhando nos braços.
_ olha como meu garotão cresceu.- afagou os fios negros do menino, o ouvindo ronronar dengoso- como está jiji?
_ eu tô bem mimi- jimin pousou as mãos nas coxas do menor, na tentativa de impedi-ló de cair, ouviu risadas discretas do companheiro atrás de si, o olhando por cima dos ombros, sorrindo ao ver jeon piscar um olho para si- mamãe me deu um carrinho novo 'pra minha coleção, 'agola só falta um!- fez bico, mostrando a quantidade errada com os dedinhos.
_ eu compro para você sim?- o colocou no chão, abraçando a alfa em seguida- e a senhora como está?
_ bem, mais poderia estar melhor.- olhou de soslaio pro genro, erguendo uma das sombracelhas ao ser encarada de volta.
_ mãe- advertiu.
_ podemos conversar? a sós!- o loiro assentiu, olhando jungkook por cima dos ombros o vendo desviar o olhar pro alfinha.
_ certo, posso usar seu escritório amor?- o lúpus anuiu devagar, acompanhando os passos do esposo e da sogra em direção ao corredor.
No escritório jimin puxou a mais velha para sentar no sofá que ficava perto da janela, observando calado a alfa cruzar as pernas e suspirar o olhando atentamente.
_ volta para casa querido, sentimos sua falta.
_ já conversamos sobre isso mãe.- bateu nas coxas impaciente, sentindo a mão da grisalha segurar uma das suas- por favor.
_ veja no que se meteu meu filho, Eu preparei um futuro tão grandioso e ele estragou tudo. - alisou a bochecha rubra do loiro, sorrindo doce ao ver o olhar de jimin cair sobre sua face.
_ eu escolhi viver com ele, eu o amo.
_ você é um menino jimin, não sabe o que é o amor.- verbou, se alterando gradativamente pela insistência do primogênito em continuar em um relacionamento com o lúpus.
_ a senhora que não sabe, eu sei o que sinto pelo jeon e posso lhe afirmar que a amor!- se levantou, andando de um lado a outro, solar se ergueu em seguida segurando o pulso do filho firmemente, o obrigando a parar.
_ ele é um mafioso jimin, eu e seu pai não aceitamos essa relação!
_ a senhora não tem que aceitar nada, sou eu que convivo com ele e o que o jeon faz não é da conta de ninguém!- cerrou os punhos, ouvindo o rosnar da alfa.
_ certo, não vou interferir- o soltou, pondo as mãos na cintura- mais quando ele for morto não venha chorar em minha casa.
_ eu nunca faria isso.
_ seu pai tem razão, você se vendeu muito barato para aquele alfa...- jimin gruniu irritado, a interrompendo.
_ eu me casei com ele! É diferente!
_ tome conta do seu irmão, as sete venho buscá-lo - bateu as mãos ao lado do corpo, saindo do cômodo em passos pesados, passando pelo filho que rasbicava no chão- querido mamãe já esta indo.
_ tchau mamãe- abraçou as pernas da mulher, logo se afastando a vendo ir embora, jimin apareceu na sala minutos depois, tratando de pôr um sorriso no rosto- mimi olha o que eu desenhei.- mostrou a montanha desenhada no papel, pulando animado.
_ perfeito jiji- entregou a folha novamente nas mãozinhas do alfa, olhando a redor a procura do lúpus- jeon foi aonde ji?
_ atendendo o telefone- disse intretido nos lápis de cor, os jogando no ar, o ômega sorriu pela expressão feliz do mais novo, mais fez careta ao ver tantos lápis espalhados pelo chão da sala.
_ vamos querido- o lúpus abriu a porta de saída, esperando jimin e o garotinho sairem.
_ jeon.
_ não precisa me contar nada, eu ouvi a conversa- forçou um sorriso, o ômega o olhou tristonho- vamos meu bem, está ficando tarde.
_ tio grandão.- jihyun se aproximou do cunhado, puxando a calça do mesmo, fazendo biquinho quando teve a atenção desejada- mamãe te odeia.
_ jihyun!- o ômega exasperou, puxando o menino pelo braço- não diga isso.
_ deixa querido, ele é apenas uma criança- sorriu carinhoso, passando a mão na bochecha do alfinha- o tio grandão também não gosta de sua mamãe.
_ jungkook!- o lúpus riu com as mãos erguidas no alto, caminhando em direção ao hacker, onde pegou a chave do carro- vai querer ir ao park ainda?
_ e por que não ia querer? A tarde está linda devemos aproveitar.- girou a chave nos dedos e abriu a porta da residência, vendo jimin sorrir fraco- vamos querido.