Grace's death

118 25 2
                                    

Desconhecido.

Finney Blake é o ser mais ingênuo que conheço, para não dizer burro.

Não fui eu quem comecei está baboseira toda de "missão cartas", mas sou eu é quem vou dar continuidade, sou é quem vai fazer com que essa brincadeirinha se torne inesquecível.

Ah, meu pequeno Blake, como podes ser tão desligado das coisas?, Isso vai servir como lição para acordar para vida.
Mas, de uma coisa eu tenho convicção, e é que ele será meu, só meu. Eu irei tirar do meu caminho todos que entrarem para atrapalhar, uma já se foi, agora eu tenho um alvo principal, o mexicano.

Minhas mãos estão completamente sujas, oh e era uma garota tão bela, tinha uma vida toda pela frente, se não tivesse mexido no que é meu.

Finney Blake.

Deitado no chão do meu quarto eu espero ansiosamente pela mensagem de Robin, ao ouvir baterem na minha porta dou um pulo de susto e logo coloco uma blusa para abrir, estranho, minha mãe já deveria ter ido para o trabalho.

Ao abrir a porta vejo Bruce e logo dou um sorriso genuíno.

— Olha quem finalmente lembrou que tem um melhor amigo. — Falo de forma sarcástica e Bruce dar um sorriso em respostas, mas por algum motivo ele parece está assustado.

— Temos muito o que conversar, maninho. — Ele fala sentando-se na minha cadeira giratória onde ele sempre fica se divertindo por horas enquanto fala.

— Eai, você ficou sabendo sobre a morte da Grace Miller? — Bruce pergunta e rapidamente eu arregalo meus olhos me sentindo em choque pelo o que acabei de ouvir.

— Você está brincando?, Já falei que não se brinca com essas coisas Yamada. — Falo assustado e ele não se pronuncia, apenas me entrega o celular dele aberto em um noticiário falando sobre a morte da jovem.

— Não pode ser, ela estava falando comigo ontem mesmo, meu Deus, isso é...Assustador, uma tragédia, não tenho palavras para descrever. — Falo com um medo aparente em minha voz, porque algo me fez lembrar daquela última carta, sei que não tem nada haver com nada daquilo mas é como se fosse muito estranho isso ter acontecido logo depois de Grace ter me chamado para sair.
Mas, o mundo não gira em minha volta, tenho parar de pensar que tudo está relacionado a mim, não passa de uma coincidência, uma tragédia.

— Eu também entrei em choque no momento em que fiquei sabendo, tudo bem que Grace era até que bem antipática às vezes, era muito insistente com essa história de querer namorar com você mesmo que de forma educada você dissesse para ela que não queria nada com ela. Mas era uma garota jovem, com um futuro todo pela frente, e de repente vem um mostro e tira tudo isso dela, ela foi brutalmente assassinada e isso é terrível, não imagino como a família dela deve está se sentindo. O velório vai acontecer às 18:00h hoje, eu não tinha nenhuma intimidade com Grace mas faço questão de ir, tentar dar apoio para família dela. — Bruce fala e me sinto terrível, sinto um frio na barriga, uma tristeza, um medo inexplicável. Como alguém pôde tirar a vida de uma garota tão jovem?, Mas por quê isso aconteceu?, Eles já começaram a investigar?, Tenho mil perguntas em relação a isso.

— Poxa, é triste saber que uma crueldade dessa aconteceu tão próximo da gente e não pude fazer nada para evitar, ninguém pôde.
Mesmo que Grace fosse meio insistente, ela não tinha maldade nela, era uma boa pessoa, não é justo isso ter acontecido. — Falo e Bruce concorda com a cabeça.

— De fato, muito triste, mas não vi aqui só para lhe deixar dar notícias ruins.
Vamos conversar, diga-me como anda a sua vida, estou com saudades de você. — Bruce falo e assinto com a cabeça, tenho tanta coisa para dizer. Nós acabamos ficando conversando por horas, nem vendo o tempo passar, assim que eu termino de falar Bruce se pronuncia.

— Então quer dizer que você tem duas admiradoras secretas e uma delas é uma psicopata que quer matar o Arellano? — Bruce pergunta assustado e eu concordo com a cabeça.

— Bem, eu acho que tudo isso não passa de uma brincadeira de mal gosto, como já havia falado desde o começo. Bom, essa segunda pessoa que manda cartas escreve coisas diferentes, um pouco mais obsessivas comparada com as cartas que eu recebia no começo, se é que isso é possível. — Falo e Bruce assente.

— Você não acha que está correndo perigo? — Bruce pergunta e nego com a cabeça.

— E você, está gostando do mexicaninho é? — Bruce pergunta sorrindo.

— Talvez eu esteja, mas acho que ainda irá demorar um pouco de tempo para eu digerir está ideia, achei que tinha sido somente um beijo, mas para mim não foi. É como se eu precisasse daquilo, foi uma sensação única, uma sensação indescritível. — Falo olhando para as minhas mãos.

— Você está mesmo apaixonado, meu bem! — Bruce fala dando risada e eu reviro os olhos. Logo depois a gente assiste um filme e dormimos juntos, só faltou Griffin aqui, não vejo a hora de poder ficar abraçadinho com meu japinha e meu loirinho novamente, eu amo tanto eles que chega a doer.

Mas não posso contar para eles sobre o que eu recebi hoje de manhã, eles não podem saber que talvez eu realmente esteja correndo perigo.









Mission lettersOnde histórias criam vida. Descubra agora