Capítulo 9

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NOTAS INICIAIS:

Olá caríssimos e gentis leitores, como vocês estão?

Eu lhe trago mais um capítulo para vocês se degustarem e deliciarem.

Porém, este capítulo eu quero muito dedicar inteiramente a uma pessoa que partiu deste mundo.
Eu dedico esse capítulo à Claudia Mella, que era uma leitora desta trama do social Spirit. Eu gostaria de agradecer muito aos incentivos dela para eu continuar firme na minha fanfic. Eu não a conhecia pessoalmente, mas sentia certa conexão com ela, como se eu a conhecesse. Há poucos dias fiquei ciente de sua partida. É com pesar que declaro as minhas condolências á sua família. Infelizmente, sei que ela não verá o final desta história, mas me lembrarei dos seus incentivos ao escrever cada capítulo.
Ela estava escrevendo o seu segundo livro que era também sobre o universo do Senhor dos Anéis. Ela assim como eu amava o universo e de Tolkien e tudo relacionado a Terra-Média.

EM MEMÓRIA DE CLAUDIA MELLA🖤🖤➰➰

QUE DESCANSE EM PAZ 😢😢

QUE TUA LUZ NUNCA SE APAGUE ➰➰

ADEUS, QUERIDA LEITORA, QUE SEJAS BEM RECEBIDA NO ALÉM 🖤🖤➰➰

Boa leitura, meus caros fiéis leitores.





- Veja mamãe é uma elfa! - a pequena garotinha apontou seu pequeno dedo indicador em direção a elfa montada na égua branca.
- Ela é igual a dos livros de histórias da Terra-Média, não é mamãe?

- Sim, querida. - respondeu a mãe da mesma que segurava sua mão enquanto ambas caminhavam em uma das ruas do reino de Valle.

- É verdade que ela é imortal? - questionou a garotinha que fitava a elfa que estava ultrapassando a entrada do reino com seu animal.

- Sim, minha criança. Elfos são seres de vida infinita. - respondeu a mãe docemente.

- Mas por quê eles são eternos, enquanto nós somos mortais, se fomos criados pelo mesmo criador? - perguntou a criança que aparentava estar aborrecida.

A mãe olhou brevemente para a elfa que estava vindo em sua direção. Ela sorriu amavelmente para a sua filha, esta que a olhava esperando sua resposta.

- Minha menina. Eru nos criou com um propósito, assim como ele criou os elfos com outro propósito diferente do nosso. Não cabe a nós questionarmos as razões de Eru, mas sim viver a vida mortal que nos foi dada.

- Mas isso parece ser tão injusto.

- Querida, a vida mortal não é tão ruim quanto parece ser. Por outro lado após a morte poderemos descansar de tudo o que foi mal em nossa vida em paz. Mas quanto aos elfos cabe a tristeza e a solidão da imortalidade. Eles terão que enfrentar muitas dores na vida imortal. - explicou a mulher adulta. - Você quer viver uma vida cheia de sofrimentos que parece nunca ter fim? - questionou inteligívelmente.

- Não mamãe. - respondeu a menina que parecia ter mudado de opinião.

- Então pare de desejar uma outra vida que nunca será sua. Aprenda apreciar o que você já possui. - aconselhou a mãe da criança.

A mulher sorriu educadamente para a elfa quando esta passou montada em sua égua branca perto de ambas, mas seguia em direção ao contrária. Auriel abaixou sua cabeça em comprimento ao gesto que recebera da mulher adulta.

Com sua audição apuradissíma de elfa, ela pôde escutar a conversa entre mãe e filha. Em determinados aspectos do diálogo concordava com a mãe. A vida élfica imortal podia ser duramente cruel. Principalmente quando se tratava de perdas afetivas, e viver para presenciar essas dolorosas perdas parecia um fardo impossível de se conviver. A vida imortal parecia mais um martírio do que uma dádiva quando havia a dor da perda o que fazia a vida imortal ser mais amenizavél.

O Sindar e a Noldor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora