Capítulo 10

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NOTAS INICIAIS:
Olá caros amigos, um feliz ano novo para vocês.
Aqui está o capítulo que eu prometi faz séculos kkkkk
Agradeço de coração por vocês estarem acompanhando a trama.
Tenham um maravilhosa leitura 💖❤


Uma pequena borboleta azul batia as suas asas livremente no ar. O pequeno ser pousou no objeto que era mirado por alguém. A flecha foi concentrada para atingir o seu alvo. Com os olhos vidrados no circulo e sua postura aparentemente serena, a elfa soltou a flecha que voou num piscar de olhos colidindo com o alvo que antecipadamente era mirado sendo afugentada. Devido ao embate pressionado da flecha a pequena borboleta voou do objeto de madeira que usado para o treinamento de arco e flecha indo em direção a elfa que disparou a flecha. Auriel ainda permanecia na mesma posição totalmente inerte e segurando o arco em suas mãos. A borboleta pouso nos dedos da elfa a fazendo observa - lá em sua ação. Ao mexer os dedos a borboleta voou para longe. Auriel observou a borboleta voar pelos campos e pousar no ramo de uma árvore distante. Automaticamente abaixou seu arco e relaxou o seu corpo.

- Sabe por quê as borboletas são seres fantásticos? - questionou a elfa de cabelos castanhos que estava deitada sobre a grama do campo segurando no ar uma pequena folha enquanto observava com fascínio as borboletas na primavera.

- Não por quê mamãe?- perguntou a menina que estava deitada ao lado da mãe.

- Porque elas são animais incapazes de ficar somente em um único lugar. Elas tem a necessidade de voar para diferentes lugares e não se acomodarem. E, se suas asas forem cortadas elas morrem porque o sentido de sua existência é voar livremente. - respondeu a elfa com interesse ao fitar a folha em sua mão.

- Mas elas parecem tão delicadas e fracas. Como poderiam ser seres incríveis? - a pequena elfa de negros questionou frustrada.

A elfa sorriu para a sua filha que tinha herdado os mesmos olhos que os seus. A elfa ponderou sobre a questão.

- Borboletas são livres por natureza, não podem ser presas pois não nasceram para esse intuito. Preferem morrer e desistir da vida do que serem encarceradas como prisioneiras. Admiro a bravura delas de morrer do que serem forçadas a viver sem poderem voar e de serem obrigadas a se acomodar.

- Queria ser uma borboleta. - escutou a criança falar. - Para voar livremente pelos campos primaveris.

- Então voe para o além, minha pequena borboleta. Não permita que suas asas sejam cortadas .

A elfa viu sua filha correr pelos campos alegremente. Sua caçula tentava acompanhar o ritmo de bater de asas das borboletas enquanto a elfa sentava-se na grama. Ela assoprou a folha com seus lábios e foi dissolvida em pequenos pedaços.

- Tolo nana [venha mamãe]. - a pequena elfa disse estendendo sua pequena mão.

A elfa levantou-se indo em direção a sua filha segurando sua mão.

Auriel sorriu com a lembrança. O vento bateu em seu rosto fazendo os fios de seus cabelos grudarem em sua face. Delicadamente retirou os fios negros. Pegou outra na outra flecha na aljava e a posicionou para atirar novamente no alvo.

- Não sabia que você também era arqueira. - escutou uma voz atrás de si.

Ao girar sua cabeça percebeu que era o rei de Valle.

- Vossa Majestade. - ela o reverenciou.

- Senhorita Auriel. - ele a cumprimentou. - Por favor, continue o que estava fazendo antes da minha chegada interrompe - lá.

Ela assentiu e girou o seu corpo armando sua posição para concentra-se em atirar no alvo. Esticou o arco perto de seus olhos e soltou a flecha vendo-a atingir a sua mira corretamente.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Feb 06 ⏰

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