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Rowenna e Vienna estavam animadas aquela noite pela opção de janta naquela noite, claro que estavam um pouco surpresa pela atividade escolhida e pela escolha.

Pizza era uma opção saborosa, mas segundo Amélie gordurosa, as meninas acharam que a escolha havia sido uma tentativa de se redimir ou quem sabe até mesmo uma opção para não precisar cozinhar algo.

Mas ainda assim era algo estranho, mas o mais estranho ainda estava por vir naquela noite. Com a mãe preparando as pizzas com que havia aprendido com a avó e as meninas sentadas no balcão conversando animadamente sobre o dia.

Só foi quando a campainha tocou que as meninas se entreolharam confusas, a mãe por sua vez fechou o forno e com cautela retirou as luvas acolchoadas.

Rowenna arqueou as sobrancelhas com curiosidade buscando saber quem seria a pessoa que tocava a campainha.

— Vienna… poderia atender a porta para mim, por favor — Amélie disse enquanto servia sua taça com um pouco de vinho tinto.

A menina assente enquanto corre para a porta para atendê-la, quando abriu a porta se deparou com uma surpresa, ela abriu a boca em um perfeito "O" e seus olhos se arregaçaram em confusão.

Bárbara estava do outro lado da sala com uma torta em mãos, um sorriso doce nos lábios com cautela ela puxa a filha para um abraço doce.

Ela está surpresa por ver sua mãe ali, fazia anos desde que a mãe da menina se juntará a elas para um jantar na casa de Amélie.

Com a demora na porta isso causou curiosidade na outra gêmea, enquanto Amélie desfrutava de seu vinho tinto, uma falha tentativa de disfarçar seu nervosismo.

Não demorou muito para que as duas ouvissem as outras duas, se aproximando com a fala caridosa e mansa. Sua filha parecia animada com a chegada inesperada da mãe e bom, para Rowenna não foi diferente ao vê-la.

Amélie por sua vez se encontrou pensativa enquanto engolia o vinho tinto que adora descia em um gole rápido. Caminhou até o forno e colocou as luvas na mão buscando proteção, aliás ninguém quer uma queimadura, certo?

Enquanto ela tirava as duas pizzas com cautela, a mulher adentrava a cozinha com um sorriso no rosto.

O sentimento que a invadiu quando viu Amélie naquela cozinha fora um sentimento estranho, como depois de anos ela se sentia em casa?

Ver Amélie com seus cabelos castanhos em um coque desajeitado e roupas que nunca usaria para dar uma aula, aliás que seus alunos nunca a imaginariam usando, mas a coisa mais fofa a luva com a patinha de gato provavelmente obra de Rowenna e Vienna.

— Hey, querida! — Bárbara diz antes da mulher se virar para ela, o querida saindo de sua boca sem ser pensado.

Ela se vira colocando as pizzas na mesa que por sinal cheiram muito bem e fazem o estômago das gêmeas roncam, as meninas provavelmente reclamariam, mas naquele momento elas estavam muito ocupadas observando a interação das mães.

Amélie olha para Bárbara e de imediato um rubor toma o rosto de Amélie, o seu coração está prestes a sair de sua boca e seu olhar adquiriu um brilho diferente de todos os que as gêmeas já haviam visto.

Era felicidade? Um restinho de amor? Elas não sabiam, apenas viviam dessas migalhas de amor.

Bárbara vestia um suéter de lã na mesma cor de sua calça marrom clara, os coturnos belíssimos e possuía seus cabelos presos em um rabo de cavalo alto, Amélie se sentia patética com a vestimenta que estava naquele momento.

— Hey! Que bom que você chegou, estávamos esperando por você — Ela diz de modo rápido, Bárbara se concentrou em decifrar sua fala, já as gêmeas nem se deram o trabalho — Temos calabresa com quatro queijos e uma de frango com Catupiry.

As gêmeas Florence - BarbelieOnde histórias criam vida. Descubra agora