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Foi estranho ter bárbara em sua cozinha depois de anos, as vezes a sensação era de um flashback em sua mente, quando na verdade era apenas a realidade.

Era estranho não sentir saudades e tê-la presencialmente ainda não na forma que ela desejava, mas apenas sua companhia era o suficiente.

Vê-la sentada no balcão bebendo vinho ou até mesmo quando seu riso percorria a casa toda e acaba por acalmar seu coração.

Foi em momentos como este em que Amélie percebia que seu sentimento nunca havia saído do peito e que sempre esteve ali escondido.

Com o coração quase saltando pela boca parecendo que está numa marchinha de salvador.

As borboletas no estômago que uma vez acreditou que estavam morta agora dançavam em seu estômago.

Ainda existia o amor, Amélie queria tanto esquecê-la e dizer que tudo estaria acabado.

Mas era difícil... Elas sempre acabavam voltando uma para outra.

Seu amor era tão errado antigamente, mas o agora a dizia que o amor dela era algo que deveria ser vivido.
 
[...]

A francesa estava animada, aliás como de costume era sexta e agora sexta significava jantar em família.

Bárbara como de costume aparaceu cedo, desta vez mais cedo do que o costume.

A mulher estava decidida a cozinhar está noite, segundo ela iria fazer uma lasanha magnífica.

Bom... Mas neste instante parecia que o destino  dizia o contrário.

— Quando você disse que iria cozinhar a lasanha eu pensei que seria algo incrível... — Amélie começou a rir da própria piada — Não acreditei que iria servir uma experiência carvonara.

Bárbara revira os olhos com o comentário de Amélie, mas não pode evitar de rir um pouco.

— Você não se cansa de ser uma pé no saco? Cala boca Amélie — Ela disse de modo brincalhão.

— Vem calar — A francesa mostra a língua desafiando a outra mulher.

Bárbara balança a cabeça negativamente e então coloca as mãos na cintura enquanto olha para Amélie.

— Depois eu sou a criancinha da relação — a dá um olhar desaprovador — Vem cá deixa eu te dar um beijo para te calar.

Bárbara corre atrás de Amélie disposta a beija-la ou ao menos fingindo que faria isso, isso arrancou gargalhadas de Amélie.

— Oh céus! Você continua a mesma adolescente cheia de hormônios — Disse a mais velha enquanto desligava o forno que bárbara havia esquecido de desligar.

— Você não pode falar nada... Sempre amou o meu jeitinho — Retrucou a mulher enquanto limpava a própria bagunça.

Amélie olhava seu livro de receitas buscando algo para fazer que seja rápido e prático, Bárbara a olhou sorridente.

— Vejo que ainda guarda esse livro velho... Minha avó tinha um semelhante.

— Por um acaso você estaria me chamando de velha, senhorita Lima? — Ela olha para a menina de cabelos dourados.

Bárbara fez careta ao ouvi-la chamando pelo seu sobrenome, o qual ela não gostava muito.

— Não faça isso...

— Isso o que? — Arqueou as sobrancelhas.

— Me chamar de senhorita Lima....  Não gosto de meu sobrenome e você soa como uma professora.

As gêmeas Florence - BarbelieWhere stories live. Discover now