A escritora.

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AS MELHORES HISTÓRIAS SÃO FICTÍCIAS.

Simpósio dos importunos, o mundo idealizado por uma esquizofrênica.

Era uma reunião e estavam todos lá, diziam estar cansados de emocionar, demonstram cansado em cativar, queriam dizer que estavam incomodados, que lidos eles não mais queriam ser. Estavam todos ali, o John que não era querido, a Anne Frank que não saiu das primeiras páginas do seu diário, o menino que tinha o pijama xadrez, o leão, a feiticeira e o guarda-roupas. Romeu que não estava morto, e mandava mensalmente suas cartas para julieta, que morava em um morro tão alto que o vento falava "Ouviu, coração?", não podendo esquecer de que toda carta ele não deixava de colocar "P.S. eu te amo", que não era verdade, porque o amor deles não era para recordar. Estava lá também um príncipe que não tinha nenhuma riqueza mas saiu de Caspiam por se achar importante, um homem que não se chamava Antônio, porém gostava desse nome e vivia repetindo a mesma coisa, que a cor cinza não tinha 50 tons, e que a arvore que tinha em sua casa era um pé de jabuticaba, e não de laranja lima, e que ele nunca poderia pôr a culpa nas estrelas, porque nem luz própria elas tinham, como poderiam ser culpadas de alguma coisa? Estavam todos navegando na Alasca que não era uma menina e sim um lugar, em um navio chamado Titanic que infelizmente afundou no meio do caminho, estavam à procura da indomável sonhadora, que na verdade estava cansada de sonhar. Seu nome era Alice e suas maravilhas eram as vastas montanhas de gelo e seu maior passatempo era observar e deixar a neve cair, porém ela nunca conseguia, pois o sol as derretia e a única coisa que ela podia observar era a chuva. E todos começaram a caminhar com o peregrino da alvorada, e só depois de entrar na câmara secreta, encontrar a pedra filosofal, e passar por Azkabam, que eles foram capaz de usar o cálice de fogo e desvendar os enigmas que o pequeno príncipe havia deixado ali, e eles chegaram, e ao chegar na casa que não era a cabana, ela Alice estava escutando a última música, que na verdade já havia parado de tocar, estava agonizando para a morte e entre grunhidos e gemidos era possível ouvir "E se eu ficar?", junto a ela havia uma carta que não era um cartão ,muito menos dos derrotados e sim de amor aos mortos, e nela explicava os 13 por quês de ser invisível não tem vantagem nenhuma, na última linha estava escrito que só o vento sabe a resposta. Em cima de sua cômoda estava o teorema de Katherine que na verdade falava de um menino, ele foi deixado ali por uma menina que não roubava livros e sim os pagava emprestado. E assim se foi alguém importante, e não tinha mais o porquê de ficar ali, saíram todos, foram noites de tormentas até chegar a cidade de papel que na verdade era feita de vidro, lá tinham muitas coisas inusitadas, eles foram em direção da casa dos dois homens, eles se chamavam Will, sim os dois. Era uma simples casa no lago que um dia foi uma lagoa azul, mas hoje estava seco e nele podia-se perceber a menina que perseguia a lua, tentando ver seu deslumbrante reflexo no chão árido do lago seco, e junto a ela tinha uma menina com sua capa vermelha, uma tal de branca de neve e um caçador, tinha também um vendedor se sonhos que só vendia o preço da sua liberdade, ele estava em cima de um elefante e vivia esquecido, estava à procura de águas para seu elefante. Ainda da casa eles observaram o horizonte o céu estava estranho não era um crepúsculo, nem amanhecer e muito menos uma lua nova, era uma tempestade de raios roubados, e antes que fechassem as janelas, eles puderam observar ao longe duas pessoas, uma delas se chamava Percy, e a outra era o harry com suas relíquias da morte. Tudo certo agora, fecharam as janelas e começaram a discutir sobre o curioso caso de benjamim Button, que não tinha um caso tão curioso assim, além do mais ele era meio desconhecido entre as pessoas, ele ainda não havia chegado porém tinha deixado um recado, e em um pedaço de papel estava escrito "Eu descobri que aquela grande êxtase da paixão era na verdade tormenta dos apaixonados" o mais engraçado que foi lido em sussurros pela Ana, sim, aquela do beijo francês. Button estava a caminho de uma longa jornada de 100 metros, até a casa dos Will, e havia se perdido após passar por uma placa onde estava escrito, caminho divergente, insurgente e convergente, ele nunca foi bom em exatas por isso continuou em linha reta, Button estava com raiva e por isso destruía seu diário que não era de uma paixão. A discussão começou, o tempo passou, e não chegaram a nenhuma conclusão, tudo era uma confusão, aquilo tudo era mais que uma reunião, estava mais para arte da guerra. Então, era formada uma sociedade, porém estavam todos mortos, menos o garoto da casa ao lado. E todos foram nos seus respectivos enterros, estavam na mesma capela escrito Fallen, era uma tarde de novembro e chovia muito lá fora.

Está será a última página do meu diário. 

A louca escritora.
Aana. 

Cartas dos DerrotadosUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum