Vigésimo Quarto Capítulo: A cientista.

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Namor.

Assim que chegamos na residência de Attuma nós dois fomos recebidos por Sirena, a matriarca da família. Ela abriu a porta curvando-se em uma reverência e deu passagem permitindo a nossa entrada, a sereia usava um vestido verde-musgo e o cabelo amarrado em um coque quando adentrei o cômodo observei os objetos em pérolas, as armas de combate expostas em prateleiras já tinha algum tempo que não vinha a casa deles senti a mão de Attuma sobre meu ombro então me virei em sua direção.

__ Quer alguma bebida?

Ele indagou e eu neguei.

__ Estou tão feliz em lhe ver aqui em minha residência, Kukulkan! __ Ela me felicitou animada e segurou as minhas mãos. __ Obrigado por aceitar o convite do jantar, espero que meu marido não tenha lhe chantageado. __ Ela me agradeceu e seu olhar seguiu ao meu general que deu de ombros enquanto segurava um copo de bebida.

__ Eu lhe agradeço também.

Agradeci e ela soltou as minhas mãos.

__ Onde está Edios? __ Attuma questionou preocupado.

Minha audição capturou alguns passos e então Edios surgiu na sala de estar, ela usava um vestido de coloração turquesa em detalhes de prata com braceletes de vibranium nos braços e um enorme colar de pérolas, o seu rosto estava maquilado com pinturas de cores fortes destacando seus olhos brilhantes. Não podia negar que era uma jovem sereia bonita e digna de união mas não para mim, ela se aproximou de mim com um sorriso nos lábios e curvou-se.

__ Meu rei!

Ela me felicitou e eu assenti sem exibir alguma expressão fazendo com que ela ficasse retraída e se afastasse.

__ Servirei o jantar!

Sirena avisou seguindo para a cozinha.

...

Seguimos para a mesa na sala de jantar, Attuma não tinha mentindo quando disse que teríamos um banquete para o jantar, na mesa posta tinha uma travessa de peixe frito junto com milhos cozidos enrolados em folhas de plátanos com purê de abacate, sopa de abóbora com batata doce apimentada e para bebida tinha chás refrescante de hibisco era um pouco diferente de uma refeição da superfície que experimentei com a família de Rosalinda.

Já tinha se passado algum tempo desde o término do jantar, fiquei na sala de estar conversando com o casal sobre as nossas antigas memórias, as festas depois das cerimônias, os jogos tudo eram lembranças boas antes da responsabilidade nos assumir. Attuma se tornou meu amigo e desde então está junto a mim e foi por esse motivo que lhe tornei um dos meus generais, eu confiava nele.

__ Aceita um chá?

Ouvi a pergunta de Sirena e fiz menção de negar mas a sua filha interviu.

__ Aceite apenas uma xícara, meu rei. Você merece relaxar um pouco dos seus compromissos. __ Ela argumentou eu apenas assenti pegando a xícara de suas mãos para não fazer desfeita a sua família.

Tomei um gole do líquido.

Eu me despedi da família agradecendo novamente pelo convite decidido a seguir para o meu dormitório estava um pouco cansado e também lá eu esperaria alguma notícia da missão de Namora quando ouvi barulho de nado, virei o corpo encontrando Edios que se aproximou de mim com uma expressão no rosto de indignação.

__ Pensei que estava tudo certo entre nós, meu rei. __ Ela me acusou e eu suspirei.

__ E está mas a minha confiança em você não será a mesma de antes. __ Respondi sincero e continuei a nadar sem esperar por uma resposta.

El Niño Sin Amor- NAMORWhere stories live. Discover now