Good night, darling

Capítulo 4-corrigir erros do passado

Tom, em seus cinco anos em Hogwarts, recebeu muitas desculpas. Eles geralmente eram apressados, com a pessoa praticamente implorando por perdão. Ele não ficou surpreso quando Adriano se anunciou, e o fato de que ele também queria se desculpar. Isso deu a Tom uma pressa de poder para ouvir aquelas palavras, e então ele se virou para enfrentar o garoto em questão. A energia nervosa estava praticamente girando em torno de sua cabeça, e havia algo de um blush rastejando sobre as bochechas de porcelana de Adriano.

"Falei com Orion", continuou Adriano, "E isso me fez perceber que, bem, eu não deveria ser tão rude com você como tenho sido... Eu não estou dando desculpas nem nada, você não tem sido nada além de gentil, então."

Adriano avançou para Tom, estendendo a mão.

"Sinto muito. Vou fazer melhor."

O menino olhou para Tom através de seus cílios pesados, esperando a resposta de Tom. Ele gostou muito de fazer Adriano esperar, no entanto, e Tom não tinha certeza de quão sincero o pedido de desculpas realmente era. Deveria ser uma coisa boa, Adriano se submetendo a ele, mas Tom não tinha certeza do motivo pelo qual se sentiu decepcionado com o pedido de desculpas. Ele afastou a dúvida, um sorriso tocando em seu rosto.

"Boa", disse Tom, apertando a mão do menino. Foi estranhamente quente, comparado com a frieza dele, e ele rapidamente abriu mão do controle: "Você precisa trabalhar em suas desculpas, Adriano, foi curto e bagunçado. Mas aceito mesmo assim, não poderia ter sido fácil." Ele provocou o outro menino, que fez cara feia.

"Abraxas continua tentando fazer alguém jogar xadrez com ele, mas eu sempre perco e Orion não leva isso a sério o suficiente. Ele está dando um pontapé na sala comum, quer assistir?"

"Lidere o caminho", disse Tom, sabendo muito bem o tipo de humor em que Abraxas provavelmente estava. Tom havia lhe recusado a oportunidade de 'colocar Adriano em seu lugar' até agora, e ele sabia que não poderia segurá-lo por muito tempo. Ele esperava que a visão do menino Peverell se misturando com os outros ajudasse. Tom não sabia por que se sentia obrigado a cuidar de Adriano, apenas a sensação de que o menino seria muito útil no futuro. Ele não tinha facilitado, é claro, viajar sozinho e ignorar outros Slytherins, falar pelos direitos dos trouxas (apenas um punhado de vezes, mas o suficiente para provocar uma reação), e agir tão coloquialmente em torno dos herdeiros de casas poderosas. Alguém como Orion poderia se safar do último deles, mas apenas depois que ele se tornou conhecido como um poderoso mago com uma família poderosa, nobre e antiga.

Os Peverell's não faziam parte do sagrado 28. Eles eram isolados, não participavam do Wizengamot, e tipicamente pensados como uma família neutra ou leve (em termos de lealdade). Adriano teria sido bem adaptado a qualquer uma das outras três casas, e provavelmente tratado como um rei, mas Sonserina era diferente e não era um conceito que o menino parecia entender. Isso estava se tornando cada vez mais frustrante para Tom, que tinha sido capaz de entender o conceito de uma Hierarquia quando ele tinha seis anos e estava no Orfanato. Adriano tinha 15 anos e ainda falava baixo.

Houve algum tipo de alívio em Tom quando eles entraram na sala comum, e Adriano silenciosamente o levou até onde o círculo interno de Tom se sentou. O pedido de desculpas, por mais curto que fosse, o acalmou e o fez perceber que Adriano provavelmente era suscetível a moldes – assim como os outros. Ele só precisava encontrar um uso para ele...

Adriano era inteligente, talentoso na Defesa, e Tom o havia testemunhado lançar magia não-verbal e sem varinha em várias ocasiões. Ele até conseguiu vencer Tom no elenco de vários feitiços em Encantos, embora seus ensaios fossem severamente faltantes. Ele ouviu meio animado a conversa animada que acontecia ao seu redor, embora não se dignasse a dar sua própria opinião. O pequeno teste com Lilith o havia intrigado, ele não sabia dizer se Adriano simplesmente não tinha medo de cobras, ou se ele realmente confiava em Tom. Duvidava que fosse a última, mas que cresceria com o tempo.
"Estou apenas dizendo, não há nada de errado com as Bruxas da Grã-Bretanha em querer igualdade para os Bruxos. Tudo o que peço é a oportunidade de conseguir um emprego decente!" Druella explicou, apaixonada por sua causa.