N° 04 - Maluca

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Olá bom dia!
Capítulo Novinho pra vocês.

Desfrutem e boa leitura! 💕

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LUIZA

Quando já estou colocando o meu capacete Valentina sai de dentro do consultório chamando pelo meu nome aos gritos.

— LUIZA, LUIZA, ESPERA!

— O que que foi garota?

— É que meu pai não está aqui e eu não quero ficar aqui sozinha, me leva em casa por favor.

— Ah Valentina sinto muito mais eu só tenho um capacete.

— Sim e qual o problema?

— O problema é que simplesmente você não pode. andar sem capacete.

— E eu não posso andar com essa perna assim.

— Eu preciso de outro capacete Valentina.

— Vai por favor, é aqui pertinho!

— A resposta é não

Sim, ela me convenceu. Que grande poder de persuasão ela tem, com aquela carinha de anjo que estava mais para demônia. Será que ela consegue tudo que quer com aqueles benditos olhos verdes e maldito sorriso? Sua persistência e desculpas logo me convenceram.

— SEGURA SUA MALUCA! É perigoso andar desse jeito garota. — Ela abre os braços para sentir o vento no seu rosto e logo depois abraça firme minha cintura, coloca seu queixo em meu ombro e sorrir, mais uma vez.

— Você pilota muito bem —Ela cheira meus cabelos e pescoço e coloca um braço por baixo do meu alcançando meu ombro e a outra ainda segue firme em minha cintura.
— Vai mais rápido Luiza! — Volta a segurar firme com as duas mãos minha cintura.

— Calma garota a gente já está chegando.

— Você além de ter um cheiro muito gostoso é muito linda sabia? — Ela fala ao pé do meu ouvido agarrada em mim e isso faz com que os pelos dos meus braços arrepiem. E ela logo percebe — Você tá com frio Luiza? — Certamente estou mais uma vez ruborizada.

Engulo a seco e não respondo a sua pergunta. Essa garota só pode ser maluca, esta me deixando totalmente sem graça tempo o todo. Enfim chegamos!

VALENTINA

Luiza ficou o tempo todo comigo no hospital até eu poder ir pra casa. Ela é tão linda, um pouco tímida talvez mas muito cuidadosa e atenciosa.

Depois dela me deixar no consultório do meu pai e eu me certificar que ele não estava arrisquei pedi uma carona, dessa vez pra minha casa. Luiza é mais velha que eu deve está na casa dos 30 anos, é tão certinha. Foi bem difícil convence-la a me levar sem capacete, não foi facil.
No fim ela até cedeu o capacete pra mim e vamos caminho da minha casa. Parece bobagem mas Luiza sem me conhecer cuidou mais de mim do que gente que me conhece à anos. Ela era especial e eu queria mais daquela mulher, muito mais.

Enfim chegamos na minha casa, desço da moto e entrego o seu capacete.
— Muito obrigada. Pela a ajuda, pelo cuidado.

— Magina não foi nada

— Você não quer subir um pouco?

— Não vai dar Valentina, eu realmente preciso ir. Ainda tenho coisas do trabalho pra resolver.

— Luiza me dar seu número?

— Pra que você quer meu número?

Amores Imperfeitos - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora