Capítulo Cinco

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      Meus dentes estava procurando a pele grossa de seus dedos, para que ele diminuísse o aperto doloroso em meus lábios

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      Meus dentes estava procurando a pele grossa de seus dedos, para que ele diminuísse o aperto doloroso em meus lábios. Com as minhas duas mão pude tocar a mão do rei, sentindo elas tão geladas quanto o inverno.


- Tire as mãos de mim! - Ele disse, de forma áspera.

Fechei os olhos com força, lágrimas finas de dor escorriam pelo canto dos meus olhos, completamente iluminados pela dor e sofrimento dos meus amigos.

Deixei que meu corpo ficasse relaxado nos braços dele para poder pensar em algo, abri os olhos incapaz de olhar para frente, vê todos eles amarrados daquela forma, me deixava agoniada.

Ele percebeu meu relaxamento o que me fez cantar vitória dentro da minha mente. Sua mão grande deslizou pelo meus lábios e descansou no meu pescoço, o apertando levemente em seguida. A sua outra mão deslizou pela curva da minha cintura me deixando arrepiada, ele alcançou minha mão esquerda.

Em questão de segundos ele puxou meu pulso para atrás da minhas costas, aquela dor e agonia em pensar que ele quebraria meu braço. Tentei falar algo para que o impedisse de me machucar, mas minha palavras foram roubadas de mim, meus lábios eram incapaz de se mover.

- O que você acha que está fazendo ? - Ele perguntou próximo ao meu ouvido, fechei os olhos e trinquei os dentes.

- Por favor.. - Minha voz saiu em um sopro, minhas pernas já não tinham força o suficiente para me manter em pé.

- Castiel. - Ele chamou por alguém, a sua voz era atualmente baixa e normal, ele não havia usado tanto a voz para fazer com que a pessoa ouvisse.

A porta atrás da gente se abriu, me assustei com o barulho repentino. Os dedos que seguravam o meu pulso afrouxaram me libertando do seu aperto cruel. Cambaleei para à frente pelo excesso de força que ele havia usado para me empurrar.

- Escolhe um. - Ele disse, com o rosto sério desta vez, mostrando que falava sério.

- O que? - Perguntei não achando sentindo nas suas palavras.

- Escolha um dos seus amigos. - Repetiu a mesma palavra sendo essa agora mais explícita. - Para que eu possa - Ele se aproximou de mim novamente, me deixando em alerta. Seu rosto alcançou a parte exposta do meu pescoço e ele logo Sussurrou me deixando arrepiada: - Matar..

Meu lábio inferior tremeu de forma involuntária, senti o choro prender na minha garganta por conta da confusão da minha mente. Abri a boca inúmeras vezes me sentindo inútil por ser incapaz de falar qualquer coisa.

Fechei os olhos e abracei meu próprio corpo com os braços, eu sempre fazia isso quando eu não sabia o que fazer. Minhas pernas fraquejaram e eu sentir que iria cair no chão, nunca seria capaz de machucar um dos meus amigos.

A escrava do Demônio Where stories live. Discover now