Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.
Sigmund Freud
Eu sentia uma Sensação de medo e pavor. Fiquei tanto tempo sem ela e agora que posso te- lá novamente o medo de perde-la me atormenta.A delegacia estava agitada Mas eu só procurava ela dentre aquela multidão
— Laura— a mesma me olhava com confusão e eu só pensava em abraçá-la, meus braços a apertavam
— você está bem?— um pouco abalada.
— amiga — a Paula e o Jordan veio correndo confortá-la.
— eu vou ficar bem.
— senhorita Marshall, Podería nos dizer a quanto tempo ele lhe persegue?
— Claro— respondeu sem desviar seu olhar de mim— acredito que desde quando eu cheguei, umas quatro a cinco semanas mas tenho a sensação de que é mais tempo Porque eu recebi presentes Assinado por JS.
— O que vocês vão fazer a respeito?
— perguntei— no momento com as descrições que recebemos da senhorita estamos fazendo uma busca pelo local e com o retrato falado vai ser mais fácil de localizá-lo.
— Vocês precisam prendê-lo, a vida da minha espo.... — Sentia seu olhar em mim — Da minha amiga está em risco.
— vamos fazer o que for preciso.
— eu posso ir agora?
— Pode sim, uma viatura vai acompanhá-la para colher provas.
—o que aconteceu?—. me perguntou
— Como assim?
—você não deveria estar aqui.
— não quer minha presença— a fitei
— não é isso, eu estou feliz que esteja é que só fiquei surpresa.
— vamos sair daqui, aí conversamos.
O condomínio estava agitado os vizinhos se questionavam " o que será que está acontecendo" mas logo saberão pela fofoqueira do 505 B, nada passa despercebido por ela, deveria fazer disso um trabalho pois nem a cor da minha cueca se sarfa.
Subimos para seu apartamento enquanto os policiais procuravam por pistas.
— Vamos deixar vocês a sós para conversarem— Jordan puxava Paula para fora
— não quero ir me larga — resmungou
— Eu não me casei— comecei falando — percebi que seria um erro pra mim é a Evelyn — seus olhos brilhavam acredito ser de felicidade más não demonstrava
— Eu divia dizer que sinto muito, porém eu não sinto— sorriu me envolvendo em um abraço apertado, devolvi na mesma intensidade
— vou ser sincero, não quero entrar em uma relação agora.
— ainda está magoado comigo?
— um pouco— mentira eu a amo completamente a tomaria em meus braços e beijaria cada centímetros do seu corpo agora mesmo. no entanto vou me fazer de difícil.
— eu espero até que esteja pronto para me perdoar! podemos ser amigos assim como éramos quando nos começamos a namorar.
— amigos não tem pensamentos impuros.
— está tendo?
— agora, a cada segundo, más estou falando de você.— o desejo de me possuir estava estampado em seu rosto.
— estou te imaginando nu e tendo os pensamentos mais pervertidos que possa imaginar, acho que isso não é errado, não é?—;me encarou como se quisesse por em prática.
Talvez eu seja fácil, facinho. diminuiu nossa distância, seus lindos lábios estavam a centímetro dos meus, prontos para serem esmagados em um beijo avassalador.
— senhorita— o policial interrompeu o nosso momento me fazendo lançar um olhar nada agradável.
— sim?
— vamos precisar levar seu notebook para análise.
— se é preciso.
— Não precisava ficar.— tomo um gole da minha bebida.
— tá maluco, tem um psicopata a solta se ele tentar qualquer coisa você vai precisar de mais dois punhos, os mais fortes — se gabou.
— você não é nada Modesto.— a Laura e a amiga foram dormir, eu e o Jordan nos oferecemos para passar a noite e apesar de ter quartos disponíveis preferimos ficar na sala.
A noite foi longa tiramos um cochilo, no meio da madrugada um barulho me fez acordar, levantei rápido do sofá pois tinha alguém em pé perto da porta.
— Bom dia senhor Moretti, não quis te acordar.— falou o policial de uma forma séria.
— Bom dia, o que faz aqui?
— estava fazendo a ronda.
— certo— isso é estranho, mas faz um pouco de sentido ,logo o mesmo saiu fechando a porta. Decidi permanecer acordado.
— Jordan acorda!— balancei o corpo Enerdi do meu amigo.
— me deixa dormir.
— você está babando no sofá da Laura, acho melhor você acordar e limpar isso, porque se ela ver! você está ferrado— o mesmo acordou rapidamente.
— levantei, satisfeito?— sorrir.
— muito — o mesmo jogou uma almofada em mim.
— idiota
Passava das 8:00 quando um grito veio do andar de cima, meu corpo entrou em alerta nada tinha passado por aquela porta mas meu coração estava a mil por medo de ter acontecido algo. Adentramos o quarto, ela estava no chão abraçando suas pernas eu podia ver o medo que ela sentia naquele momento.
— o que aconteceu?— perguntei abaixando em sua frente enquanto meu amigo verificava o local
— ele entrou aqui!
— ninguém passou pela porta Laura.- abracei ela.
— Caio, precisa ver isso— me levantei deixando ela com a amiga.
O espelho do banheiro estava manchado de batom vermelho com as escritas "Você será minha, até breve" meu corpo esquentou de raiva, como aquele desgraçado Passou por mim e por Jordan? raiva e culpa poderia ser um dos odjetivos que estou sentindo agora.
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Uma Segunda Chance
RomanceDe um lado um homem cheio de ressentimento do outro uma mulher arrependida. Um ceo que decidiu seguir com a vida depois de ser abandonado. Uma escritora luta para reconquistar um ex amor. A perda da filha fez com que seguissem caminhos diferentes d...