20-Até breve

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Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro

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Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.

Sigmund Freud

Eu sentia uma Sensação de medo e pavor

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Eu sentia uma Sensação de medo e pavor. Fiquei tanto tempo sem ela e agora que posso te- lá novamente o medo de perde-la me atormenta.

A delegacia estava agitada Mas eu só procurava ela dentre aquela multidão

— Laura— a mesma me olhava com confusão e eu só pensava em abraçá-la, meus braços a apertavam
— você está bem?

— um pouco abalada.

— amiga — a Paula e o Jordan veio correndo  confortá-la.

— eu vou ficar bem.

— senhorita Marshall,  Podería nos dizer a quanto tempo ele lhe persegue?

— Claro—  respondeu sem desviar seu olhar de mim— acredito que desde quando eu cheguei,  umas quatro a cinco semanas mas tenho a sensação de que é mais tempo Porque eu recebi presentes Assinado por JS.

— O que vocês vão fazer a respeito?
— perguntei

— no momento com as descrições que recebemos da senhorita estamos fazendo uma busca pelo local e com o retrato falado vai ser mais fácil de localizá-lo.

— Vocês precisam prendê-lo, a vida da minha espo.... — Sentia seu olhar em mim — Da minha amiga está em risco.

— vamos fazer o que for preciso.

— eu posso ir agora?

— Pode sim,  uma viatura vai acompanhá-la para colher provas.

—o que aconteceu?—. me perguntou

— Como assim?

—você não deveria estar aqui.

— não quer minha presença— a fitei

— não é isso, eu estou feliz que esteja é que só fiquei surpresa.

— vamos sair daqui, aí conversamos.

O condomínio estava agitado os vizinhos se questionavam " o que será que está acontecendo" mas logo saberão pela fofoqueira do 505 B, nada passa despercebido por ela, deveria fazer disso um trabalho pois nem a cor da minha cueca se sarfa.

Subimos para seu apartamento enquanto os policiais procuravam por pistas.

— Vamos deixar vocês a sós para conversarem—  Jordan  puxava Paula para fora

— não quero ir me larga — resmungou

— Eu não me casei— comecei falando — percebi que seria um erro pra mim é a Evelyn — seus olhos brilhavam acredito ser de felicidade más não demonstrava

— Eu divia dizer que sinto muito, porém eu não sinto— sorriu me envolvendo em um abraço apertado, devolvi na mesma intensidade

— vou ser sincero,  não quero entrar em uma relação agora.

— ainda está magoado comigo?

— um pouco—  mentira eu a amo completamente a tomaria em meus braços e beijaria cada centímetros do seu corpo agora mesmo. no entanto vou me fazer de difícil.

— eu espero até que esteja pronto para me perdoar! podemos ser amigos assim como éramos quando nos começamos a namorar.

— amigos não tem pensamentos impuros.

— está tendo?

— agora, a cada segundo, más estou falando de você.— o desejo de me possuir estava estampado em seu rosto.

— estou te imaginando nu e tendo os pensamentos mais pervertidos que possa imaginar, acho que isso não é errado, não é?—;me encarou como se quisesse por em prática.

Talvez eu seja fácil, facinho. diminuiu nossa distância, seus lindos lábios estavam a centímetro dos meus, prontos para serem esmagados em um beijo avassalador.

— senhorita— o policial interrompeu o nosso momento me fazendo lançar um olhar nada agradável.

— sim?

— vamos precisar levar seu notebook para análise.

— se é preciso.

— Não precisava ficar

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— Não precisava ficar.—  tomo um gole da minha bebida.

— tá maluco, tem um psicopata a solta se ele tentar qualquer coisa você vai precisar de mais dois punhos, os mais fortes — se gabou.

— você não é nada Modesto.— a Laura e a amiga foram dormir, eu e o Jordan nos oferecemos para passar a noite e apesar de ter quartos disponíveis preferimos ficar na sala.

A noite foi longa tiramos um cochilo, no meio da madrugada um barulho me fez acordar, levantei rápido do sofá pois tinha alguém em pé perto da porta.

— Bom dia senhor Moretti, não quis te acordar.— falou o policial de uma forma séria.

— Bom dia, o que faz aqui?

— estava fazendo a ronda.

— certo— isso é estranho, mas faz um pouco de sentido ,logo o mesmo saiu fechando a porta. Decidi permanecer acordado.

— Jordan acorda!— balancei o corpo Enerdi do meu amigo.

— me deixa dormir.

— você está babando no sofá da Laura, acho melhor você acordar e limpar isso, porque se ela ver! você está ferrado—  o mesmo acordou rapidamente.

— levantei, satisfeito?— sorrir.

— muito — o mesmo jogou uma almofada em mim.

— idiota

Passava das 8:00 quando um grito veio do andar de cima, meu corpo entrou em alerta nada tinha passado por aquela porta mas meu coração estava a mil por medo de ter acontecido algo. Adentramos o quarto, ela estava no chão abraçando suas pernas eu podia ver o medo que ela sentia naquele momento.

— o que aconteceu?— perguntei abaixando em sua frente enquanto meu amigo verificava o local

— ele entrou aqui!

— ninguém passou pela porta Laura.- abracei ela.

— Caio,  precisa ver isso—  me levantei deixando ela com a amiga.

O espelho do banheiro estava manchado de batom vermelho com as escritas "Você será minha, até breve" meu corpo esquentou de raiva, como aquele desgraçado Passou por mim e por Jordan? raiva e culpa poderia ser um dos odjetivos que estou sentindo agora.

Uma Segunda Chance Donde viven las historias. Descúbrelo ahora