CAPÍTULO TRINTA E DOIS

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19:00

 

 

Acabei de arrumar a casa. Não sei oque eu fiz durante esse tempo todo. Essa casa estava um completo, e exuberante chiqueiro. Nunca vi algo tão sujo como minha casa, ela estava só com o chão limpo. Olhar para ela agora fica até meio estranho de tantas coisas que eu tinha jogado, estava pior do que uma cena de crime. Ou melhor, era uma cena de crime.

EU

SOU BURRO

CERTEZA!

Tinha algumas gotas de sangue espelhadas pela casa, e foi extremamente difícil tirar elas do chão. Tive que lavar com uma escova de dentes a cada centímetro do chão. Foi bem estressante, se eu fizer essa merda de novo tenho que fazer com mais cuidado. Ainda bem que eu não deixei cair no tapete, se não seria pior ainda.

EU FASSO

CADA MERDA.

Eu acabei de tomar um banho, e estou no sofá a esperando. Deixei uma taça ao lado e já estou tomando, aminha bebida mais amável. Vinho meus amores, vinho. Sim essa porra é extremamente gostosa. Mas eu a bebo por se familiarizar um pouco do sangue, a cor, o gosto para mim são quase iguais então eu os vejo sem nenhuma preocupação. E nesse tempo inteiro eu não tenho bebido, por causa de Laís.

EU

AINDA NÃO

A MATEI.

Escuto três batidas no portão, deve ser Laís. Vou até o portão e abro o pequeno. Ela está com uma calça jeans, bem escura e uma camisa branca. Seu cabelo está lindo e ondulado, as luzes dos postes nas ruas, fazem o cabelo dela ter um tom intrigante de vermelho e um pouco de laranja. Seus olhos estão lindos, e sua boca está brilhante, ela veio básica e esse “básica” dela, já acabou comigo no mesmo instante.

É POR ISSO

QUE PORRA!

Meu sorriso fica de orelha a orelha, olha para ela e abro espaço para que entre, estendo o braço.

— Pode entrar em minha humilde residência, senhorita Laís.

Ela não entra, olha diretamente no meu rosto e levanta as sobrancelhas. Me assusto um pouco.

— Nossa muito humilde — ela faz uma careta.

— É só uma forma de dizer, idiota — respondo.

— Tá.

Ela passa e fecho o portão. Entramos na casa e vou mostrando a ela a casa só pela sala mesmo. Vou dizendo onde fica cada cômodo, até do porão eu disse. Mas não oque continha nele, por favor né. Ela se senta no sofá e me pede um pouco de vinho, eu pego a taça e a sirvo e também me sirvo um pouco.

— Então oque vamos fazer hoje? — pergunta ela dando um extremo gole no vinho.

— Como assim?

— Como você é sonso, oque vamos fazer para comer.

PUTA MERDA

ESQUECI DE FAZER AS COMPRAS.

— Puta que pariu.

— Eu te disse seu imbecil.

— Eu sei eu só esqueci.

MAIS QUE PORRA

ISSO VAI ATRAPALHAR TUDO.

— E então? — ela dá outro gole enquanto pergunta.

Fico parado bebendo.

— Oque vamos fazer?

MERDA!

— Você me espera ir até a porra do supermercado?

— Espero, mas já são sete horas da noite, está fechado, só tem o do outro lado da cidade.

SERÁ QUE EU

POSSO DEIXÁ-LA AQUI?

— Eu posso ir lá bem rapidinho.

NÃO

NÃO

PORRA.

— Está bem, te esperarei.

— Ok.

Não estou confiante, mesmo assim confio. Pego a chave do carro e a deixo sozinha, abro o portão e vou em direção da porra do supermercado.

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Oi leitores, amo muito vcs!
Estamos nos penúltimos capítulos de obsessão, e espero que tenham gostado de tudo até aqui, estou muito emocionado com tudo que está acontecendo e esse é o começo mais perfeito para mim.

Obrigado por ler e....
Espero que gostem do final

OBSESSÃO [+18]Where stories live. Discover now