Laís.
Os policiais chegaram. As pessoas não viram para que não ficasse um tumulto. Eles pularam o muro, eu abri o portão para Artur entrar, eles estão armados no fundo da casa. Eu estou apavorada e decidida a acabar com a vida daquele filho da puta com minhas próprias mãos. Estou no quarto de hóspedes esperando-o chegar e entrar. Quero deixá-lo inconsciente e amarrar ele para que a tortura comece.
Filho da
Puta miserável.
O portão começa a se abrir e vejo a luz do carro. Por incrível que pareça ele tem um taco, bem grosso de madeira, estou com esse taco na mão esperando o momento certo. Escuto os passos dele, e o vejo pela porta parado na entrada.
— Laís? — chama ele.
Fico quieta e não faço nada. Ele anda mais um pouco e fica perto da mesa, ele começa a gritar e ficar desesperado. Sua voz fica mais nervosa e me grita de novo. Aperto o taco e vou caminhando devagar. Chego por trás dele, quando seu rosto vira para mim digo:
— Estou aqui seu filho da puta desgraçado!
Dou uma grande pancada nele e vejo Stephan cair no chão. Grito por Artur e ele vem correndo até a mim, com os outros, ele assente a cabeça e eu retribuo. Pego uma corda e com a ajuda deles, tiramos a roupa de Stephan e o amarramos. Vou até a cozinha e pego a faca, e procuro em todos os lugares o chicote, e estava dentro do quarto dele. Amolo a faca, com a pedra da cozinha e volto para a sala, me sento na cadeira, cruzo as pernas, e espero a bela adormecida acordar.
■■■■
Ele acorda e se assusta de uma vez.
— Acordou Bela adormecida? — digo com um leve sorriso.
— Para com isso Laís — Stephan está começando a se apavorar.
Isso me faz rir. Ênfase no rir.
— Como eu vou parar se o espetáculo acaba de começar.
Ele se assusta e eu começo a sorrir. Vou até ele e me abaixo.
— O verdadeiro show começa agora senhor Stephan.
Seus olhos ficam gigantes.
Coloco a ponta da faca em sua coxa. E começo a cortar devagar. Faço força e fundo um pouco a lâmina da faca totalmente amolada.
— Vi que você fez cortes nelas. No total quatro vítimas não é mesmo Stephan?
— Para com isso porra, está doendo! — ele grita.
Por favor né?
— Elas também te pediram, para que você parasse e você parou? Seria ótimo se você parasse, mas acho que isso estava fora de cogitação em seus planos. Então você parou?
Seu silêncio já responde por si só.
Tiro a faca e vou à direção a outra coxa e faço outro corte. Passo a lâmina inteira sobre a sua coxa, ele grita de agonia e faço mais dois cortes em seus joelhos. Eu quero fazer os últimos minutos dele, um inferno e não pretendo acabar agora. Me levanto e vou até o sofá, pegando rapidamente o chicote.
— Agora o espetáculo — digo batendo o chicote na palma da mão.
Ele arregala os olhos e começa a se debater.
— Ei você tem que apreciar a porra do show seu filho da puta!
— Vai se foder vadia.
Que audácia.
— Ok.
Dou uma chicotada rápida em sua cara. O lugar onde bati no mesmo instante começa a sangrar, dou outras seguidas em seu corpo, ele grita mais ainda. Sinto o ódio corroer minha alma e sinto forças gigantes em mim. Lembro tudo que ele escreveu naquele caderno e oque ele fez com elas. Esse merda aproveitou do amor delas, e as usou como lixo. Ele merece pior. Eu quero que ele sofra o mais pior possível.
Jogo o chicote no chão e me abaixo sobre ele. Pego a faca ao lado e passo a ponta da faca sem que o corte sobre a sua cabeça. Vou deslizando para baixo e paro bem no seu pau nojento. Ele se assusta e balança a cabeça.
— Então quer dizer que você as estuprou? — pergunto com um sorriso estonteante em meu rosto.
Ele não diz nada.
— Responde porra!
— Sim — sua voz está falha, mas não tem nenhuma emoção, ele consegue fingir medo muito bem.
— Interessante.
— O que você irá fazer?
— Não seja idiota Stephan — dou batidinhas leves com a ponta da faca.
— Não!
— Sim filho da puta!
Seguro o pau nojento dele e aperto. Ele começa a olhar para baixo e se desesperar. Encosto a lâmina da faca. Olho para ele e dou um sorriso estonteante. Ainda olhando para ele começo a movimentar a faca e a cortar bem devagar, sinto o sangue começar a escorrer pela minha mão.
— Bem lento né Stephan?
Ele grita de dor e súplica para que eu pare. Eu continuo com o mesmo sorriso e continuo a cortar. Corto por inteiro e vejo ele olhar para baixo e o sangue a jorrar como uma fonte. Pego o pau dele e enfio em sua boca. Aperto a minha mão na sua boca.
— Engole seu merda.
Mas em seguida ele cospe e caí no chão gemendo de dor. Levanto Stephan e deixo ele sentado. Vou até a Artur que está parado com os olhos arregalados para mim, como se não me reconhecesse. Fico em frente a ele. E estendo a mão.
— A arma — digo apontando para sua mão.
Ele ainda fica olhando para mim, extremamente confuso.
— Anda logo Artur!
Ele sai do transe e me entrega a pistola na mão. Pego a pistola e levo a ponta até minha cabeça e coço. Me viro para o filho da puta do Stephan.
Isso acaba agora.
Dou um suspiro, olho diretamente em seus olhos. Ele está gemendo de dor e com desespero em seus olhos.
— Não tem como fugir, no fim você foi pego. Cada tiro que eu disparar, será como se Ruby, Lazúli, Ayla e Rose estivessem atirando em você — digo sorridente.
Ele arregala os olhos. Miro em sua direção e aperto o gatilho. Não paro de atirar enquanto as balas não acabassem. Vou atirando e gritando com minhas lágrimas caindo como loucas, estou com extremo ódio. Estou vingando minhas irmãs que morreram na mão desse filho da puta, minha mão está automática, apertando o gatilho até que as balas acabam.
No total 17 tiros.
Paro e vejo o sangue espalhado por todo o chão. Seu rosto está totalmente perfurado, como o resto do seu corpo. Estou com medo e com meu coração acelerado. Estou ainda tentando processar oque eu acabei de fazer agora, e que quase fui morta por ele durante esse mês que se passou. Vou correndo até a rua e me sento na calçada. Começo a ouvir o barulho das sirenes, e mais viaturas chegam. Pessoas de todos os lados cercam a casa.
Artur me dá um copo de água enquanto vejo os policiais retirando o corpo de Stephan.
— Agora sofra no inferno desgraçado.
FIM
“É melhor ser temido do que amado”.- Nicolau Maquiavel
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OBSESSÃO [+18]
HorrorStephan vive em uma cidade pacata, sendo dono de uma cafeteira. Essa foi a forma mais reclusa que ele achou para esconder seus segredos homicidas. Mas com a chegada de Ruby Gross, seus desejos começam a acordar de um sono profundo em seu interior...