16- encontro de amigos

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— ONDE VAIS? — o Hugo perguntou assim que eu sai de casa apressada, obviamente já atrasada para encontrar o Neves no Benfica Campus

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ONDE VAIS? — o Hugo perguntou assim que eu sai de casa apressada, obviamente já atrasada para encontrar o Neves no Benfica Campus.

— Apesar de eu estar mega zangada contigo, vou te responder por pena, vou sair com as meninas. — eu disse e fechei a porta de casa.

Saindo de lá, sem pensar duas vezes, apanhei um uber, como sempre, e fomos em direção ao Seixal. Eu meio que já estava a espera do que iríamos fazer mas não podia estar mais feliz por isso. Sai do carro assim que ele estacionou, como era provável não estava ninguém no Campus, observei o carro do Neves de longe e fui até ele.

— Estou atrasada? — perguntei dando leves batidas no pedaço de janela que estava para fora por ele estar com a janela aberta.

— Não Senhora, eu é que cheguei cedo demais. — ele disse a rir enquanto saia do carro. — Vamos? — ele estendeu o braço para eu agarrar e foi o que eu fiz enquanto ria das palhaçadas dele.

Passamos pela segurança e caminhamos até a cantina, eu adorava passar tempo com este homem... Chegamos a cantina do campus e ele foi até a Sra. Laila.

— Bom dia meus meninos. Não te via a tanto tempo Lena. — ela sorriu para mim e para o João. — Estás tão linda. Já namoram? Vocês eram tão fofos em pequenos, acredito que tenha dado certo. — ela disse para nós que coramos os dois.

— Na verdade, somos só amigos. — eu disse com um sorriso constrangido.

— Oh que pena, ficariam muito bem os dois. Sobremesa de aniversário? — ela perguntou e nós os dois assentimos tímidos.

Ficamos os dois a espera até a mais velha entregar o tão grande pote de gelado que eu sentia tantas saudades. Fomos até ao espaço verde do campus e sentámo-nos na relva.

— Tinha tantas saudades de vir aqui contigo! — eu disse e ele sorriu colocando mais uma colher na boca.

— Virou uma das nossas tradições, era no teu aniversário e no meu. — ele sorriu e eu sorri também ao lembrar-me desses bons tempos.

— Passávamos grandes tardes aqui.

Continuamos a conversar e a devorar o gelado enorme, como era Domingo os meninos não tinham treino, ninguém tinha, então os meninos que viviam no campus passavam a toda a hora por nós.

— João Neves? Queres jogar à bola connosco? — o miúdo de uns 15 anos passou por nós e apontou para os colegas a irem em direção a um dos campos.
O João olhou para mim e eu assenti levantando-me junto com ele.

Caminhamos juntamente com o miúdo até ao campo onde todos corriam de um lado para o outro a lutar pela bola.

— Queres jogar Lena? — o João perguntou no gozo e eu olhei para ele sugestiva.

— Só se ficar na equipa contrária à tua! — exclamei e ele riu.
Começamos o jogo com posse de bola para a equipa do Neves, o que demorou muito pouco tempo, pois um miúdo da minha equipa tirou a bola, corremos todos até a baliza contrária e um dos meus marcou um golo. Sorri para o João que riu da minha cara vingativa.

LOVER: joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora