38- gosto imenso de ti

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SAI DO AVIÃO e senti uma brasa de calor chocar contra o meu corpo, segui pelos tapetes rolantes até a saída do aeroporto e assim que coloquei os pés fora dele realizei que estava totalmente perdida! O único que me lembrei que pertencia era o Samue...

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SAI DO AVIÃO e senti uma brasa de calor chocar contra o meu corpo, segui pelos tapetes rolantes até a saída do aeroporto e assim que coloquei os pés fora dele realizei que estava totalmente perdida!
O único que me lembrei que pertencia era o Samuel pelo menos o mais próximo de mim, avisei o mesmo pelo insta e esperei por uma resposta.

Hotel? Eu já tinha. Bilhetes para o jogo daqui a pouco? Sim. Faltava só o Samuel responder.

Chamei um táxi que me levou até ao sítio onde eu iria assistir ao jogo pelo caminho conversei com o motorista que por coincidência era brasileiro e explicou-me algumas coisas sobre o país e muito mais.

— Muito obrigada, sr. Marcelo. As suas instruções vão valer ouro nesta viagem. — o homem deu um sorriso brilhante e eu sai do carro.

Olhei para o estádio a minha frente onde eu iria assistir Portugal x Inglaterra, escondi-me num canto e abri um dos compartimentos da mala e tirei de lá a camisola que eu tinha-me oferecido a mim mesma com o nome João Neves e o número 17. Vesti a camisola por cima do top e caminhei até a entrada do estádio onde me deixaram passar depois de revistar a minha mala e fazer o scan do meu bilhete.

Sentei-me no meu lugar e observei que ainda ninguém estava em campo a aquecer, apenas o campo era regado com água. Olhei para o meu telefone e observei a mensagem do Samuel, tarde demais Samuca.

Os jogadores entraram em campo e eu coloquei o chapéu na cabeça para ficar mais mascarada e ele não me perceber ali. Observei o moreno olhar em volta como se soubesse que estava ali alguém mas o mesmo abanou a cabeça e continuou focado em aquecer no campo.
Passado um bocado já os jogadores entravam em campo para o começo do jogo, e depois de cada um cantar o seu hino nacional, deram o início ao jogo.

Olhei para o campo apreensiva pois não estávamos a dar o nosso melhor naquele campo, e a posse de bola estava toda para o lado dos ingleses para nossa tristeza. E aos 34 tudo agravou quando a bola passou por Celton Biai fazendo os ingleses comemorarem o 1-0.

Coloquei o meu vício em prática e rui as unhas rapidamente, continuamos a perder na segunda parte também. E assim que o apito final foi ouvido os ingleses correram pelo campo em pura felicidade enquanto os portugueses saiam de cabeça baixa até ao balneário. O João cumprimentou os jogadores adversários de forma educada e saiu também em direção ao balneário.

O meu telefone tocou no bolso enquanto eu saia do estádio um pouco chateada, tirei o mesmo de la e fiquei surpreendida quando vi o nome "madeirense do seixal" na tela do telefone.

— Henrique? — perguntei ao atender o telefone.

— O Samuca falou comigo, eu mandou-te a morado do hotel e encontramo-nos lá, ok? — ouvi o sotaque madeirense que soava um pouquinho triste.

— Ok Madeira, até já.

— Até já, Viseu. — sorri ao desligar e recebi em seguida a tal morada do hotel.

LOVER: joão nevesOnde histórias criam vida. Descubra agora