𝙸 - 𝙲𝚢𝚋𝚘𝚛𝚐

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Todos voltaram para o carro. Enquanto Sam dirigia, eles conversavam sobre o que acabara de descobrir e Merida jogava no celular de Sam. Ela vez ou outra comentava algo. Mas estava muito mais concentrada em ganhar moedas.

- Com ele seria mais fácil. - Steve falou, olhando para trás.

- Relaxa, eu conheço alguém. - Nat disse.

O celular descarregou e Merida perdeu o processo no jogo, frustrada ela deitou sua cabeça no encosto, olhando para o teto.

- Eu estou com fome... - Um som veio do teto do carro, como se tivesse algo andando por ele, e então a porta foi arrancada e jogada longe. Merida gritou com o susto e logo gritou mais uma vez com os disparos. - Mas que porra!

Ela pulou para o banco da frente, se apertando no colo de Sam, tentando não ser acertada pelos tiros. Sam estava tão assustado quanto ela e não sabia o que fazer. Rogers puxou o freio de mão, parando o carro imediatamente, arremessando o atirador longe.

- Um cyborg! - Merida exclamou, olhando o homem se levantar no meio da pista.

- Não, não é um cyborg... - Nat sussurrou.

- Estamos fodidos.

- É, estamos. - Natasha, Steve e Sam disseram ao mesmo tempo, concordando com Merida.

Antes que Sam pudesse puxar o freio de mão, um outro carro bateu na traseira do carro de Sam, os empurrando para frente. Com o baque, Natasha deixou sua arma cair e Merida bateu o rosto no painel do carro, conseguindo mais machucados. O homem com um braço de metal voltou para cima do carro, quebrando alguns vidros. Sam tentou fazer algo, porém, foi impedido quando o volante foi arrancado.

Romanoff recuperou a arma e atirou contra o teto, tentando acertar o homem, que fugiu. O carro de Sam foi acertado mais uma vez na traseira e perdeu o controle. Rapidamente Merida soltou o cinto de Wilson e chutou a porta.

- Segura firme, Sammy. - Ela disse, abraçando ele. Em seguida, Merida saltou para fora do carro, levando Sam com ela.

Os dois giraram no ar algumas vezes e então pousaram no chão sem nenhum arranhão. Sam abriu os olhos e olhou para a garota, em cima dele. A ruiva sorriu orgulhosa e ele se soltou do abraço.

- Como fez isso? - Perguntou.

- Eu também tenho meus truques. - Ela piscou e saiu de cima dele, se levantando.

Merida olhou o carro com o cara do braço de metal se aproximando e começou a correr na direção de Steve e Natasha, que também tinham saltado do carro, mas estava derrapando na pista com a ajuda do escudo. Sam acompanhou Merida, e os dois desviaram dos tiros enquanto se aproximavam dos vingadores.

- SE ABAIXEM! - Rogers gritou ao ver o "cyborg" mirar na direção de Sam e Med.

Merida segurou a camisa de Sam e puxou ele, e os dois foram para o chão. Steve foi acertado pelo tiro e jogado longe. Já os outros três tiveram que se esconder atrás dos carros enquanto eram alvos de uma "chuva" de balas.

- Natasha, faz alguma coisa!. - Merida disse, sentada no chão, ao lado de Sam.

- Claro, porque eu que tenho super poderes! - A viuva revirou os olhos, se levantando e atirando na direção dos homens.

- Vamos. - Sam chamou, correndo agachado para longe.

Merida o seguiu Sam, esperando que Natasha estivesse atrás deles, mas Romanoff correu para o outro lado, sumindo de vista.

- Você não tem poderes? Faz alguma coisa. - Sam pediu e Merida olhou ao seu redor.

- Eu vou fazer o que? - Perguntou.

- Sei lá, para o tempo.

- Eu não consigo para o tempo.

- Então faz um feitiço ou coisa do tipo. - Incentivou.

- Eu vou descer e pensar em alguma coisa enquanto estou caindo. - Disse, fechando o zíper da jaqueta. - Você está bem sozinho?

- Claro que não, mas pode ir. - Ele disse, encontrando uma arma caída no chão.

Ela concordou com a cabeça e seguiu correndo para a outra pista, até chegar no lugar onde tinha visto Natasha sumindo, em seguida pulando do viaduto para a pista de baixo. Merida não pensou em nada enquanto estava caindo, e quando parou em pé na frente de quatro homens armados, precisou ser rápida e improvisar.

- Oi rapazes. - Sorriu, acenando para eles. Com o simples gesto de acenar, dois dos homens começaram a sufocar.

A ruiva continuou movendo sua mão direita, tirando todo o ar envolta deles e de seus pulmões. Ao mesmo tempo que com a esquerda, impedia os outros homens de apertarem o gatilho, os arremessando quilômetros longe. Os outros dois que estavam sendo sufocados, perderam a consciência e Merida os deixou cair no asfalto. Ela se virou orgulhosa e sorriu para Steve, correndo em sua direção.

- Cadê a Natasha? - Med perguntou ao chegar perto de Rogers.

- Eu também quero saber. - Respondeu.

Os dois andaram pela pista, até ouvirem uma explosão no lado contrário, Steve e Merida se viraram, correndo na direção do barulho. Ao chegarem perto, viram Natasha correr e segundos depois ser baleada.

- Puta merda. - Merida murmurou, deixando Steve cuidar do atirador, enquanto ela corria até Natasha, para ajudá-la.

A garota se abaixou ao lado de Nat, olhando seu ferimento.

- O que está fazendo aqui? - Romanoff perguntou, a empurrando para longe.

- Não sei se você se lembra, mas eu também estava no carro que foi atacado. - Med se aproximou de novo, tentando fazer pressão contra a ferida.

- Você tem que ir, pode ser baleada também. - Romanoff avisou, olhando para os lados.

- Steve foi atrás dele, estamos bem, eu acho.

Natasha encostou a cabeça no carro, fechando os olhos. Seu corpo todo doía e uma bala dentro do braço não ajudava. A vingadora respirou fundo e abriu os olhos, novamente olhando ao seu redor, procurando por algo útil.

- Merida. - Ela chamou a garota, apontando para um objeto não muito longe. Rapidamente Med entendeu e deixou Natasha para ir buscar.

A garota correu até chegar na arma, a pegando. Com o objeto nas mãos, voltou para perto de Nat e tentou mirar no atirador, mas Steve estava na frente e ela não queria correr o risco.

- Vai logo. - Natasha mandou, apressando Merida.

Med continuou com o dedo no gatilho, esperando pelo momento certo. Então Sam desceu com as asas do Falcão e chutou o homem com o braço de Metal, ele caiu no chão, se levantou e Merida atirou, acertando seu braço de metal. Houve uma explosão e o homem sumiu no meio das chamas e fumaça, deixando apenas Sam, Natasha, Steve e Merida na pista.

Antes que alguém dissesse algo, apareceram carros pretos de todos os lados e os agentes da S.H.I.E.L.D chegaram com armas. Merida soltou a arma e assim como todos, foi obrigada a levantar as mãos, ajoelhar e aceitar ser algemada. Ela imaginava que pudesse ser presa de novo, mas não tão cedo, ainda não tinha conseguido se livrar das marcas em seu pulso deixadas pelas algemas na sua última apreensão. Mas ninguém se importava com seus pulsos ou com ela de forma geral, por isso estava dentro de um carro abafado e apertado, indo para a cadeia.

ᴅᴀʀᴋ ʀᴇᴅ - ɴᴀᴛᴀsʜᴀ ʀᴏᴍᴀɴᴏғғWhere stories live. Discover now