Meu Segundo Emprego

Capítulo 6 - Boate

Notas da Autora:

Primeiramente, Bom Dia. (Porque estou postando isso às 03:10 da madrugada em uma Segunda-Feira dia 10 de Julho de 2023.)

Segundamente, desculpa a demora para postar. Fiquei sem computador, mas fiz o meu melhor para recuperar os que eu tenho disponíveis. Por sorte, o notebook da minha irmã respondeu muito bem após a formatação e com a ajuda do meu namorado, eu o recuperei. (Inclusive, Muito obrigada, Juliano! Não sei o que eu teria feito sem você!)

Eu havia pensado em escrever algo maior hoje, para recompensá-los pelos meus dias sem postar nada, mas a situação saiu do controle e agora estou aqui. Entregando para vocês 8.688 palavras, segundo o contador do Documentos Google (8.487, segundo o contador do Wattpad. Enfim, não sei em quem confiar, por isso estou colocando as duas contagens).

Antes que comecem à ler, leve em conta que eu não revisei esse capítulo, então erros de português e gramática serão comuns por aqui.

Levem em consideração também que o capítulo de hoje contém cenas explicitas de sexo, uso de drogas, linguagem adulta e bebidas alcoólicas.

Cada um sabe o que lê, mas eu sempre gosto de deixar os alertas em destaque.

Enfim, agora sim. Desejo à vocês uma Boa Leitura e espero que gostem.

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"-Keva, preciso de você na segurança!"

"-Keva, já lavou os pratos? Estamos precisando de mais na mesa cinco!"

"-Keva, o piso do banheiro está vomitado. Quero que o limpe agora!"

"-Keva, reviste Chica agora! Acho que jogaram pizza nela de novo!"

"-Keva, há uma criança perdida da mãe, ajude-a!"

"-Keva, leve o lixo para fora! As lixeiras estão transbordando!"

"-Keva, avise Henry que Freddy está com problemas na caixa de música outra vez!"

"-Keva, eu quero que chegue uma hora mais cedo amanhã! Sem perguntas!"

"-Keva, temos um novo carregamento de produtos, quero que ajude no caminhão!"

"Keva, Keva, Keva, Keva, Keva, Keva..."

Quando senti minhas costas tocarem o encosto do sofá macio da sala de descanso dos funcionários, o cheiro maravilhoso de achocolatado invadiu minhas narinas. Alguém estava manuseando a cafeteira que ficava em uma das bancadas atrás do sofá.

Eu estava tão cansada, tão estressada, que nem me virei para saber quem era. Eu só queria alguns minutos de descanso, antes de voltar para aquele inferno.

Bem, depois do ocorrido no supermercado da minha família, a Srta. Wilson fez questão de transformar meus últimos quatorze turnos num inferno. Metade do mês já. Ela estendeu meu cargo para auxiliar geral, ganhando uma porcaria, apenas para passar estresse em dobro. Já entendi que ela é uma pessoa rancorosa e não me importo, na verdade.

E é isso que a irrita. Ela queria ver meu rosto de sofrimento, implorando para que ela diminuísse meu trabalho, me arrastando até ela para que eu pedisse desculpas. Mas eu fiz totalmente o contrário disto, sempre com um sorriso enorme e gentil nos lábios, eu aceitei de bom grado qualquer trabalho que ela me jogasse. Eu não daria o gostinho para ela ver meu sofrimento. Eu estava cansada, era verdade, mas eu não levo desaforo pra casa não.