Um Futuro Improvável

O golpe de 64 e suposta morte

A sala estava com um clima sombrio, os amigos de Nazi se aproximaram do brasileiro para tentar amenizar o clima e aumentar o astral do alemão.

- Aí eu fui escalar uma árvore bem alta pra pegar a mangá que tava lá, só que quando eu consegui pegar a maldita mangá, o galho quebrou e eu me quebrei todo, acho eu que torci o tornozelo nesse dia e desloquei o ombro, foi muito loco aquele dia, meu pai gritou comigo por horas, mas no fundo sabia que ele estava preocupado- O latino contava uma história de infância que ele tinha e rapidamente fez todos do Eixo rirem da história.

- Cara você era perturbado na infância, como seu pai não morreu de estresse?- perguntou Bulgária curioso, que quase levou um murro do finlandês se não tivesse desviado.

- Tenho que concordar do búlgaro, você era uma criança bem agitada, como que você virou um jovem tão educado assim?- Perguntou Império Austro-Húngaro, que havia acabado de entrar na conversa juntamente de Portugal e Império Alemão.

- Depois que eu e meu irmão conseguimos a independência do meu pai, meu irmão mais velho, Império Brasileiro teve que governar nosso território e eu tava sendo treinado para substituí-lo- falou Brasil com uma voz melancólico enquanto falava de seu irmão.

- Não sabia que você tem um irmão, ele tá em seus territórios?- perguntou Itália Fascista um pouco curioso.

- Ele morreu há 5 anos...

O fascista ficou pálido e todos o olharam com raiva.

- A-Ah meu deus! M-Me perdoe, não era a minha intenção-

- Não tem problema, só fiquei meio pensativo... Sinto falta dele...

"1 de abril de 1964..."

- 1964? Isso é quase vinte anos depois da guerra, será que vai acontecer alguma coisa?- perguntou Portugal levemente preocupado, pois podia ter alguma coisa haver com o seu filho.

" - MAS QUE MERDA! Como esses malditos entraram em meus territórios?! Me explique São Paulo?!

A voz furiosa de Brasil foi ouvida, ele parecia mais assustado do que furioso.

- Mandou a minha carta para o Alemanha Oriental, eu tô que não irei durar muito temp- o mesmo foi interrompido por uma tosse violenta, que o fez cuspir um sangue preto e logo o mesmo caiu de joelhos.

- PAI!!

- N-Não da mais tempo, SP por favor cuide dos seus irmãos por mim, o território Brasileiro passará pela pior época desde a escravidão e não quero que meus filhos se machuquem, fala pra eles*tosse* obedecerem o novo ser que irei me tornar e não qu*tosse*  não questionar nada, saia daqui SP!!- o garoto saiu assustado da sala quando Brasil deu um grito animalesco."

Todos os jovens da sala estavam assustados, Nazi abraçava o braço do brasileiro que estava em choque.

- OQUE DIABOS ACONTECEU COM O MEU FILHO?! EU QUERO RESPOSTAS!- Portugal exigiu curioso e temeroso, ele não sabia o que estava aguardando o futuro não tão distante de seu filho.

- Acalme-se Portugal, logo terá as respostas..

" O filho do brasileiro corria para a sala onde estavam seus irmãos, assim que chegou lá, viu que os mais novos estavam com as mãos na cabeça e estavam chorando muito.

- SP, oque diabos está acontecendo?! Ouvimos o papai gritando- Uma mulher negra com cabelos cacheados e olhos cor amêndoa exclamou com um tom cevero.

- E-Ele tá se transformando, a ditadura está prestes a começar, ele me disse para todos obedecerem aquele ser sem questionar, assim estaremos seguros para oque está prestes a acontecer-

Todos começaram a ouvir passos pesados se aproximando da porta e o clima da sala começou a ficar mais pesado.

- Bahia, fica perto dos mais novos junto com o Rio por favor, esse ser não é nosso pai, mas os mais novos vão achar que é ele, acalme eles..- São Paulo disse com um tom severo na voz, a mulher concordou com a cabeça e se aproximou de um rapaz alto de pele morena e cabelos cacheados rebeldes, o mesmo estava tentando acalmar os mais novos e se sentiu aliviado quando a irmã mais velha se aproximou.

- Cadê os meus filhotes? Não os encontro em lugar nenhum... Será que estão aqui?- a porta foi aberta com uma grande leveza pela voz sombria, assim que se abriu todos viram o Brasil, o mesmo parecia normal, tirando o fato de estar usando óculos escuros."

- Ele parece bem...- sussurrou Itália Fascista, um pouco mais aliviado.

- Realmente, mas então porque ele saiu gritando que nem um louco naquela sala??- perguntou Bulgária realmente curioso.

- Aquele não sou eu...

Todos viraram os olhos para o brasileiro sem entender.

- Como assim não é você?- exclamou União Soviética com frieza, ele passou a odiar o brasileiro com todo o seu ser.

- Essa coisa tem o cabelo mais escuro que o meu e também eu odeio usar óculos escuros no outono, não tem nada haver usar isso no outono, essa coisa está escondendo meus olhos- respondeu o latino com um tom sério na voz.

"- Vocês estão aqui meus amores vem dar um abraço no papai...- os filhos mais novos do brasileiro foram o abraçar e acabaram derrubando o óculos escuros do mesmo e foi aí que um arrepio passou pelo corpo dos filhos mais velhos do latino, seus olhos estavam totalmente negros, tendo somente pontos âmbar brilhantes.- Vocês não querem vir me abraça, meus queridos filhos? Não irei fazer amada com vocês...- ele abriu um sorriso doce, mas seus dentes afiados deixaram o sorriso completamente assustador e com os olhos com um brilho completamente aterrorizante."

O nazista ficou completamente hipnotizado por essa nova aparência do brasileiro, os olhos eram tão lindos, o sorriso maligno do mesmo era tão...

- Assustador!- gritou Japão Imperialista, abraçando o Italiano que também estava meio assustado com a mudança drástica na aparência do latino.

- Você está completamente sexy desse jeito Brasil, assutador com certeza, mas você tá estranhamente sexy assim- falou Bulgária com um tom malicioso que foi rapidamente calado pelo finlandês, que deu um "leve" beliscão no braço o búlgaro.- Aí seu filho da..

- Tenho que concordar com o Bulgária, Bra, você está assustadoramente bonito nessa versão- dize Nazi com um tom sedutor.

O brasileiro não estava ouvindo ninguém, sua cabeça estava tendo muito pensamentos ao mesmo tempo e isso estava deixando o mesmo ansioso.

"Merda merda merda merda merda, isso de novo não, não quero machuca minha população, meus filhos, não quero machucar ninguém..."

Esses pensamentos estavam deixando o latino louco, mesmo colocou a mão nos cabelos e começou a puxar os mesmos, sua respiração ficou desregulada, estava tendo um ataque de Pânico e ninguém via oque estava acontecendo.

O brasileiro olhou para o pai, estava começando a ficar sem ar, quando o português percebeu o esverdeado estava prestes a desmaiar.

- Brasil!!!!- isso foi a última coisa que o latino ouviu antes de cair na escuridão.

Parece que nos encontramos novamente, irmãozinho...

Continua...?