Amor Bandido [M] - EM PAUSA

Capítulo 28

Victoria 💄

Elaine: ela é muito rica, filho. - ouvi ela "sussurrar" para o Terror enquanto eu estava no banheiro. Dei uma risada. - Mais que a Deborah? - perguntou.

Terror: pode multiplicar por uns 10 aí.

Me apressei para sair do banheiro para que eu deixasse de ser o assunto.

Elaine: pronto? Podemos comer? - o Terror levantou e fui seguindo ele até a mesa.

Victoria: sim! Aliás, sua casa é linda e muito cheirosa.

Elaine: caprichei na limpeza hoje porque sabia da sua visita. - a Victoria riu.

Victoria: não precisava de tanto.

Elaine: claro que precisava. Minha única nora.

Victoria: o Nicolas nunca te apresentou ninguém? - olhei para ele, que me encarou com deboche.

Elaine: o Nicolas e o Júnior, não.

Victoria: sério? Mas o seu filho mais velho já?

Elaine: ele namorava a Deborah. - olhei surpresa para ela. - Assim, era aqueles namoros de 13 e 14 anos, mas ela vivia aqui comigo antes de se mudar, aí foi quando eles terminaram.

Meu Deus, eu fiquei com ciúmes da ex cunhada do meu namorado, sendo que ela namorava com o irmão falecido do Nicolas.

Victoria: entendi... Mas e a senhora? O que gosta de fazer? - sentamos na mesa e ela foi pra cozinha. - Quer ajuda? - gritei.

Elaine: quero sim, só pra pegar esses pratos aqui. - levantei e fui até ela. - Gosto muito de cozinhar, muito mesmo.

Peguei os pratos e fui levando para a mesa.

Terror: o Menor, cadê?

Elaine: deve tá enchendo o saco da pobre da Danielle. - eu e o Terror rimos. - Ainda acho que vai dar casamento.

Victoria: não é? Eu também acho, mas o Terror não quer me ajudar a ser cupido.

Terror: tenho muito problema pra resolver já, pô. - revirou os olhos. - O Menor sabe que a Victoria tá aqui?

Elaine: não, senão ele estaria aqui.

Victoria: avisa ele, Nicolas.

Terror: não, deixa ele. Se ele vir, vai falar um monte nos meus ouvidos.

Victoria: deixa de ser assim. - dei um tapinha em seu ombro.

A Elaine trouxe o resto das coisas e começamos a nos servir. A comida é lasanha, uma aparência ótima e o cheiro melhor ainda.

Victoria: eu quase nunca como comida caseira, sabia? Tô louca para experimentar.

Elaine: sua mãe não cozinha?

Victoria: eu não tenho mãe. - sorri fraco para ela, que colocou a mão na boca.

Elaine: desculpa... Eu...- a interrompi.