carta

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As garotas já estavam todas deitadas no mesmo quarto, jennie e jisoo compartilhavam a mesma cama, enquanto Lisa e Rosé, estavam deitadas no colchão no chão, ao lado da cama de Jennie.
Nessa altura, Lisa estava em um sono profundo,  e Jennie também, aparentemente Jisoo também estaria, porém Rose não estava conseguindo adormecer, e a vontade de descer pra tomar água e ir ao banheiro, era grande, porém ela sabia que alguma coisa iria acontecer.

A garota loira se levantou do colchão, encostando sua destra no ombro de Jisoo, mudando o nome da mais velha, que acabou acordando em um susto.

— Jisoo? - a voz da garota saiu baixa, e de forma rouca. — pode descer comigo? Não quero ir sozinha beber água.

— Que horas são? Rose....tudo bem, vamos. - a morena coçou os olhos, saindo da cama sem tentar fazer muito esforço para não acordar às outras meninas.

Jisoo e Rose saíram juntas do quarto, A morena ainda estava com dificuldade de abrir os olhos enquanto andava pelo o corredor, seguindo a morena.

— isso tudo é tão assustador, não acha? E se dá próxima vez, a "bruxa" vir atrás de nós? - a voz da loira, fez com que jisoo abrisse os olhos, podendo a ver melhor, quando chegaram na cozinha.

— se a bruxa for real....pode ter sido apenas uma tragédia e isso com Jennie apenas um ato de violência. - o corpo de Jisoo se encostou no balcão de madeira no meio da cozinha, fazendo um coque nos fios de cabelo que ficou mal feito.

- eu sei, soo! Mas, mesmo assim, eu ainda sinto um pouquinho de medo sobre isso tudo. - após ter pego um copo de água, da torneira mesmo, rosé se aproximou do balcão, ficando ao lado de Jisoo, bebendo a água.

— nada vai acontecer com você, Rosé, muito menos com as duas lá em cima. - comentou Jisoo, com a voz grossa. — não vou deixar nada acontecer com você.

— como pode ter certeza disso? - rosé acabou de beber a água, deixando o corpo sobre o balcão, e se virou para a mais velha, ficando uma de frente para a outra.

Jisoo abraçou o corpo magro da loira, que era centímetros mais baixa, que ela, e assim soltou.

— porque eu não vou deixar isso, Rosie, não pense em pontos negativos agora. - um cafuné foi deixado por Jisoo, nos fios loiros de rose.

— não quero que nada aconteça contigo também... - comentou Rosé, afastando seu busto do abraço de Jisoo, e a encarou.

seu olhar se formou nos lábios de Jisoo, que chamou a sua atenção por estarem levemente úmidos.

Ambas as garotas ficaram com a respiração ofegante, e quente, até que a mão de Jisoo tocou na face de Rose, acariciando a bochecha da garota, a puxando suavemente para perto de ti, selando os lábios uns nos outros.

No começo, Rosé quis se afastar, mas não iria negar que sentia uma imensa vontade de beijar Jisoo, a um tempo.
as mãos da loira passearam pela a nuca da morena, Apertando a pele com força, a fazendo grunhir contra a boca de Rose, Jisoo se afastou, a olhando com fervura, deixando um selar contra a boca avermelhada de rose.

— jisoo... - murmurando o nome de Jisoo, rose foi interrompida.

— há dias que queria te beijar assim... - murmurou Jisoo, contra a face de Rose, que a encarou.

— então, mata esse desej--- - um barulho alto foi escutado.

No mesmo instante, As duas garotas se afastaram em um pulo, e olharam ao mesmo tempo para a porta da sala e um envelope branco foi deixado ali, através da caixinha de cartas.
Alguns passos vinheram da escada, e seus olhares subiram para cima, vendo Jennie e Lisa, as olhando com os rostos inchados de sono.

— oque é aquilo? - comentou jennie, chegando assim na cozinha, ao lado de Jisoo.

— uma carta? Quem faz entrega uma hora dessas? - disse lisa, indo em direção a porta.

— a gente desceu para beber água, na verdade, Rosé veio tomar água e do nada um barulho alto, e o envelope apareceu.

Uma troca de olhares entre Jisoo e Rosé, enquanto Lisa pegava o envelope na mão, indo para perto das garotas.

— deve ser um dos administradores da jennie, só pode. - murmurou Rose, próxima a jennie.

Lisa entregou o envelope a jennie, que o pegou na mão, e sem mais e sem menos, o abriu, vendo que havia um papel escrito ali.

ela pegou o papel dobrado, e o desdobrou, então vendo oque havia escrito ali, de primeiro a menor tomou um susto ao ler, e assim chegou às três garotas, uma do lado de cada uma, lendo oque estava escrito ali.

EU SEI OQUE VOCÊ FEZ! Foi você.
EU SEI OQUE VOCÊ FEZ! Foi você.
OQUE VOCÊS FIZERAM! Foram vocês.

E de dentro do envelope, caiu um broche de caveira, que ao mesmo tempo, um pequeno e curto flashback se passou na cabeça de jennie, lembrando a garota, que na jaqueta do rapaz que a atacou, tinha alguns broches, e entre eles, o de caveira.

— isso só pode ser brincadeira de alguém.....só uma brincadeira... - comentou jennie, olhando o papel em suas mãos.

— que caligrafia horrivel.... - sussurrou Jisoo.

— quem fez uma bosta dessa? - lisa pegou o papel da mão de Jennie, e rosnou.

— seja lá quem tenha feito isso, viu e sabe muito bem oque Lisa fez, e você também jennie. - Rose se aproximou de Jennie, consolando a garota.

Apesar do pânico entre Jennie, Lisa e Rosé, Jisoo mostrava estar calma, por ser a mais velha, não queria assustar ainda mais as outras garotas.

— vamos supor que tenha sido alguém, Quem mais seria? Eu aposto que a maioria das pessoas estavam em casa dormindo. - a mais velha fez o comentário, que deixou todas pensativas sobre isso.

— será que tem alguém lá fora? - Rosé abraçou o próprio corpo, enquanto dava alguns paços indo até a porta, conferindo se a mesma estava fechada.

A porta estava realmente bem trancada, a loira olhou através da janela, empurrando a cortina para o lado, tendo a visão da rua escura, com o poste ao fim da rua.

— que clima ruim... que inferno! - Lisa rosnou, como um cão brava, sentindo seu coração apertado.

Jennie havia se sentado no sofá da sala, olhando para Jisoo, a mais velha tinha uma expressão confusa em sua face, enquanto trocavam olhares.

Enquanto a isso, Lisa estava parada atrás do sofá, pensativa sobre a quem teria enviado a sua carta.

Enquanto Rosé, ainda encarava a rua da casa de Jennie, ficou pensando sobre oque teria rolado entre ela e Jisoo, de não fosse pelo o incomodo da carta, entrando pela a porta.

inverno de 1994 ( jenlisa & chaesoo )Where stories live. Discover now