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Lena Luthor pov
Acaricio a coxa da loira que está dirigindo pela interestadual, Kara garantiu que nosso fim de semana seria incrível e que eu só descobriria o local ao chegar lá, me deixando ainda mais curiosa a respeito da tal surpresa que ela tem para mim. Admiro a mulher com quem ando compartilhando minha vida há sete meses, Kara tem se mostrado cada dia mais disposta a estar comigo, a me amar pelo que sou e a me dá uns cinco filhos, de acordo com ela.
Andrea não achou loucura quando contei que penso em pedir Kara em casamento, minha amiga apoiou minha ideia e até me levou para ver algumas alianças, mas nenhuma me causou o sentimento de que era a certa. Rojas ainda fez uma piada sobre eu ter esperado mais tempo que Sara, já que a loira pediu Ava em casamento quando completaram um mês de namoro e para calar a boca de muitos, elas estão juntas há quatro anos.
— Por que estamos pegando a ponte Coronado? — Pergunto curiosa.
— Amor, se continuar com as perguntas terei que te vendar e te amordaçar. — Solto um riso. — E se continuar a acariciar minha coxa desse jeito, terei que parar o carro para quicar em seus dedos.
— Desculpa. — Murmuro envergonhada.
— Não se desculpe por deixar sua mulher excitada com um simples toque, você não tem culpa do meu corpo sempre reagir a você.
— Talvez eu possa te ajudar quando chegarmos ao nosso destino.
— Ah, com certeza você vai. — Garante.
Volto a apreciar a vista enquanto Kara dirige, não leva mais do que alguns minutos até a loira estacionar em frente a um hotel admiro a arquitetura do local e me viro para ela sorrindo. Kara me surpreende com um beijo de tirar o fôlego, desço do veículo acompanhada por minha namorada, ajudo ela a retirar as malas do carro e a acompanho para recepção do hotel.
Resmungo quando Kara diz para eu olhar o hotel porque ela não quer estragar a surpresa, aprecio o quadro pendurado na parede enquanto Kara resolve a nossa hospedagem. Suspiro ao sentir a mão acalorada dela segurar meu quadril, me viro sem quebrar o nosso contato e a abraço pelo pescoço.
— O restaurante ainda está aberto, quer comer algo antes de ir para o quarto? — Nego. — Certo, então vamos subir. Você precisa descansar melhor, já que fez plantão.
— Pretendo descansar depois de me alimentar. — Murmuro timidamente, Kara sorrir.
Sou guiada por Kara até o nosso quarto, antes de entrar a loira me faz esperar por algum tempo enquanto ela vai colocar as maldade dentro do quarto. Abro a porta ansiosa ao receber a autorização dela para entrar, sinto meu coração acelerar ao ver os balões vermelhos espalhados estrategicamente pelo lugar e alguns pela cama junto com rosas.
— Doutora Luthor... — Viro para loira, que está com um buquê de rosas vermelhas, sorrio. — Há quase dois anos eu fui atingida pela flecha do cúpido, foi quando vi uma médica recebendo o abraço de uma criança especial e o sorriso dela, nossa, o sorriso dela fez todas as moléculas do meu corpo se agitar. Naquele momento eu soube que ela era a mulher da minha vida, a mulher com quem eu ia me casar e ter filhos, mas eu tive muito medo de me aproximar, cheguei a pensar que ela era casada com uma outra médica e tive ciúmes.
