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Lena Luthor pov
As semanas que passei de férias foram deliciosas, foram três longas semanas de lua de mel, conhecendo as belezas do México e admirando o corpo da minha esposa ao ter um orgasmo em minha boca. Voltar ao trabalho me trouxe um pouco de tristeza, mas ver os sorrisos dos meus mini pacientes, quando fiz a ronda em cada leito, foi impagável, foi como combustível para minha animação.
Claro que a melhor parte e tudo é ver Jay provocar Kara, o pequeno sempre me paquera e me dá flores, o que deixa minha esposa com um bico enorme no rosto, em casa preciso fazer várias chantagens para que ela o substitua por um sorriso. Observo minha esposa revirando na cama, Kara está reclamo de cólicas desde ontem, mas a data de sua menstruação ainda está distante e por isso minha preocupação, provavelmente ela comeu alguma besteira que não lhe fez bem.
— O que você comeu ontem, Kah? — Pergunto de novo. — Não quero saber se foi normal, quero que me diga especificamente o quê.
— E-Eu jantei na faculdade, estava com fome e não tinha lanchado antes de sair de casa. — Reviro os olhos, ela sempre se recusa a comer antes de sair. — Está doendo Lena.
— Terei que te levar ao hospital, amor. Não posso prescrever nada sem ter certeza do que tem, é arriscado. — Ela choraminga. — Vamos, eu vou te acompanhar.
— Mas você precisa trabalhar. — Ela se senta. — Eu estou enjoada.
— Meu plantão só vai começar as seis, vou te ajudar.
Ajudo Kara a se levantar da cama, sentindo meu peito se apertar a cada choramingo de dor liberado por ela, tomo um novo banho para poder ajudar a loira com o seu e a ajudo se vestir. Deixo um demorado beijo no topo da cabeça de minha esposa, separo seus documentos, organizo minha bolsa e a guio para fora de casa, Kara está com tanta dor que não faz a menor questão de comer, isso sem mencionar os enjôos e os vômitos.
O caminho até o hospital foi um poço demorado devido ao tráfego, ao chegar na emergência preencho a ficha da minha esposa e envio uma mensagem notificando a Alex, me sento ao lado de Kara que deita a cabeça em meu ombro. Fico acariciando a cabeleira loira dela enquanto aguardamos seu nome ser chamado, abraço um pouco mais o corpo dela ao ouví-la reclamar de frio e percebo que está mais quente que o habitual.
— Oi, cheguei! — Viro em direção a voz da Alex. — Já foi chamada?
— Ainda não. — Informo, a ruiva acaricia o rosto da irmã. — Kara disse que se alimentou na faculdade ontem, só pode ter sido algo de lá que a deixou assim, não lembro dela ter comido ao chegar em casa.
— Eu não comi. — Murmura. — Está doendo amor...
— Eu juro que vai melhorar, querida.
Aguardo impaciente Kara ser chamada pelo médico, a loira conta tudo o que está sentindo e faz os exames exigidos, após termos o resultado, Kara ter voltado ao médico e pego as receitas, levo a loira para nossa casa. Solto um baixo riso ao ver ela se deitar, deixo os medicamentos dela sobre o balcão, vou para cozinha e preparo um café da manhã leve para minha esposa.
