Capítulo 9

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Pov Lucas

Sim eu subi para o quarto um pouco cedo, e o motivo de eu ir para o quarto esse horário é para eu me arrumar e ir para a balada. Eu sei que é muito errado e que provavelmente o Felipe irá me matar, mas é a primeira vez que estou no Rio e quero me divertir.

A balada começa as 10 horas da noite, e agora são 21:00. Então levantei da cama e começei a me arrumar.

Fui até o closet peguei uma camiseta preta e uma calça moletom Rosa bebê, vesti a roupa e fui para o banheiro escovar os dentes e fazer minhas necessidades.

Terminei e me deitei na cama ate dar o horário para sair. Aliás eu tinha que esperar o Felipe dormir para que eu podesse sair.

Fiquei um bom tempo na cama até que eu cansei de ficar no quarto e fui conferir se Felipe estava dormindo.

Abri a porta do quarto e sai em direção ao quarto que Felipe estava. Do outro lado escutei o barulho da televisão, abri so um pouco da porta e vi a minha imagem dormindo.
Decido entrar e desligar a TV. Pego o controle aperto o botão vermelho e logo a televisão fica preta. Olhei para Felipe para verificar se o mesmo continuava dormindo, graças a Deus ele estava derrubado na cama.

Sai do seu quarto e fechei a porta com calma.

Desci as escadas, fui para a garagem e peguei as chave do carro. Entrei no carro e dei a partida.

Sai andando pelas ruas até chegar na balada. Não sabia exatamente onde era então coloquei no GPS. Não era muito longe da casa do Felipe.

Depois de uns 15 minutos cheguei em frente a balada. Estacionei o carro no estacionamento e entrei no local.

Assim que entrei avistei várias pessoas dançando, bebendo e conversando. As luzes coloridas invadiam o local, aquilo deixava ainda mais empolgante.

Fui até o open bar que tinha lá e pedi uma bebida.

- Vodka com limão por favor. - disse para o barman do local.

Fiquei de costas para o open bar, dando uma ótima visão da balada. Fiquei observando o movimento enquanto minha bebida ficava pronta.

- Ai carinha tá na mão - o barman me disse e eu virei imediatamente.

- Valeu ai. - agradeci.

Me sentei em uma cadeira que tinha do meu lado, e fiquei novamente virado de costas para o open bar.

Dei alguma goles em minha Vodka e logo senti o gosto do álcool invadindo minha garganta.

Fiquei prestando mais a atenção no movimento das pessoas, algumas iam para algum lugar se pegar, outras ficavam na pista de dança e outras bebiam execivamente.

Comecei a notar que um menino da balada não parava de me olhar, ele deviria ter uns 25 anos.

Bom, fazia um tempinho que não pegava ninguém, então essa seria minha chance. Começei também a olhar o menino de longe, vez ou outra eu dava um sorrisinho de canto e o mesmo retribuia.

Pedi mais algumas doses de Vodka e tomei em questão de minutos. Ja estava um pouco alterado com o tanto de bebidas que tinha tomado.

Me virei rapidamente para pegar uma outra bebida e fui olhar em direção ao garoto novamente. Mas percebi que ele tinha saido dali. Ótimo la se foi minha chance.

Decido ir para a pista dançar um pouco, ou ate mesmo conhecer alguem. Me levantei da cadeira e fui em direção a pista.

Tentei me desviar ao máximo de algumas pessoas, mas estava um pouco complicado. Ate que eu trombo com alguem.

- Ai meu Deus, me desculpa eu...- o menino falou olhando para bebida que escorria um pouco pela sua mão.

O menino ergueu seu rosto e me olhou. So assim percebi que era o mesmo menino que eu estava flertando.

- Ah ta tudo bem. - Falei dando um sorriso.

- Nossa que vergonha, me desculpa. - Ele falou envergonhado e meio corado.

- Calma relaxa - dei uma risada por conta de seu desespero. - E eu posso saber seu nome? -  eu disse pegando o copo que estava em sua mão e tomando um gole, mas em tirar meu olhar dele.

- Prazer Diego.

- Muito prazer. - Entreguei seu copo. - Eu me chamo Luc...Felipe - disse corrigindo.

- É eu sei disso. Eu te assisto no youtube. - Ele falou um pouco alto por conta e música que estava no ambiente.

- Ah que bacana, bom saber disso.

Ele sorriu para mim.

- Olha eu acho melhor pegarmos outra bebida para você, ja que eu derramei e bebi um pouco. - disse pegando na sua mão e puxando ele para sair da multidão da pista.

Chegamos no open bar e pedi duas bebidas.

- Valeu. - Ele disse meio envergonhado.

- É o mínimo que eu posso fazer por você.

Depois de alguns segundos o barman veio com a nossa bebida.

- Aqui gente. - ele deixou nossas bebidas no balcão e saiu.

Peguei meu copo e dei um gole. O Diego fez o mesmo. Deixei meu copo no balcão e começei a olhar o menino.

E caraca que menino lindo. Só não é mais que o Felipe.

Eu e ele começamos uma troca de olhares e sorrisos.

Me aproximo do Diego chegando cada vez mais perto de seu rosto, ele olhava para minha boca com o grande sorriso no rosto. Coloquei minha mão em sua nuca delicadamente e o puxei para um beijo, e logo o mesmo retribuiu.

Ok eu admito que não estou sentindo nada alem de tesão por ele. Fazia tempo que eu nao beijava ninguem, talvez uns 6 meses?

O beijo começou a ficar mais quente, então o puxei pela cintura deixando nossos corpos colados um no outro. O gosto do álcool deixava nosso beijo ainda mais gostoso.

Depois de alguns segundos encerramos o beijo por falta de ar.

– Eu nunca imaginei que eu pegaria o famoso Felipe neto. – Ele disse no meu ouvido.

– Agora você pode imaginar. – disse olhando e enrolando meus braços em volta de sua cintura, e dando um selinho no mesmo. – Eu poderia ficar aqui te beijando horas, mas eu to afim de ficar bêbado. – disse dando um sorriso.

– Então somos dois. – ele se virou para o barman e pediu duas doses de bebida.

Diego saiu dos meu braços e se sentou na cadeira que tinha em nosso lado. No mesmo momento nossas bebidas chegaram.

Peguei o copo e virei todo o líquido que tinha dentro, logo sinto minha garganta arder.

– Péssima ideia de virar tudo de uma vez. – disse para Diego que ria da minha cara.

– Eu já estou acostumado. – ele pegou seu copo e virou tudo de uma vez sem fazer nenhuma careta. – Vem vamos dançar.

Ele pegou minha mão e saiu me puxando em direção à pista. Começamos a dançar animadamente, sorrindo e conversando. Estava indo tudo muito bem, mas a minha alegria durou pouco quando alguém puxa meu braço.

– Para casa agora Seu imbecil.

Ok eu estava bêbado mas eu sabia exatamente que voz era essa.









[Contínua...]

Meu corpo não é seu - T3lipeWo Geschichten leben. Entdecke jetzt