Este capítulo é uma continuação, leia a primeira parte para que ele faça mais sentido.
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— Bom... acho que você só vai conseguir a resposta se tentar. - ela disse, os olhos brilhando de antecipação, o coração acelerado pela proximidade com ele.
Mattheo sempre foi seu melhor amigo, e mesmo quando os dois se viram numa mistura de sentimentos confusos, permaneceram sem deixar transparecer a atração adormecida no fundo de seus corpos.
Mas agora? Agora a possibilidade de uma conexão mais profunda dançava silenciosamente entre eles, e as borboletas no estômago de S/ndançavam como nunca.
Riddle captou sua feição, os lábios entreabertos, os olhos ansiosos, a mão que estava livre de seu aperto brincando com a bainha da camisa dele... Ela era tão fodidamente linda, uma beleza natural e ao mesmo tempo extraordinária.
Seus lábios eram tão convidativos, seu corpo se moldava tão bem ao de Mattheo, e suas almas eram ligadas por um fio invisível, elas se compreendiam da forma mais inexplicável e rara do mundo.
Não era segredo para ninguém que eles se amavam, e a declaração destas palavras já havia acontecido antes, Mattheo e S/n eram amigos acima de tudo e sempre se apoiaram.
Mas agora tudo era diferente.
Fogo ardente preenchia o espaço entre eles, e Mattheo sorriu de lado quando se deu conta de que nunca teve medo de se queimar, ainda mais por ela, com ela.
Sua mão subiu lentamente para uma mecha de cabelo da garota, os dedos que guardam tantos pecados passaram suavemente pelos fios sedosos. A mão em seu pulso subindo numa carícia tão leve quanto uma pluma, e arrepiando todos os lugares do corpo dela.
— Você não sabe o que está me sugerindo, cobrinha. - O coração de S/n errou uma batida com o apelido, a voz de Mattheo era rouca e profunda, inundada pelo desejo crescente. A mera possibilidade de algo enlouquecia o menino, e os mesmo efeitos valiam para ela.
Ela se aproximou até que a parte de fora de suas coxas roçaram as pernas de Mattheo, e ele suspirou em satisfação quando ela passou o dedos entre os fios ondulados e castanhos dele.
— Na verdade, sei sim. Mas acho que você é medroso demais para fazer isso, não é? - sorriu provocativamente para Riddle, rindo quando ele levantou as sobrancelhas com deboche, as mãos disparando nos quadris dela e a prensando ainda mais nele.
— Ah é? - levou a boca em seu pescoço e começou a distribuir beijos pelo local, absorvendo seu cheiro inebriante e desejando afogar-se nela. — Quer testar essa teoria?
Os lábios se arrastaram para cima, chegando em sua mandíbula, queixo, bochecha e parando a centímetros de sua boca. S/n respirou pesadamente, a risada morrendo e o desejo zumbindo em seus ouvidos.
Mattheo a encarava intensamente, segurando seus olhos nos dele como se fossem imãs. Ela estava na beira, desesperada para cair e sentir tudo o que a queda lhe proporcionaria.
