~Cap 7~

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*No outro dia*

S/n acordava de manhã ao som de... pássaros? Não, ela acordará ao som de uma legião de rebeldes que arrombavam as portas do palácio.

Nada de novidades, eles viam todo mês, perigoso, todo o mês muitos soldados e criados eram mortos ou feridos. A princesa de começo sempre se assustava, mas com o tempo e a recorrência das ações, estranhamente, ela mantinha a calma, como se fosse apenas o vento batendo na janela.

A princesa não teve nem tempo de acordar por completo, pois Yumi a arrancará da cama com brutalidade, a pôs nos braços de um guarda e partiram para o pequeno e minúsculo quarto do pânico.

O quarto possuía paredes de chumbo e aço, a porta era feita do mesmo material e tinha uma grande camada de ouro para mais proteção, a comida guardada poderia durar décadas, pequenas camas ficavam no canto do quarto com armas de guerra em baixo delas.

Só poderiam caber uma criada, dois guardas e a família real. Um fato bem errado, já que o quarto possuía apenas 20m², muito pequeno até para um cachorro.

A princesa ainda usava suas vestimentas para dormir o mesmo para o príncipe, por outro lado o rei e a rainha estavam arrumados, roupas blindadas, com aço cobrindo os pontos vitais.

O som de tiros era ouvido, os gritos de agonia e de lutas deviam ser algo que fosse realmente doloroso de ser ouvido, mas não para a família real, não conseguiam contar quantas execuções já viram, quantas vidas já descartaram, quantas famílias já entristeceram ou dizimaram.

Nenhum deles se orgulha disso, mas quando se trata do reino, é feito de tudo, tudo por o que lutam para proteger.

O som de tiros e os gritos foram diminuindo ao longo das horas até que só tivessem o silêncio, a princesa finalmente destampou os próprios ouvidos.

S/n possuía uma audição extremamente boa, podendo ouvir até o mínimo barulho de uma gota d'água a quase 300 metros de distância, então seus ouvidos doíam diariamente durante festivais e lutas, nada que a deixasse surda.

Após saírem da sala do pânico poderam ver a bagunça, sangue pelas paredes, objetos quebrados, pessoas feridas e mortas deitadas no chão, paredes pichadas com frases.

"Devolvam o que roubaram"

"Suas cabeças são as próximas a rolar"

"Morram como seu povo"

"Devolvam a riqueza que não pertence a vocês"

"Caíram igual os que mataram"

"Ladrões"

Também haviam frases ainda mais pesadas, ameaças atrás de ameaças, mas o que mais incomodava a princesa, "ladrões", não haviam roubado nada.

O sangue manchava as paredes, ele também fora usado para escrever frases e ameaças, o símbolo da rebelião estava estampado no quadro da família real.

(A imagem do capítulo, desculpem a feiúra dele)

O rosto do rei estava tão vermelho de raiva que não duvidaria que seus olhos também ficassem vermelhos.

Já a rainha estava calma analisando o local, mas com um rosto gentil se virou aos guardas, deu um sorriso e começou a falar.

S/m-Guardas, por favor levem os feridos até a enfermeira, também chamem outros guardas que estão bem para retirar os mortos do castelo e os dar um enterro digno.-A calma dela era tanta que tranquilizava os guardas.-Nos chamem quando enterrar os mortos, por favor.

Os dois guardas saíram da frente da família real fazendo uma reverência.

Ao chegar em seu quarto viu Osanai sentado, eles se encaram e o homem riu, olhou emvolta e chutou uma caixa, S/n a reconheceu na hora.

Osanai-Então os boatos estavam certos.-Soltou uma risada.

S/n-Me devolve essa caixa, agora.

Osanai-Não me lembro de você poder mandar em mim.

S/n-Deixe de ser ridículo.

Osanai levantou um colar com uma pedra azul brilhante, segurou a pedra e a esmagou, o brilho da pedra e dos olhos de S/n sumiram no mesmo momento.

Osanai-Opa, acho que eu quebrei.-Ele se levantou e parou do lado da princesa.-Você é minha noiva, vai ser minha esposa e vai me satisfazer. Um cozinheiro de merda não chega aos meus pés.

Ele saiu do quarto e a mulher correu até a pedra jogada no chão, tentou remontala, mas estava acabado, ajoelhada no chão começou a chorar.

A princesa saio correndo até o jardim, tropeçou em um galho e caiu no chão, as lágrimas dificultavam muito sua visão e seu raciocínio. Logo sentiu uma mão tocar seu ombro e levanta-la do chão.

Sanji-Ei, calma, eu tô aqui.-A voz suave do loiro a acalmava, logo envolveu os braços pelo pescoço do loiro, ele se sentou em um banco a abraçando.

Os dois ficaram assim até a princesa beijar os lábios de Sanji, ele retribuiu o beijo pondo as mãos na cintura dela.

S/n-Sanji-Olhar de sanji virou-se aos olhos dela.-Eu quero ir pro mar com você.

Sanji-Eu vou te levar, prometo.

S/n-Eu te amo, obrigada.

Ele segurou o queixo dela, revezava o olhar entre os lábios dela e os seus olhos, os de sanji demonstravam um imenso amor.

Sanji-Eu também te amo.

Se beijaram novamente, saudades, tristeza, felicidade, amor, tudo junto e misturado em um único beijo.

Sanji-Descobri com quem você vai se casar, Osanai, do reino de Jerok, um reino bem conhecido nas guerras.

S/n-Com esse casamento vamos fazer forças com eles e tentaremos acabar com a rebelião.-Ela soltou um suspiro no final de sua frase.

Sanji-Você... Gosta dele?

S/n-Deus me livre.

Sanji-Acho que isso é um não.

O loiro soltou um risada, uma de suas belas risadas, aqueceu o coração da princesa ouvi-lo rindo, um sorriso bobo se formou nos lábios de S/n.

Sanji-...-Olhou para a princesa e seu foco foi para outro lugar.-São lindos.

A princesa ficou totalmente vermelha, já o cozinheiro a superou, estava um tomate em pessoa, ele a olhou com vergonha.

Sanji-Desculpa.

S/n-...-respirou fundo.-Obrigada, eu acho.

Os dois estavam envergonhados, mas começaram a rir, logo ele se levantou do banco.

Sanji-Eu já vou indo, mas lembre-se que vou voltar para nos dois irmos para o mar.
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Tomara que tenham gostado!

Minha princesa [imagine sanji]Where stories live. Discover now