Minha princesa [imagine sanji]

~Cap 18~

Yuzuru- Você vai ficar aí principezinho de merda.

O rebelde atirou S/i ao chão da cela. Olhou para outra procurando a princesa. Ao não vê-la se virou para a cela da rainha.

Yuzuru- Cadê ela?

S/m- Sua irmã levou ela pra um interrogatório.

Yuzuru- Puta merda.

O mesmo trancou a cela do príncipe e saiu a passos rápidos. Uma risada foi ouvida por parte da alteza. A sua mãe olhou para ele um pouco confusa.

S/m- Está rindo?

S/i- Ele é um péssimo interrogador.- Disse em meio a risadas.

S/m- Eu sei.

Ela completou a risada de forma calma. A mesma se aproximou das grades que a davam uma breve visão do corredor e de seu filho, um olho roxo, suado e cansado, com alguns hematomas.

S/m- Oh, acho que entendi, ele está pior hoje.

Enquanto isso, em outra sala de interrogatório. Aiko segurava o cabelo de S/n com alta brutalidade fazendo a mesma chorar. Com pequenos cortes pelo corpo a mulher parecia sem forças até mesmo para implorar para que essa dor fosse cessada.

Aiko- A puta real está com dor né?

O sarcasmo na voz da rebelde fazia situação parecer mais desesperadora. A mesma segurava uma faca na qual usava para machucar com cortes a pele da princesa. S/n chorava entre soluços, as lágrimas desciam descontroladamente pelo rosto vermelho dela.

Yuzuru- Aiko sua vadia, larga ela.

Aiko- Ah vai defender a princesinha sério? Vai ser inútil a esse nível.

Yuzuru- Eu mandei largar ela sua puta louca.

Os dois se encaram com raiva. A irmã olhou apontando a faca para ele. O mesmo segurava uma arma apontada para sua irmã. Ela riu de maneira até meio conturbada porém sarcástica.

Aiko- Se é o que o arrombado quer.

Ela soltou brutalmente no chão a princesa que choramingou. Ela passou pelo irmão.

Aiko- Tomara que morra.

Deu uma leve esbarrada no mesmo que olhava mortalmente até a mesma sair da sala. Ele correu até a princesa, a pegou nos braços a levando até uma pequena sala de objetos médicos. Em um silêncio desconfortável ele cuidou das feridas dela pondo ataduras.

Um suspiro foi ouvido da parte dele. Ele estava frustado e a mulher triste e apreensiva, até nervosa. Ele se virou jogando a arma no chão brutalmente, parecia um acesso de raiva.

Yuzuru- Porra!- Ele foi até a porta.

S/n- Yuzuru?..

Yuzuru- Eu sinto muito vossa alteza...

S/n- Não é sua culpa-

Yuzuru- Cala a boca porra! Eu...

A princesa se encolheu um pouco. Yuzuru foi até a porta parecia quer sair, mas não poderia até cuidar cem por cento da mulher. S/n suspirou foi até ele, o mesmo que parecia bravo só ficou quieto com a princesa a sua frente.

S/n- Se recomponha homem!- A mesma desferiu um tapa no rosto dele.

Yuzuru- Mas que po-

S/n- Eu mandei se recompor, quer outro tapa?!

O mesmo apenas ergueu uma sombrancelha confuso, mas começou a rir. Um sorriso vitorioso se pôs no rosto da princesa.

S/n- Funcionou?

Yuzuru- Isso foi ridículo, eu tenho anos de treino e levei um tapa. - Eles estava rindo estranhamente.- Ah cara.

A princesa se sentou novamente. Yuzuru acalmou sua risada. Os dois suspiraram.

Yuzuru- Vou te levar de volta, acho que você já está melhor.

Ao voltar para a cela, ela se escorou a parede, suspirou e tocou com delicadeza as faixas que cobriam seus ferimentos. Um som de assovio foi ouvido enquanto Yuzuru passava pela cela ao lado da de S/n.

S/i- Olá de novo interrogador.

Yuzuru- Quietinho alteza.

Um silêncio se pôs no corredor ao final dos passos do rebelde. A princesa finalmente perceberá a pessoa na cela ao seu lado.

S/n- S/i!

S/i- Em carne e osso, docinho.

S/n- Você foi sequestrado também?

S/i- Não se preocupe, eu tenho tudo sobre controle-

S/n- O Sanji está bem?!

S/i-... Ele tá bem... Sua falsa, nem pergunta de mim.

S/n- Olha eu só estou preocupada com o meu namorado.

S/i- Enquanto isso eu vim aqui te ajudar, é isso que eu chamou de irmã.

S/n- Sempre me esqueço que você é insuportável.

S/i- Bla bla bla.

S/n- Mãe.

S/m- Nem me envolvam, estou apenas descansando.

S/n- Até parece que não se preocupa com seu marido.

S/m- A Yumi sabe o que fazer em caso de emergência.

Durante um longo período de tempo, uma conversa calma e engraçada. Talvez o único momento feliz nesse período de dias? Meses? Já era muito difícil distinguir, a tanto tanto tempo não viam a luz do sol.

Yumi- Seu chá senhorita.

Robin- Obrigada Yumi.

O plano havia dado certo, existia algum traidor no castelo, e pelo visto a base deles não deveria ser tão longe quanto pensavam.

Robin- Nós vamos vencer uma guerra, a não ser que sejamos todos massacrados.

Nami- Por favor não.

Ussop- Jesus Robin, que horror.

Chopper- A gente vai ser massacrado?!

A pequena rena parecia aterrorizada com a ideia e correu em direção a Zoro se agarrando nele. Um pouco afastados Sanji e S/p estavam sentados pensando, pareciam planejar um plano de guerra ou talvez como torturariam qualquer um que fizesse algo a suas amadas.

Sanji- Será que ela está bem?

S/p- eu espero que sim, ela, S/i e... A mãe dela...

Sanji- Eu não sei o S/i, mas eu sei que elas aguentam.

S/p- Isso mesmo, não tem pra que desanimar.

Os dois respiraram fundo. Sanji voltou para seus aposentos, sentando enquanto segurava sua pulseira, um clima melancólico tomou conta do cômodo.

A brisa fria que entrava pelas janelas abertas deixavam o quarto frio e úmido. Pequenas lágrimas se formaram nos cantos dos olhos do cozinheiro, enquanto o mesmo parecia tentar recuperar sua esperança na volta de sua amada. Mas cada vez ele sentia que ela estaria mais distante, e essa sensação apertava seu peito amargamente como uma espécie de encosto.

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Obrigada por lerem. Espero que tenham gostado!