Only Me

Capítulo 8

Beth Pov On

- Que te amo. Desculpa. - Proferi, ele arregalou os olhos e ficou a olhar para mim num instante. Talvez não estivesse à espera. Nem eu estaria à espera, as palavras tinham-me saído da boca com o maior sentimento. Amava-o sim, e agora tinha a certeza.

- Desculpa, repete lá isso outra vez? Acho que não ouvi bem. - Disse ele aproximando-se de mim, propositadamente. Agarrou-me a cintura e ficou à espera que eu o repetisse. Finalmente estava a dizer o que sentia.

- Tu ouviste muito bem Louis, vais fazer-me voltar a dizê-lo?

- Se foi totalmente sincero o que disseste, conseguirias voltar a dizê-lo. - Disse ele olhando-me fixamente nos olhos, havia um ambiente intenso entre nós.

- Eu quero-te só para mim Louis. És meu. - Sussurrei-lhe ao ouvido.

- Está a soar-me a desespero.

- Queres saber o que é desespero?

- Diz-me. - Disse ele olhando-me intensamente como se penetrasse o meu olhar com os seus olhos.

- Quero-te dentro de mim agora! - Disse-lhe ao ouvido, senti a sua ereção contra a minha perna.

- Na minha casa?

- Se aguentar até lá...

Rapidamente entramos no seu carro e Louis conduziu a alta velocidade. Nunca mais me lembrei do Zayn que ficara abandonado na discoteca, nem do Harry. O Harry! Ele arranjaria depressa alguém com quem se entreter.  Rapidamente chegamos a uma vivenda elegante e moderna onde o Louis parou. Entramos no seu quarto e Louis fechou-o à chave. Encostou-me ferozmente contra a parede e começou a beijar-me, fazendo a sua língua entrar em ação.

- Está na hora da brincadeira princesa. - Disse ele, tirando-me ferozmente o vestido, estava apenas em roupa interior. Estava petrificado a olhar para mim.

- Gostas do que vês, babe? - Perguntei-lhe.

- Nem tu sabes quanto. - Tirei-lhe a t-shirt, pegou em mim ao colo e eu comecei a sentir a sua ereção. Fomos em direção ao sofá e ele pousou-me nele, ficando eu por baixo. Deitou-se em cima de mim apoiando o seu corpo nos cotovelos. Olhava para mim com uma cara de desejo, nunca o vira assim, parecia possuído pelo prazer. Toquei suavemente nos seus abdominais enquanto via a sua cara de prazer.

- Agora é a minha vês de perguntar, gostas do que vês?

- Nem tu sabes quanto. - Ambos soltamos uma risada antes de iniciarmos um circo de beijos. Pegou-me ao colo e subiu as escadas em direção ao segundo andar. Pelo que percebi não estava ninguém em sua casa. Vida de independente, infelizmente não sei o que isso é. - Os teus pais não estão em casa?

- Estás com medo? Pensei que gostasses de correr riscos.

- Quando são desnecessários, não vale a pena corrê-los, acredita. - Tentei picá-lo.

- Fica descansada que os meus pais só voltam no próximo mês. - Disse ele quando acabamos de subir as escadas.

- Mas está tudo bem?

- Não estejas tão preocupada, nem parece teu.

- Parece que agora somos namorados. A tua família interessa-me.

- Podemos falar amanhã? - Pediu-me tentando fugir ao assunto.

- Por mim. - Disse-lhe quando chegamos finalmente a uma divisão que parecia ser o seu quarto. Um quarto muito simples e honesto, com posters das suas bandas preferidas. Pousou-me no chão dando-me uma vista geral do quarto.