FIRE • JIKOOK

PRÓLOGO.

Essa é uma adaptação autorizada de @gmilov.

• Dois meses antes.

O calor em Los Angeles estava extremamente insuportável e infelizmente as normas da faculdade não deixavam todos irem de regata fazendo com que Jimin ficasse fodido da vida. Além de ser extremamente antiético, haviam homens que simplesmente poderiam desviar a atenção dos estudos para prestar atenção nos decotes, era isso que todos da direção achava.

Jimin achava ridículo, ele não se conformava em ter que passar calor por causa de homens que não sabem respeitar os outros e que viviam de fantasias sexuais. Isto era uma verdadeira droga, mas não tinha como fugir, ainda mais que ele era apenas um bolsista.

— Ei gatinho. — Yoongi encostou sobre o armário do amigo e o encarou sorrindo.

— Diz, meu coreano favorito. — O garoto desvia o olhar do celular para encara-lo.

— Você vai hoje? — Pergunta em um sussurro.

— Ir aonde? — Jimin franze o cenho por não estar entendendo.

— Ué! Trabalhar! Quem for hoje ganha 600 dólares dependendo do cliente que pegar.

— Sério? Claro que irei. Estou precisando da grana, pensei até que Thomas poderia me colocar como titular. — Ouviram o grande sinal bater, sinalizando que o primeiro período iria começar.

— Park, não acho que seja uma boa ideia. — Min adentra a sala e senta na carteira do fundo como de costume.

— Mas você trabalha lá.

— E é por isso mesmo! Não somos valorizados e as vezes os clientes não são um dos melhores.

— Eu sei mas não tenho outra opção, o dinheiro vem mais fácil e ajuda pagar os remédios da minha mãe. — Suspira tristemente.

— Ei, calma... eu entendo. Eu só estou avisando, você sabe o que faz e o que acha melhor pra sua vida. — Entrelaça as mãos na do amigo. — Se quiser, eu mesmo falo com Thomas.

— Obrigado baby. — Beija a bochecha de Min rapidamente e o mesmo sorri.

As aulas definitivamente passaram voando, isto ocorria sempre quando era quase final de ano, tudo ficava muito mais rápido e ao invés de deixar Park feliz, o deixava totalmente ansioso e com medo.

Acontece que em toda virada de ano, sua mãe piorava, e seus remédios ficavam caros fazendo com que ele se apertasse ainda mais nas contas. Moravam de aluguel. Emília dona da casa é um anjo, ela entende o que os dois estão passando mas seu marido Lúcio, um velho alcoólatra e pervertido, não. Ele sempre aumentava o preço e só fazia isso por pura pirraça, já que o garoto sempre o rejeitou por não querer chupar seu pau.

Ele não fazia ideia de como poderia ser o ano que vem e sua única solução era o trabalho que seu melhor amigo havia lhe apresentado. Não era uma coisa fixa, Jimin optou apenas por fazer algumas horas, porém, ele estava percebendo que isso não estava ajudando mais em nada.

Thomas precisava contrata-lo urgente para finalmente ser garoto de programa.