Primeira consulta

191 26 4
                                    

Primeira consulta

A consulta me perturbou. Eu nem consigo raciocinar o que eu respondi.

Estava no corredor, com a cara de idiota, o Yoon me obrigando a fazer a porra da terapia, e o Dr Park em minha direção.

- Sr Jeon, vai rolar a terapia? - Ele disse jogando os cabelos atrás, começo a pensar que ele deve ter algum tipo de toque, porque a cada meio minuto, ele passa os dedos nos fios loiros.

- Claro. - Falei baixo, e envergonhado.

- Que bom, fico feliz, não podemos reembolsar, acho que o Sr Min, está de fato preocupado com você. Vamos? - Ele sorriu, os dentes alinhados e brancos......calma, porque eu estou reparando tanto nisso? Não é a primeira vez que fico perto de um cara bonito, eu trabalho com modelos, sou um, e tipo, Yoon é bonito, mas esse doutor?

Jimin abre a porta de sua sala, e tirou o jaleco, depois se sentou novamente na sua cadeira, cruzando as pernas, pegou uma prancheta transparente, colocou minha fica eu suponho, e pegou sua caneta dourada.

- Vamos começar - Ele disse e me olhou, apenas ergueu os olhos.

Engulo seco, estalei os dedos, e afundei na poltrona atrás de mim. Balancei as pernas, claramente nervoso e tenso.

Olhei ele, me analisando. Esse doutor era diferente dos outros, que simplesmente não conseguiram fazer a droga do trabalho, a não ser pedir autógrafo e fotos para postar e se gabarem. Mas ele não, ele de fato queria saber? Saber o que? Por onde eu começo?

- Estou pronto. - Falei e ele sorriu.

- A hora que o senhor quiser.

- O que quer saber?

- Me diga, o que te deixa em conflito.

- Nada. - Respondi e empurrei a bochecha, depois mordi a boca, olhei os cantos da sala, e as persianas de novo, e depois eu ergui a cabeça, olhando o teto, e ali fiquei.

- Como foi sua infância?

- Legal. - Respondi e cruzei os braços.

- Legal? Me fale melhor.

- Hummm....eu era um menino bem levado, na verdade, uma peste.

- Aconteceu algo de ruim?

- Não que me lembre. - Menti, e ele respirou fundo, e eu o olhei.

- Está mentindo.

- Como sabe?

- Sou especialista em linguagem corporal Sr Jeon. Nesse exato momento, o senhor está claramente mentindo. Evita contato visual, e está querendo sair daqui, é quase um desespero.

- Estou atrasado para o trabalho. - Me levantei, e ele colocou a prancheta sobre sua mesa. Deixou o estetoscópio sobre ela.

- Ok. - Falou e mais uma vez, os malditos dedos deslizam nos fios loiros. - Nos veremos uma vez por semana. Mesmo horário? Ou prefere que eu mude?

- Eu trabalho. Melhor deixar essa parafernália de lado.

- Não há reembolso Sr Jeon. - Ele disse, e eu dei de ombros, olhando o chão, porque ele de novo, cabelo!

- Não quero reembolso. - Falei o encarando, e ele veio para abrir a porta, a porta estava já aberta, e eu fiquei parado, que nem imbecil, olhando-o.

- A parte da tarde seria melhor então, nos vemos então, as 15:00, todas as terças. - Estendeu a mão, e eu toquei, isso foi o que? Acordo?

O toque dele estava quente, as mãos eram macias, eu apertei demais, ele franziu a sobrancelha, que ótimo Jeon, machuquei um médico.

Dei um passo, tropecei no tapete, e esbarrei no médico, que agarrou minha cintura, e ele esbarrou na parede, bati a testa na cabeça dele, já que eu sou mais alto. Ele fechou os olhos pela dor, e eu olhei ele de mais perto.

Seet me free Where stories live. Discover now