8° cadeado

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Cadeado número 8

Alguns meses depois

Houve alguns imprevistos ruins para a minha agência, o meu pai tinha rolos escondidos que foram expostos como um gigantesco balde de água fria, e estamos a meses, eu e Yoongi, trabalhando que nem camelos para manter tudo em ordem.

Perdemos contrato com alguns modelos que quiseram se desligar da empresa, ainda mais aqueles que se viram livres dos planos ardilosos do Sr Jeon, meu pai. São tantos absurdos, que cada vez eu me sinto envergonhado por ser filho dele.

Yoongi conseguiu manter contrato com muitas marcas, para nosso alívio, o trabalho dele como fotógrafo e produtor, serviu para salvar a nossa agência da falência, agora, depois de longos dias, semanas e meses, finalmente um pouco de descanso, não antes de Yoongi me torrar a paciência em poses infindáveis para a Dior.

Já estava no meu limite, quando ele encerrou o ensaio fotográfico, me sentei na cadeira e bebi duas garrafinhas de água, eu sofrendo de canseira e ele rindo à toa.

— Ficaram ótimas! — Sorriu gengival, e eu vejo Eun adentrar no estúdio. Ela usava uma calça preta, e blusa azul, estava acompanhada por um dos seus seguranças.

— Olá Jeon, Yoongi.

— Olá, Eun, como você está? — Pergunto pela educação, e ela sorriu meio desconcertada. Depois pediu uma revista ao seu segurança que entregou.

— Acho que a imprensa está amando os escândalos que os envolve. Você viu isso?

A revista haviam fotos e mais fotos de meses atrás, quando agarrei o meu namorado no corredor, mas eles guardaram, óbvio, o incidente com o meu pai, era bem mais interessante que isso.

— São fotos minhas, e do meu namorado. Algo de errado? — Perguntei a olhando, o rosto dele empalideceu, Yoongi segurou o riso, enquanto guardava as câmeras.

— Wow, quem é você e o que fez com o Kookie?

— Ainda sou eu. — Respondi, me colocando de pé, ela simplesmente ficou sem palavras. — Se veio só para isso, eu sinto muito. Não é falsa.

— Você está tranquilo com relação a isso? Sabia que pode estragar a carteira do seu, médico?

— Estamos cansados, e já encerramos com as entrevistas, se quiser, marque um horário. — Yoongi dando canetada, Eun, jogou os cabelos de lado, e o olhou com desdém.

— Desde quando você é gay? Nós íamos nos casar Kookie!

— Não, você ia parir um filho. — Falei e a deixei sozinha, mas a infeliz me segue, e eu revirei meus olhos andando pelo corredor.

Ouvi o Yoongi gritar que já ia ligar o carro, eu precisava ir o mais rápido possível, então a ignoro, entrando na minha sala, e tirei a camisa, indo direito para a outra que estava dobrada. Eun, a infeliz me puxou pelo braço, e abraçou o meu pescoço. Parecia que eu estava com um pingente pesado, segurei os braços dela, mas antes de qualquer movimento meu, senti os lábios dela pressionar os meus, me afasto de imediato, mas assim que olhei em direção da porta, Jimin estava parado.

Os olhos dele haviam decepção, como se ele já estivesse esperando por isso, e vi lágrimas se formando, mas ele engoliu, passando os dedos nos cabelos. O meu peito doeu, em batidas falhas, afastei a praga de mim, quase a fazendo se sentar, quando esbarrei nela. A nojenta viu o que fez e vi um sorrisinho estampado.

— Jimin? Não é o que parece!

— Típica frase de homens como você. — Ele disse e revirou os olhos, eu tentei seguir, mas a cretina segurou o meu braço, e me prendeu na parede.

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