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Sinopse

O alfa bilionário do ramo hoteleiro, Wang Yibo, há cinco anos sofreu um terrível acidente que custou a vida de seu esposo e o deixou entre a vida e a morte. Resgatado por uma família de pescadores, ele sobreviveu por um milagre, mas voltou para casa com um grande débito.

Xiao Jianmin era um sujeito simples, que se orgulhava da vida que levava e jamais pediria qualquer favor ao homem que resgatou na praia, mas algo terrível aconteceu com o seu único filho e ele não teve outra alternativa a não ser recorrer ao magnata mais poderoso que conhecia.

Yibo não queria se envolver, preso com seus próprios fantasmas, não precisava complicar a sua vida, mas não teve escolha. Dívidas como a que tinha com o pescador precisavam ser pagas, principalmente quando o pobre foi assassinado pelos mesmos criminosos que levaram seu filho.

Xiao Zhan se tornou sua responsabilidade e para trazê-lo de volta em segurança precisaria comprá-lo.

Xiao Zhan se tornou sua responsabilidade e para trazê-lo de volta em segurança precisaria comprá-lo

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                       Prólogo

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                       Prólogo

                   •––––––☆––––––•

Prólogo

Cinco anos atrás...

Minha cabeça latejava como se houvesse sido golpeada por milhares de martelos. Mal conseguia sentir o meu corpo enquanto recobrava a consciência. Era como se eu estivesse distante, desconexo de mim mesmo.
Será que havia morrido?
Era essa a sensação que tínhamos ao desencarnar?

— Ele está acordando... — Ouvi uma voz ao fundo, parecia uma criança, mas era difícil distinguir até mesmo o timbre diante do momento em que eu estava.
Forcei os olhos, vendo um clarão, como se houvesse um holofote bem diante deles. Estaria no céu?  Diante de tudo que eu havia feito na minha vida era pouco provável que eu fosse parar lá.
Aos poucos, quase em câmera lenta, as imagens foram se formando diante de mim. Eu vi um teto feito de folhagem e hastes de madeira. As paredes também eram precárias e o ambiente em que eu estava, muito pequeno.
Tentei me mexer, ao sentir dor nas costas. Estava repousando sobre algo muito menos confortável do que eu estava habituado.

— Onde estou? — Movi as mãos e finalmente consegui tocar a minha testa, mas pressioná-la não fez com que a dor incômoda passasse.

— Pai!

Pouco depois um homem apareceu no meu campo de visão. Ele era grisalho, tinha aparência sofrida e castigada pelo tempo, mas ficou contente ao me encarar.
— Você finalmente acordou. — O sujeito abriu um sorriso de satisfação que me deixou ainda mais confuso.
— Quem é você?
— Meu nome é Jianmin.
— Onde estou?
— Em um vilarejo numa ilha de pescadores no sul de Yiling.

— Nem deve nos achar no mapa. — Ouvi um resmungo que atraiu os meus olhos para um garoto que pelo cheiro era um ômega.
Ele não deveria ter mais de quinze anos, cabelos negros e olhos mais negros ainda que me encaravam com curiosidade.
Apertei as minhas pálpebras ao sentir a minha cabeça voltar a pulsar.
De repente a minha mente se encheu de flashes. Ouvi os gritos de JiLi sendo intercalados com raios cada vez mais fortes e barulhentos. Meu iate se enchendo de água... Eram lembranças vagas e assustadoras que me deixavam ainda mais confuso.
— Onde está o JiLi? — revirei-me na cama improvisada, tentando me levantar.
— Quem ele é? — questionou o garoto.
— O meu esposo... Estávamos no meu iate...
— Precisa ficar quieto. — O homem me empurrou de volta, impedindo-me de levantar.
Eu estava tão fraco e debilitado que nem consegui protestar.
— Tenho que encontrá-lo.
— Só achamos você na praia há quase uma semana. Pensei que nem fosse sobreviver, estava muito machucado e tinha batido com a cabeça em algum destroço. Provavelmente o mar engoliu o seu barco.
— E o JiLi...

— Eu sinto muito. — Ele colocou a mão no peito e abaixou a cabeça.
Demonstrando que de alguma forma estava sendo honesto comigo. — Perdi a minha ômega há uns cinco anos e sei o quanto é difícil.
— Não!

Foi terrível aceitar que aquilo realmente poderia estar acontecendo e não fosse apenas um sonho maluco da minha cabeça. Achava que nunca iria me envolver com um ômega daquela forma e perdê-lo pouco mais de uma semana depois do nosso casamento era algo que não deveriam permitir.
— Eu preciso encontrá-lo!
— Meu rapaz, me desculpe, mas eu vi os destroços do barco na praia quando encontrei você. Foi um milagre o termos achado antes de morrer e infelizmente o oceano deve ter engolido o corpo dele.
— Não!
Eu me sentei na cama, ainda sentindo o meu corpo fraco.

O estômago embrulhou e antes que eu tivesse forças para me levantar, perdi os sentidos novamente.

(...)

Comprado pelo alfaWhere stories live. Discover now