Capítulo 41

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Observando Vero dormindo, levei minha mão até sua face. Toni estava na escola, parecia que nem de férias ela tinha sossego de lá. Deitando ao lado da morena, me aconcheguei perto de seu corpo.

Inalando seu doce cheiro de baunilha, sorriabraçando a mesma. Sentindo Vero se mexer, ela aos poucos foi despertando.

Olhando dentro daqueles olhos castanhos a mesma sorriu para mim me envolvendo em um abraço.

— Hum.. Bom dia gatinha.

— Bom dia dorminhoca, está na hora da mocinha levantar e fazer companhia para mim. — Digo e a mesma enfia seu rosto no vão do meu pescoço.

— Eu só vou levantar porque eu estou com fome, porque se não fosse por isso, eu nem levantaria — Vero diz já de pé, olhando para seu corpo dentro apenas de uma calcinha pequena, e seus seios livres de sutiã, mordi meu lábio inferior.

Diferente de mim e de Toni, Vero tinha seios menores, mas pareciam ser bem apetitosos. Não que os de Toni não sejam.

— Para de me olhar assim Cheryl, assim vou entender que você quer me comer viva.

— Não séria nada mau — Digo olhando a mesma dos pés a cabeça, mirando meu olhar dentro dos seus, Vero suspirou pesadamente.

— Eu estou criando um monstrinho isso sim — Rindo de seu comentário, a mesma entrou no banheiro em seguida.

Vero tinha razão, ela me provocava ao extremo e no final nunca me deixava tocar em seu corpo. Eu pelo contrário, já deixava ela fazer isso.

Me jogando na cama, fiquei olhando para o teto. Imaginando como seria ter minha boca nos seios dela, minha mão explorando sua intimidade sem pelo algum e bem cuidada.

Veronica:

Após a noite quente sexo que tive com Toni, ela adormeceu depois da quinta rodada. Mesmo não satisfeita sexualmente, eu entendia ela, trabalhar com adolescentes deveria ser realmente exaustivo, no meu trabalho já era tudo mais calmo.

Me secando assim que terminei o banho, peguei a calça de Toni do chão. Colocando para lavar, procurei por algum papel na calça, mas não havia nada.
Apenas uma calcinha, que de imediato reconheci de quem era. Só Cheryl usava calcinhas shorts com estampas fofas, mordendo meu lábio inferior, coloquei para lavar.

Saindo do banheiro, encontrei a mesma de bunda para cima mexendo em meu celular. Subindo na cama, a mesma me olhou de imediato.

Acariciando sua bochecha, Cheryl fechou os olhos deitando sua cabeça em meu travesseiro. Descendo meu olhar pelo seu corpo, notei sua saia branca levantada, mostrando a polpa de sua bunda.

Levando minha mão até ali, levantei mais um pouco sua saia sobre seu olhar atento a cada movimento meu.

— Você é tão gostosa Cheryl — Vendo-a sorrir tímida, ela deitou de barriga para cima, me aproximando mais de seu corpo olhei dentro de seus olhos castanhos.

Roçando meus lábios no da mesma, comecei movimentar sobre os dela. Cheryl não demorou em retribuir o beijo, seus lábios doces e macios se movimentavam sem pressa sobre os meus.

Tendo-a ficar por cima de meu corpo, enfiei minha língua dentro sua boca. Maraisa correspondeu a investida com um gemido manhoso, deslizando minhas mãos por suas delicadas curvas, subi sua saia apertando a carne de sua bunda em seguida.

— Então é isso que vocês duas fazem quando eu não estou? — Parando o beijo sem pressa alguma, Cheryl se sentou a cima do meu ventre e olhou para Toni.

— Qual é Toni? Mesmo com Vero em casa a gente se pega, qual é o problema dela fazer o mesmo? — Olhando para Toni, a mesma estava com um semblante assustado.

— Vero eu..

— Não me venha com desculpas esfarrapadas Toni, eu posso ser tudo, menos burra.

— Eu que te contei sobre nós duas Vero, então fica caladinha — Revirando meus olhos, Cheryl deu um breve riso.

— Se você sabia, por que não fez nada? — Perguntou a mesma entrando no quarto e cruzando os braços.

— E acabar com tudo isso? Não mesmo, eu também gosto de Cheryl e prefiro você com ela do que com outra mulher — Digo acariciando as deliciosaa coxas de minha morena, a mesma me olhou sorrindo e depois voltou seu olhar para Cheryl.

— Então você estava e está ficando com nós duas?

— Como eu já disse e volto a repetir, eu posso ter apenas 17 anos e essa carinha de bebê, mas sou muito mais do que uma garotinha indefesa e que gosta de desenhos infantis.

— Você é uma safada isso sim. — Vendo Cheryl ficar com suas bochechas vermelhas, a mesma apoiou suas mãozinha abaixo de meus seios.

— Exatamente, sou safada mesmo, e se você me quer, vai ter que me dividir com Vero, porque eu também quero ela.

— Hum! Eu também te quero baby — Puxando a mesma para um beijo, senti Toni puxar a mesma de cima de mim.

— Vão com calma, eu preciso de um tempo para raciocinar — Revirando meus olhos, me sentei na cama.

— Então?

— Eu não posso aceitar isso, a Mãe dela vai surtar quando souber. Cheryl ainda só têm 17 anos, e.. E eu não posso, já tenho 41, não. — Toni diz passando suas mãos em seu rosto.

— Qual é amor, pensa por uma lado bom. Ficando comigo, você ainda tem a Cher e assim como você, eu quero ter as duas para mim — Digo acariciando seu rosto ao me sentar em seu colo, Toni abaixou seu olhar mordendo seu lábio inferior.

— Eu não posso Vero, isso é errado.

— É errado se você quiser que seja, mas não é errado querer duas mulheres para você — Digo olhando para Cheryl, a qual voltou a mexer no celular.

— Ela é uma criança Vero, com uma de nós duas até vai, mais duas, não.

— Então é assim? Agora eu sou uma criança? Quando nós duas ficamos se agarrando pelos cantos de sua casa eu não sou, quando me pede para rebolar em seu colo eu não sou, quando me chupou ontem lá em casa, você não me viu como uma criança, qual é o seu problema Toni? —Cheryl diz brava, vendo suas bochechas ficarem vermelhas e seus olhinhos encherem de lágrimas, a mesma se levantou da cama.

— Espera ai Cher, aonde você vai? — Perguntei para a mesma, a qual já estava para calçar seu sapato.

— Para casa, não quero olhar nunca mais para cara dela — Cheryl diz apontando para Toni, a qual se virou de costas nervosa.

— Calma, vem aqui meu anjo, não fica assim, vem aqui comigo — Chamando a mesma para mim, ela parou e ficou me olhando.

Puxando Cheryl para cima da cama de volta, ela sentou em meu colo e deitou sua cabeça no vão do meu pescoço.

— Certo! Eu ou ela? — Toni perguntou irritada.

— Como assim você ou ela?

— Com quem você quer ficar, comigo ou com ela? — Piscando por apenas alguns segundos, apenas vi Cheryl arremessar os travesseiros em Toni, a qual se protegeu dos mesmos.

— Responde inferno! — Me levantando da cama, suspirei pesadamente.

— Ótimo! Se é assim que você quer — Tirando a aliança de noivado de meu dedo, entreguei para a mesma.

— Agora se me dá licença — Empurrando a mesma para o lado, peguei uma muda de roupa para vestir.

Vendo Toni sair do quarto, deixei as lágrimas saírem. Pegando uma mala em cima do guarda-roupa senti o toque delicado e suave de Cheryl em meu braço.

— Não faz isso, você ama ela Vero, você não pode deixá-la por minha causa.

— Eu quero ficar com você pequena, eu também quero você mais que tudo nessa vida.

— Não Veronica, você não pode fazer isso, ela te ama, ela não ama a mim, eu por outro lado, acabei gostando dela mais do que não devia — Tendo Cheryl derramar mais lágrimas novamente, puxei a mesma para um abraço.

— Vem, eu vou te levar para casa — Pegando em sua mão, saímos do quarto juntas. Toni apenas olhou para mim e para Cheryl, mas não dissemos nada, apenas saímos de casa.

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