15. sᴇɴᴛᴇɴçᴀ.

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JIMIN

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JIMIN

Ser querido. Desde que me entendo
por gente esse tipo de sentimento
parecia estar longe do meu alcance,
quando me casei - por assim dizer - esse sentimento ficou ainda mais
longe, logo me contentei com toda a
miséria emocional que seria destinada a mim.

Então ele veio.

Jungkook parece genuinamente feliz
por me ter por perto, mesmo que eu
realmente não saiba como agir e o
que possa lhe oferecer por agora. O
alfa disse que estava apaixonado, que
me queria aqui ao seu lado. Claro que
pensei que tudo não passava de uma
brincadeira de sua parte, afinal por
que alguém como ele iria ter algum
tipo de interesse amoroso em alguém
como eu? Mas então ele me quer e
quando nos beijamos... Foi suave,
gentil e transbordava sentimentos
que deixavam meu estômago gelado e
meu peito quentinho. Seus lábios eram macios, sua língua doce e seus toques carinhosos. Jungkook é um em um milhão!

E como afirmação de tudo o que disse
ele está aqui na cozinha preparando
nosso almoço, quer dizer eu não
sinto fome, porém Jeon insistiu que o
acompanhasse e cá estou.

Um alfa preparando comida para um
ômega. Pode acreditar? Eu nunca
imaginei que esse tipo de coisa
aconteceria na minha vida.

— Então Ji, prefere mal passada ou
não?

— Acho que mal passada está bom. -
respondi baixo.

O Observei andar de um lado a outro
na cozinha sempre sorridente e falante me contando sobre coisas pequenas de sua vida e perguntando sobre a minha, sobre meus gostos e – indiretamente - fazendo planos para um futuro não muito distante, como ir ao cinema, passear no parque com Soobin e muitas outras coisas simples, mas que pareciam perfeitas para se fazer. Tentei conter meu sorriso, mas foi impossível.

Estávamos numa atmosfera muito
agradável que foi interrompida com
o choro do meu filhote. Pedi licença
e fui até o outro andar. Lá estava ele
sentado na cama com os olhinhos
cheios de lágrimas, um biquinho
trêmulo e quando me viu estendeu
seus bracinhos gorduchos em minha
direção abrindo e fechando as mãos.

— Mama, mama

Ele balbuciava me pedindo colo.

— Oh meu bebê já estou aqui. — O
peguei no colo e logo ele se aninhou a
mim. — Quer comer?

Desci as escadas com ele agarrado
a mim. Seu cheirinho estava muito
em evidência, talvez estranhando o
ambiente novo que estava. Soobin
sempre foi um filhote quieto, só
chorava em momentos como esse
quando se sentia só ou quando
precisava muito de alguma coisa, como qualquer outra criança de sua idade.

Quando descemos Jungkook estava lá
nos esperando com um sorriso enorme no rosto, parecia brilhar, muito fofo! Ele veio.

— Olá filhote. — se aproximou —
Dormiu bem?

Soobin o respondeu em sua língua de bebê depois sorriu para o alfa. Parecia saber que era seguro estar ali.

― Então venha. — o pegou dos meus
braços — Vamos comer alguma coisa.
— foram na frente deixando meu
ômega muito satisfeito com tudo.

JUNGKOOK

Estávamos todos na cozinha, eu havia
arrumado a mesa daqui para evitar
mais atraso, já se passava das duas da
tarde e eu estava morrendo de fome.
Jimin parecia extremamente contente e isso me trouxe um alívio sem tamanho, o filhote estava sentando no meu colo e eu revezava em me alimentar e alimentar o lobinho, este que parecia muito satisfeito com seus legumes cozidos e pedacinhos de carne.

Quando levantei meu olhar peguei
Jimin nos olhando, pupilas dilatadas
e brilhantes, lábios comprimidos para
evitar um sorriso. Todos sabem que
para chegar ao coração de alguém o
método mais fácil é se dar bem com
suas crias – e este outro tiver, é claro
– mas não trado o alfinha assim para
chegar em Jimin. Não. Eu o trato
porque sei que ele é meu filhote,
independente da genética. Meu alfa
diz, nós sentimos, então é isto que
importa.

— Mama, mama. — o filhote começa a
dizer alegre olhando diretamente para o pai.

— Ele está comendo. — respondi — Vamos deixá-lo terminar, sim?

Seus lumes olharam para mim então
voltou sua atenção para o prato como
se entendesse o que eu havia dito.

— Tudo bem Jungkook, eu posso ficar
com ele para não te incomodar. – meu
ômega disse.

— O filhote não me incomoda, gosto
dele e nos damos bem. Além do mais
ele parece gostar do meu cheiro, não é
garotão?

Soobin olhou para mim e sorriu antes de fazer sons que os bebês dessa idade fazem.

— Se importa de me responder
uma coisa? - perguntei enquanto
alimentava o pequeno alfa.

— Hm, claro, pode perguntar qualquer
coisa.

— Qual cor você acha melhor para o
quarto do filhote?

— Como?

— Bom, acho que ele precisa de um quarto só dele, certo garotão? - balancei minha coxa a qual ele estava sentando — Acho que ele combina com verde clarinho. - devaneei.

Talvez devesse chamar um designer
para preparar o quarto dele, mas o
Yoon pode querer organizar tudo ele
mesmo, é esta é uma possibilidade.

— A-acho que sim – o ômega
respondeu — Mas quando você fala
sobre isso quer dizer que a gente vai
ficar aqui?

— Obviamente. Quero que vocês sejam a minha família e vou dizer isso até que você entenda e aceite este fato. Eu quero estar com você, quero cuidar de você e se depender de mim você nunca mais vai sair do meu lado. — sorri olhando para aquele rostinho quase felino.

O resto do dia passamos conversando
trivialidades, mas pude sentir que
Jimin ainda estava acanhado, além
do cheiro levemente azedo que ele
exalava por conta da vergonha.
Certamente nossa dinâmica vai mudar, então ele terá de se acostumar e eu como seu alfa tenho o dever de lhe proporcionar a melhor adaptação
possível. Quero que ele saiba como
é ser amado e cuidado. O filhote já
parece muito bem ao meu lado. Admito que o marquei com meu cheio também assim qualquer um que o veja saberá que ele é meu.

Eu sei que meu comportamento
ligeiramente possessivo pode soar
um tanto quanto feio, mas está,
literalmente, nos meus genes como um alfa de categoria dominante. É uma coisa que não posso evitar, marcá-los para que todos saibam que os protege. Também existe toda a situação da marca horrenda na pele delicada do meu ômega. Este sim é um verdadeiro problema.

Lobos por si só são territorialistas,
antigamente era comum que lutassem
até que um padecesse, seja pelo
território ou para reivindicar um
ômega. Eu lutaria por Park Jimin
até meu último suspiro, faria tudo e
qualquer coisa que ele me pedisse.

Aqui, agora, olhando para ele sentado
à minha frente no chão da minha sala
brincando com o alfinha percebo o
quão agradável é e que eu quero isso
todos os dias da minha existência. Isso
significa que aquele alfa miserável
é um empecilho para que todos os
nossos dias sejam tão harmoniosos
quanto o agora.

Kim Woojin tem que morrer. Logo.

𝑯𝒆𝒂𝒓𝒕 𝑶𝒇𝒇 𝑮𝒍𝒂𝒔𝒔Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu