9 𖥋 Linda bunda

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⚠️ Alerta gatilho: Violência/agressão/tortura

- Não se esqueça de votar/comentar, borboleta 🦋 -
- Segundo capítulo do dia só pra dar um gostinho de feriado, não se acostumem com isso 🙂 -

Jungkook Rissi


Jimin andava atrás de mim em passos silenciosos enquanto atravessávamos o corredor do galpão no sul de Ravena, eu sabia que teria problemas quando voltasse com esses caras e também devia saber que o último dinheiro que perdi com a droga K9 foi por conta desse maldito desvio que o desgraçado fez.

A única droga que eu definitivamente consumo é o álcool, raramente fumo cigarro e nenhuma das outras pesadas não tenho contato direto. Trabalho com o tráfico de drogas por que já era um negócio do antigo chefe italiano e por que nos rende bastante lucro, eu tenho consciência do que isso faz, e pra mim foda-se se os outros querem se entupir e morrer disso.

Tomo conta da minha vida, não da deles.

- Abra. – Ordenei para o homem que estava ao lado da porta de aço, haviam outros seguranças espalhados pelo galpão. A sala de tortura foi aberta e finalmente vi o homem.

A pele escura reluzindo apenas pelo sol que entrava pela janela retangular lá em cima da parede de quatro metros de altura, a corda de aço no centro pendurando fortemente os pulsos dele enquanto o corpo parecia cansado e machucado. Ele estava. Por que tentou fugir e evitar isso.

Uma pena que ninguém consegue fugir de mim.

Puxei a corda e aproximei seu corpo do meu, a corda era movida por um cabo de aço com óleo na parte de cima, me permitia mover para a distância que eu quisesse. O homem me olhou colocando os pés no chão, amarrados é claro, tentando se convencer de que não estava com medo de mim.

- Quanto tempo, Fadi. – O chamei em inglês, o libanês não me encarou com o melhor olhar. Eu gostava de deixar meus inimigos a vontade. – Imagino que esteja confortável, pedi para que Giovanni só fizesse o início do trabalho. – Cruzei meus braços a sua frente.

- Tenho certeza de que ele não disse o quão machucado ficou também. – Fadi murmurou, um riso rouco e maligno escapou de minha garganta.

- É mesmo? Interessante vai ser o que farei com você por tentar me roubar de novo. – Dei um tapinha em seu rosto. Fadi me encarou com pura raiva, a raiva genuína que fez ele pular pra cima de mim. Ou tentar fazer isso. – Com os pés e as mãos amarradas é meio difícil me atacar. – Minhas garras de alfa saíram com destreza, apontei elas pra ele com um sorriso sádico. – Não é?

- Você é um maldito. Eu sabia que você era um lupino, devia ter dito isso quando desconfiei. – A voz, desta vez mais firme, saiu dele. Num só golpe girei minha mão, fiz quatro rasgos no seu estômago. Fadi falhou as pernas e o corpo pendurado fez o osso dos ombros estalar, saindo do lugar. O barulho ecoou pela câmara.

- Engraçado como vocês são ingratos, tantas vezes ajudei vocês, lhes dei prazos maiores do que nunca dei a ninguém. E é assim que me agradecem. – Bufei andando de um lado ao outro na frente dele. – Sabe quanto dinheiro perdi nessa brincadeirinha sua?

- Você chama de ajuda matar dois caras da gangue? – Gritou ele, eu pude sentir a saliva suja contra meu rosto. Limpei com a minha camisa.

𝑶𝑺 𝑹𝑰𝑺𝑺𝑰: A FILHA DO MAFIOSO • JJKWhere stories live. Discover now