TREZE

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Valentim

Eu a coloquei no chão, não gosto de grude assim.

- Eu não gosto disso- eu seguro o rosto dela e desço a outra mão enfiando-a dentro da calça- Puta- ela sorri e eu enfiou dois dedos dentro dela e a mesma geme.

Num impulso, rasgo a blusa que a garota esta usando e os botões voam pelo pequeno espaço. Ela tem peitos razoavelmente fartos. Ela mesma arranca o sutiã e eu brinco um pouco com os mamilos, enquanto meus dedos estão dentro dela.

- Tira a roupa!- eu mando. Não gosto da dominação.

Eu pego uma camisinha, não tô a fim de ser pai e nem pegar IST. Eu gosto de ver as mulheres se despindo na minha frente, pode até que seja um fetiche.

Em um impulso único, enterro o pau nela e a mesma agarra meus braços, afundando as unhas. Eu agarro o pescoço da mesma e ela sorri. Mais uma estocada e um caralho de um arranhão nas costas, aumento o ritmo gradativamente e sinto a buceta dela se contrai quando eu chupo o mamilo rígido, dou mais algumas estocadas e gozo. Me aliviou um pouco.

Eu visto minhas roupas e me preparo pra sair.

- Só isso? Nem um café ou o número?- ela resmunga.

- Não- eu suspiro impaciente- Eu queria sexo e você me deu o que eu queria, agora o que você quer não é da minha conta.

Eu saio sem olhar pra trás, pelo menos eu aguento um tempo sem precisar usar droga. Meu celular vibra e é a primeira vez em 12 horas que ele faz isso.

- Oi- eu digo assim que atendo. O número é desconhecido.

- Hola hijo mío, cómo van las cosas? (Olá meu filho, como vão as coisas?)

-Qué es lo qué quieres? (O que você quer?)

-Es esa alguna forma de hablar con tu padre? Más respeto o tu protegida se acostará con su padre. ( Isso é jeito de falar com  seu pai? Mais respeito ou sua protegida vai dormir com o pai dela.)

-Bastardo. Quieres que vaya a tu lado? Iré, pero sólo si se lo entrego a Martina, ¡seguro! (idiota. Quer que eu vá para o seu lado? Irei, mas quero Que entregue a Martina em segurança.)

- Cabrón, las cosas no funcionan así. (Desgraçado. Não é assim que as coisas funcionam)

Filho da puta. Desgraçado.

Envio uma mensagem rápida para o Ector e ele me dá uma boa notícia, segundo o mesmo, a última localização foi num hotel perto do aeroporto. Ao mesmo tempo que é uma boa notícia é uma má, facilmente ele pode ter levado ela pra fora do país sem nem pensar.

O Ector disse que vai mudar um pouco o foco, vai procurar a mãe dela,  a burra continuou usando o celular normalmente, até para ser bandido tem que ser inteligente. Que belo fim de semana.

Quando eu chego em casa o idiota do Henrique tá sentado com um cigarro de maconha a casa tá numa catinga e ele agindo como se nada tivesse acontecido.

- Onde você estava? Sumiu o dia todo.

- Não é da sua conta- eu não devo satisfação para ninguém, muito menos para o Henrique- Você devia cuidar do seu casamento, ao invés de entupir o rabo de droga desse jeito- ele sempre usou droga, mas parece ter ficado pior- Sua mulher me ligou várias vezes te procurando.

- Chata para um caralho! Já falei com ela que não dá para trazer ela pra cá- eu não entendo o porque dele não trazer ela pra cá, os dois estão casados há quase sete anos.

- Porque não? A casa é grande, tem espaço de sobra e fora que você pode comprar uma casa só para vocês- o Juan tá certo. A casa é enorme, tem espaço para mais umas dez pessoas e ainda um monte de bicho.

- Ele deve tá comendo umas putas por ai- pra mim esse é o motivo.

- É, inclusive eu sou cliente numero um da sua protegida- ele solta um riso sarcástico. Eu não tô nem ai, por mim ele pode até casar com ela.

- Faça bom aproveito- digo. Não me importo, minha única preocupação agora é trazê-la com vida e entregar nas mãos da Jimena. 

- Uau! Como é evoluído, apagou ela da mente mesmo- ele ri- Minha mãe tá te fazendo uma tortura, não é? Ter que cuidar de uma pessoa, que sua vontade é esganar até a morte- o Henrique sempre gostou de me testar e eu tenho que sair para não matar esse filho da puta.

- Não vejo a hora dessa merda acabar!- me levanto- E ai Henrique, ela será toda sua- eu pisco e saio.

O sol lá fora tá cascando e eu preciso urgente de um bom banho, o sono tá me tomando aos poucos e minha mão tá latejando para um caralho. Eu não quero dormir enquanto não achar a Martina, mas meu corpo tá pedindo isso.

- Burra pra cacete- eu soco a porta. Ela não sabia o que a mãe tinha em mente, mas sei lá- Inocente do caralho!

- Tá falando sozinho agora?- a Jimena me encarra da porta.

- Oi. Estou pensando alto- ela me disse que só chegaria a noite- Jimena, não é por nada, mas você poderia sair? Eu preciso tomar banho- ela levanta as mãos.

- Temos que conversar!- ela avisa e sai- Com urgência.

Ótimo. Excelente.

Meu celular vibra e tem uma mensagem da minha irmã, a Camila quer a qualquer custo que eu volte para a responsabilidade não cair nela e muito menos no tapado do marido que ela tem

-Quiero hablar contigo en privado. ( Quero falar com você em particular)

- Sin nadie. Papá no sabe que estoy aquí, te espero en el parque de la ciudad. ( Sem ninguém. O papai não sabe que estou aqui, te espero no parque da cidade)

A Camila é a pessoa que mais amo nesse mundo e para ela vir até aqui sem o Rojas saber, é porque tem algo errado.

- Estaré allí en veinte minutos (Estarei ai em vinte minutos)- eu respondo a mensagem e vou tomar banho.

A PROTEGIDA- UMA HISTÓRIA DE CARTEL (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now