UNLIMITED ― ❞ nascida em 1993, Joan Diaz ― Winchester ― cresceu e foi criada com a história de que seu mistérioso pai havia a abandonado, era a história que sua matriarca a contava. Mas doze anos depois do seu nascimento, um novo buraco se abre le...
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Eu havia recém chegado no local. Era um lugar enorme e muito bem cuidado, o uniforme era ridículo. Eu estava vestido por um vestido preto,por baixo uma camisa branca social, meias que alcançavam os joelhos e sapatos pretos.
Eu me sentia uma boneca prestes a ser guardada em uma prateleira e ser esquecida para sempre. Meu cabelo permaneceu solto e agora eu andava pelos corredores com uma mulher ao meu lado.
―― Seu quarto é aqui, suas colegas são, Britney, Cindy, Becky e Gwendolyn. ― ela falou destrancando a porta e em seguida adentrou o cômodo. ― durante o dia não é permitido a entrada nos quartos, músicas até as cinco da tarde, e até as nove todos tem que estarem em suas camas. ― ela falou largando os lençóis em uma das camas de solteiro. ― arrume seus lençóis e desça para o café.
Foi a última coisa que disse antes de sair do cômodo. A decoração era toda rústica, detalhes em madeira e dourado. Ao lado de cada cama havia uma mesinha.
Bom,eu não teria nada para colocar na minha. Estiquei os lençóis deixando minha cama forrada igual as outras quatro do quarto.
Em seguida sai do quarto correndo e fui até as escadas começando a descer.
Quando cheguei na cozinha onde no meio havia uma enorme mesa, vi todas as crianças ali já sentadas, eu travei e uma das mulheres veio até mim.
―― Deem as boas vindas para Joan Montgomery Winchester! ― ela falou encostando em meu ombro enquanto todos olhavam em minha direção, até mesmo os cozinheiros que estavam no local.
―― É só Joan Winchester. ― falei erguendo a cabeça e olhando para a mulher que sorriso.
―― Tudo bem. ― ela falou me guiando até a mesa onde havia um lugar vazio. ― mas aqui te chamaremos apenas de Joan!
Me sentei na mesa e lancei um pequeno sorriso para a mulher que retribuiu. Comecei a comer em silêncio enquanto os outros conversavam, era uma barulheira, afinal, alí haviam provavelmente mais de quarenta crianças.
―― Sou Lilian. ― uma voz ao meu lado me chamou derrepente. Me virei na direção e vi uma menina loira com uma trança de cada lado da cabeça. ― é um prazer te conhecer.
―― Igualmente, Lilian.
―― Pode me chamar de Lily.
―― Pode me chamar de Jô, se quiser... ― respondi tímida.
―― Oque te fez morar em um orfanato, Jo? ― ela perguntou curiosa.
―― A minha mãe morreu. E meu pai não conseguiu a minha guarda. ― expliquei dando uma mordida no pão.
―― Oh meu Deus. ― falou levando as mãos até a boca parecendo arrependida com a pergunta. ― me desculpa, de verdade, Jo...
―― Tá tudo bem. ― sorri para a mesma tentando recuperar sua feição alegre.
Ela abriu um leve sorriso e em seguida se virou para voltar a comer, de vez em quando notava que ela dava pequenos saltos em sua cadeira e quando conversava com alguém gargalhava.
Encontrei alguém imperativo.
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