[🧠] 01 - Under pressure.

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Os capítulos podem estar em constante edição, porque eu sempre esqueço de corrigir alguma coisa ou vejo que esqueci de adicionar algo. Se houver qualquer erro ou furo na história, por favor sinalize nos comentários 🤜🤛

Itálico na direita: Pensamentos.

Itálico na direita: Pensamentos

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"Dando pontapés por aí, chuto meu cérebro pelo chão. Estes são os dias em que nunca chove, mas transborda" - Under Pressure, Queen.

🧠

Cansaço, amargor, insatisfação, está aqui expressão no reflexo do espelho, meu eu. Características principais: longas vestes, insegurança - Majoritariamente -, habilidades consideráveis, uma paixão, dificuldades, poder inútil demais para ser mágico e um Inferno particular. Adendos: Cabelo na bunda, estilo metal e olheiras sempre destacando-de charmosamente. Bônus? Carranca antipática; típico do cansaço, e o humor ácido. Sem 'caô.

Por tantos contos que passeiam, tão irreal que pareça, nada para mim é uma surpresa. Condenado ou abençoado? Grandes questões saem a respeito da minha subjetividade. Nasci no mundo moderno, ninguém ousa levantar um dedo para argumentar contra ciência.

Eu posso ler a mente das pessoas.

Afirmo ser condenado a viver assim. Você deve estar completamente perdido e eu compreendo, vamos começar do começo: Eu, Park Jimin, sou uma raridade. Talvez até considerado um milagre de Deus, deuses, deusas, divindades e tudo aquilo que os seguidores da fé acreditam. Não há muitos como meu por aí, contudo não arrisco dizer que sou único e especial apesar de que essa seja a forma como me tratam enquanto cidadão.

Se é que me consideram um simples cidadão.

Tendo o primeiro contato com o oxigênio, nosso cérebro mal formado entra em um estado de hiperdesenvolvimento, causando a mutação genética que designa o meu suposto super-poder. Nada a ver com a famosa picada de mosquito que nossos pais nos dizem quando crianças, é a dor infinitamente maior. Fora que, de super não tem nada. Inferno particular, sacou?

Nascendo com a capacidade de compreender absolutamente toros acontecimentos ao meu redor, comecei a vida com o pé esquerdo. Importunado pelo desespero dos médicos ao ouvir o primeiro e último "Eu te amo" suspirado por minha mãe, das lágrimas salgadas por sensibilidade o ar me faltou, meu miúdo corpo em espasmos e soluços quando a primeira facada da perda rasgou-me brutalmente. O silêncio naquela sala de parto fora tão ensurdecedor quanto ao meu primeiro chorinho.

Como passei mor parte de minha infância frequentando instituições científicas especializadas em crianças da minha "espécie", demorei a entender que a sociedade consideravam-nos não humanos tal divergência. Sem drama, não é como se eu fosse ligar muito para isso. Frequentei também uma escola para mentes brilhantes, onde supostamente ensinariam-me a controlar meus ditos popularmente "Super-poderes".

Incrivelmente • JJK+PJM 🦋🧠Where stories live. Discover now