Jimin é um jovem de 21 anos, mimado e burguesinho que mora em apartamento, mas seus pais não acham muito legal sua forma de viver, pois é com o dinheiro que recebe de seu "papai" que sobrevive. O homem é quinze anos mais velho que si, mas isso não é...
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10 anos antes:
Hoje meu dia seria longo, primeiro teria que ir cuidar de um filhinho da minha vizinha e logo depois teria que ir encontrar meu novo dom, e a ansiedade para esse feito estava me deixando maluco!
Nós nos conhecemos em um clube de bdsm no centro de Seoul (o mais caro, vale ressaltar). Aquela noite foi sem dúvidas a melhor da minha vida, quando nos olhamos parece que o mundo parou de girar, tudo perdeu a cor envolta dele e apenas aquele homem alto, de cabelos negros e um lado do olho enfeitado com um delineado egípcio. Ele brilhava em meio aquela multidão de homens e mulheres, dominadores e submissos.
Fazia quase dois meses que estávamos saindo para fazermos cenas, com quinze dias me descobri masoquista, ele me explicou e me ensinou várias coisas. As minhas práticas favoritas são as de spanking, sem sombra de dúvidas, e o tapa dele é de mão cheia.
Estava tão ansioso que o tempo passou rapidinho, e quando fui perceber já estava em frente ao restaurante que ele havia me dado o endereço. Ele era aconchegante e fofo, o ambiente era árido e o aroma de comida fresca reinava sobre o lugar.
Conversamos bastante e nos conhecemos ainda mais e quando terminamos ele me levou em seu escritório, a duas quadras do estabelecimento. Chegando lá eu sentei em frente a sua mesa e ele me entrega alguns papéis grampeados, deixando de lado os documentos eu prestei a atenção no que ele tinha a me dizer:
- Então, Park, esta papelada que está em suas mãos será o nosso contrato, você terá uma semana para ler e reler e aí assinar ou não. Nessas vinte e quatro folhas tem tudo o que precisa saber sobre um relacionamento d/s, minhas regras propostas e as condições. Eu prezo pela boa conversa, então se tiveres alguma dúvida não exite em me chamar, se quiser adicionar alguma observação ou condição, na pagina vinte e um, tem ela completamente em branco. - Ele fala tudo calmamente enquanto apontava para as páginas ditas. - Uma coisa que eu gostaria de deixar claro é que não terá outros submissos, você será o único.
Ele explica tudo direitinho, me passando uma segurança enorme em sua voz grossa e terna.
- E a definição da palavra de segurança? - Pergunto a ele, com um biquinho nos lábios e uma expressão de curiosidades. Ele deu um leve sorriso, demonstrando sua satisfação por eu estar tirando minhas dúvidas.
- Essas você quem definirá. Se você assinar eu irei tirar duas cópias dessas folhas com a sua caligrafia anotada nos espaços que é indicado. - Ele estica a mão grande e tatuada e sobrepõe a minha. - Pense com carinho.
Me dando um último sorriso ele me dispensa, e eu saí daquele escritório com o coração batendo forte dentro do peito, a sensação pertencente de liberdade recheando meus pulmões com seu ar refrescante batendo contra minha face e jogando meus fios loiros para trás.
