-024-𝐨𝐥𝐝 𝐭𝐢𝐦𝐞𝐬

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Adeline via as sombras brincarem entre seus dedos finos e pálidos, destraída brevemente, sem perceber a presença de Enoch. O peculiar a observava atentamente, sentindo suas emoções embaralharem dentro de si. Ele se aproximou com um tabuleiro nas mãos, colocando-o na mesa a frente de Arabella chamando sua atenção.

—O que está tramando O'connor?–ela levantou uma de suas sombrancelhas.

—Tenho intenções boas, minha mortinha–ele sorri—Quer jogar?

Os olhos negros da Peregrine descem para o tabuleiro e depois para o garoto, que continuavam sorri para ela. Adeline não compreendia como ele gostava de fazer companhia dela, e principalmente o fato de que ele se comportava diferente com ela e com os outros da casa. Ela assenti, assim fazendo Enoch arrumar o jogo para os dois, deixando as peça pretas para ela e as peças brancas para ele.

Enoch move sua primeira peça e logo em seguida Adeline, os dois trocando suas estratégias e conversando sobre coisas estranhas. O ar era agradável entre os dois peculiares, que trocavam sorrisos e olhares significativos e discretos. As portas dublas range ao serem abertas, revelando uma garotinha de cabelos alaranjados como fogo.

—Olive–a voz de Enoch se torna frio ao se virar para a Abroholos—O que você quer?

—A senhorita Peregine está á procura dos dois para o passeio diário–a voz doce doce e suave só revela mais de seu seu jeito meigo e ingênuo.

Adeline se levanta e passa por Olive, indo em direção para o jardim onde sua mãe e as outras crianças estavam esperando. Olive e Enoch apareceu juntos segundos depois, fazendo Alma iniciar o passeio pela ilha. Com a forte brisa fazendo o cabelo de todos voarem, enquanto caminhavam observando o céu ensolarado e o mar cheio de navios afundados e ignorando os olhares de desdém dos moradores da ilha.

A peculiar conversava animadamente com Abe,sem perceber a aproximação do O'connor. Os dois sorriam e riam um para o outro, causando um sentimento desagradável para o pobre garoto, ele a puxou pelo braço, afastando-se das demais crianças, e levando-a até um tipo de cripta em meio as rochas na praia.

—O'connor o que está tramando?–Adel indagou, cruzando os braços.

Enoch não respondeu, ele evitava o contato visual com a Peregrine, cobrindo o rosto com as palmas da mão sentado sobre o chão. A peculiar ficou quieta observando o estranho comportamento de seu amigo, até ele finalmente olhar para ela. Seus olhos castanhos fixados nos pretos sombrios da garota.

Ele se levantou e caminhou até Adeline, segurando seu rosto, sentindo a pele macia dela em suas mãos. Seus rostos próximos, sentindo o hálito quente um dos outro e suas respirações em sincronia.

—Você não tem a mínima ideia do quando você me deixa louco, Adeline– disse Enoch fechando os olhos novamente.

Ele sentiu Adel hesitar em se soltar, ao ouvir ser chamada pelo verdadeiro nome. Ela sabia que não era mais uma de suas brincadeiras estúpidas, se não ele teria a chamado pelo apelido. Pensou em se afastar, mas uma parte sua estava chamando pela aproximação de Enoch e pelo seu toque quente. O peculiar continuava com seus  olhos fechados, segurando o rosto da Peregrine, então olhou para ela e depois para seus lábios.

—Posso?–seus lábios roçaram suavemente nos da peculiar.

Suas respiração estavam ficando cada vez mais irregular, Adel tirou as mãos de Enoch de seu rosto e se afastou, deixando-o sozinho na cripta. Seus pensamentos estavam confusos, assim como como seus sentimentos. Adeline socou algumas vezes em seu próprio peito para que as diversas emoções que sentia naquele momento desaparecesse.

Ela se juntou aos demias na praia, ainda sentindo o toque caloroso caloroso de Enoch. Por mais que rejeitasse, ela não podia negar a estranha sensação de seu estômago está se embrulhando e o queimar de suas bochechas.

—Desculpa–Enoch surgiu atrás dela, olhando-a sentada sobre a areia da praia.

Seus olhos olhavam fixamente para Adeline, que percebeu o constrangimento e o remorso do garoto. Ela assentiu com a cabeça, como sinal para que ele se sentasse ao seu lado na areia, observando os outros peculiares na água salgada. Adel e Enoch mantiveram uma pequena distância entre eles, enquanto dividiam um sanduíche em um silêncio confortável.

A garota sentia os olhares nada furtivos de Enoch queimar sobre si, e as tentativas falhas de tocar em sua mão. Os cantos da boca de Adeline se curvaram discretamente, em um pequeno sorriso. No fim do passeio diário, ela se levantou e bateu a areia de suas vestes pretas e estendeu a mão para Enoch, ajudando a se levantar, que pareceu surpreso e de certo modo aliviado.

Eles caminharam de volta, a Peregrine segurava na manga do suéter de Enoch para não se perder, enquanto ele implicava com Abe. Ela o soltou e segurou em sua mão, fazendo o peculiar parar de falar e olhá-la atônito, tanto que acabou esbarrando em Hugh e Fiona. Enoch desculpou-se com ele e voltou a olhar para Adel ainda sem reação, até que finalmente ele sorriu e apertou levemente a mão dela, puxando-a para mais perto de si.

Desta vez a Peregrine não se afastou, continuou com seus dedos finos e pálidos entrelaçados com os do O'connor, que lê proporcionava um calor, espalhando-se pela extensão de seu corpo. Eles caminharam de volta para o orfanato de cor rosa claro, arodeado de um enorme jardim bem cuidado, com arbustos em forma de esculturas de animais e alguns brinquedos espalhados pela grama verdinha.

As batidas de seus corações estavam em uma sincronia inexplicável, parecia bobo querer ficarem perto um do outro, mesmo sendo apenas crianças e não terem nenhum tipo de consciência sobre relacionamentos. Mas concerteza, eles se amariam a cada dia que continuasse lado á lado, eles... eles... eles... seriam eles. Apenas eles. Dia após dias iram desejar cada vez mais um pedaço um do outro, até o ponto onde suas roupas caíram no chão, e a cama rangeria, e os sussuros e suspiros preencheria o quarto escuro e frio, que para eles seriam quentes como o possível inferno é.

 Dia após dias iram desejar cada vez mais um pedaço um do outro, até o ponto onde suas roupas caíram no chão, e a cama rangeria, e os sussuros e suspiros preencheria o quarto escuro e frio, que para eles seriam quentes como o possível inferno é

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• finalmente mais um
episódio desses dois!!!

• desculpe por qualquer
erro na escrita, pelo
sumiço e pela demora
da postagem. Motivos:
( escola, bloqueio criativo
e preguiça)

• espero que goste do
capítulo, com essa era
do Enoch e da Adel mais
novos.

• não seja um leitor
fantasma, porfavor.

• obrigado por sua
leitura ♡

• obrigado por sualeitura ♡

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Bjs do Darling ☆

──𝐏𝐄𝐂𝐔𝐋𝐈𝐀𝐑𝐈𝐓𝐘 | Enoch O'connorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora