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Gente eu não sei o que aconteceu, postei o ep quinta normalmente mas o wattpad excluiu minha publicação e eu não vi. Enfim estou postando de novo dps de tentar resolver esse bug.

05- Resolver algo Irresolúvel

Depois do acidente envolvendo John B, o garoto foi levado ao hospital às pressas e teve todo o financeiro custeado por Sarah. No fim o garoto havia apenas machucado a região do pulso e do braço, alguns arranhões aqui e ali, mas nada realmente muito sério. Isso aliviou os amigos, que eventualmente acabaram deixando o hospital.

Quando Iris retornou para casa, a última coisa que ela esperava ver era a casa arrumada. Ela não era de fazer tarefas domésticas, mas tentava o seu máximo para a casa não parecer um lixo. Mas desta vez a casa realmente estava arrumada e recém limpa.

A próxima coisa que viu foi seu pai saindo da cozinha com um saco de lixo na mão. Em pé. Sóbrio. O susto liberou uma grande quantidade de adrenalina por seu corpo, fazendo com que todos os seus pensamentos anteriores se esvaíssem como pó.

— Oi, filha. — Foi um comprimento simples, mas que arrepiou Iris da cabeça aos pés. Fazia alguns meses que a garota se quer o via sóbrio.

— Oi...— Ela observou Thomas levar o lixo até a lavanderia, e se sentiu perdida. Viu que não tinha nenhum traço de garrafa de cerveja, ou cocaína pela mesa de jantar.

— Eu já fui ao mercado, comprei aquele macarrão que você gosta e vi uma pulseira que achei a sua cara em uma loja. Está na sua cama. — Iris também reparou que suas roupas estavam alinhadas e absolutamente nada parecia com a imagem que ela via repetidas vezes durante as últimas semanas.

— Também organizei seu guarda-roupa, espero que não se importe, mas aquilo estava uma dro...

— Pai. — Ela o corta, sem saber por qual motivo o fez. Davis abre a boca, mas nenhum som sai dela. A garota gesticula com os braços, como se tentasse trazer as palavras até si.

— O que foi? — Pergunta com naturalidade, como se toda aquela situação fosse recorrente e nada surpreendente.

— Quer saber, não foi nada. Pode continuar aí, organizando as suas... coisas. — Iris sai como se estivesse fugindo de um fantasma e fecha a porta de seu quarto com suas mãos tensionadas sob a maçaneta.

Quando ela olha para a cama, realmente há uma pulseira ali. E infelizmente, pensa ela, seu pai estava certo, a pulseira era sua cara.

Em passos curtos, ela vai até a cama e se senta, esticando seus braços para pegar a pulseira. Uma vez com o objeto em mãos, ela sente vontade de chorar como um bebê.

Iris sabe que o alcoolismo de seu pai não é culpa dele. Ela o ama e é por momentos como este, onde ele está sóbrio, que ela nunca o deixou.

A garota não entende o porquê de tudo. Não sabe sobre a morte de sua mãe o suficiente. A verdade que ela sabe é escassa e isso faz sua cabeça doer.

Iris escuta batidas na porta e engole o choro que ainda não havia soldado. Ela diz um "entra" e seu pai aparece por uma pequena fresta.

— Eu fiz alguma coisa? — Ele pergunta. Ela tem vontade de gritar "sim, você fez", mas ao invés disso apenas sorri e diz:

— Claro que não. Estou feliz que esteja bem.

 Estou feliz que esteja bem

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𝘾𝙊𝙐𝙇𝘿'𝙑𝙀 ❘ JJ Maybank Onde histórias criam vida. Descubra agora