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Porchay estava jogado no sofá, como sempre. Estava entediante, era sempre assim, ele sabia que seu irmão amava muito ele, ele só gostava de passar mais o tempo na casa de seu namorado, seu irmão gostava muito de uma tal pessoa que eu nunca vi na minha vida, mas se chamava Kinn. Porsche nunca contou quem era, e isso deixava chay triste. Mas pelo o que seu irmão disse....Kinn e sua família não permitiram que ele contasse.

Então, mais uma vez o chay estava ali no sofá olhando para o teto, talvez ele estivesse esperando seu irmão chegar. Ele já estava a um bom tempo ali quando seu telefone vibrou. "Era mensagem do Porsche."

E mais uma vez ele não iria dormir em casa.

Larguei o telefone no sofá e suspirei. Me levantei e fui fechar as portas e janelas de casa, fechei as cortinas e voltei para a sala apenas pra pegar meu celular.

Subi pro meu quarto, coloquei meu telefone pra carregar e me deitei na cama.

12:30.

Acordei no susto, me levantei rápido da cama e suspirei. Olhei para o relógio e vi o horário, eu nunca acordava nesse horário, eu apenas dormir demais hoje.

Ouvir passos na cozinha e descir correndo nas escadas. Porsche havia chegado.

─ Você chegou. – Eu disse abraçando o mais velho.

─ Você está bem? – Porsche questinou enquanto me abraçava.

─ Eu estou ótimo. Inclusive, preciso conversar com você sobre algo. – Disse me sentando na cadeira.

─ Diga, o que houve? – Porsche perguntou mais uma vez.

─ Bom.... Eu queria dizer pra você começar a me levar com você, eu odeio ter que ficar sozinho – Falei de uma vez, vendo sua expressão estranha.

─ Chay, eu já disse tantas vezes que eu não posso, por que você não consegue entender isso? – Porsche dizia olhando para mim.

─ Por que não? Por que você simplesmente não pode me levar com você? – Falei olhando em seus olhos.

─ Chay, eu conversei com eles lá e eles não querem, simples assim! E por que diabos eu levaria você em um lugar que não querem você? – Porsche falou e eu abaixei minha cabeça. ─ Sinto muito por isso, bom, eu apenas vim buscar uma roupa e vou volta para lá, meio que vai ter um jantar em família. – Porsche falou colocando sua mochila no ombro e beijou minha testa.

Estava sozinha novamente.

Fiquei a tarde inteira olhando para tv sem fazer nada, apenas assistindo vários filmes e terminando algumas séries.

18:57.

Porsche estava me ligando.

─ O que foi? – Falei. ─ Eu tentei conversar com eles de novo sobre aquilo, e a resposta foi não novamente porque eles simplesmente não querem você aqui, apenas não querem. – Porsche falou e eu sentia um aperto no peito. ─ Por que caralhos eles não querem, eu sou uma pessoa horrível? – Falei alto. ─ Puta que pariu, Porchay! Você não consegue entender essa porra? Eles não querem, você quer que eu repita novamente? Eles não querem! Porra, entende isso cara. – Porsche falou mais alto ainda. ─ Beleza, porsche. – Foi a última frase que eu disse, ele ia falar mais porém eu desliguei e joguei o celular no sofá.

Me joguei no chão, sentindo lágrimas caindo sobre meu rosto, me deixei levar pelos meus pensamentos, enquanto tremia, enquanto suava, enquanto sentia minha cabeça doer. Eu fechei meus olhos com força, apertei minha camisa em rumo do meu coração. Eu chorei.. chorei por horas. Quanto mais eu pensava mais meu coração palpitava e pedia por socorro.
Eu olhava o teto da sala sentindo fortes dores na cabeça. Olhei ao redor da sala até meus olhos pararem em uma lâmina afiada. Eu respirei fundo ainda me derrapando em lágrimas de desespero e falei para mim mesmo. ─ Se controla! – Disse em meio ao choro. Eu sinto tudo isso entalado na garganta. Por que as pessoas pensam que eu sou tão ruim? Será que eles pensam que eu sou uma pessoa terrível?

Acabei dormindo no chão.

[...]

─ O que aconteceu, Porsche? – Kinn questionou enquanto a família "toda" estava sentada nos sofás.

─ Briguei com meu irmão, tudo isso porque eu conversei com vocês e vocês falaram que não queriam ele, liguei pra explicar e ele não entendeu, discutimos e agora estamos brigados. Não vou volta tão cedo pra casa. – Porsche dizia.

─ Que merda, esse garoto não consegue entender nada não? – Win falou.

─ Pelo jeito não. – Vegas disse.

─ Até seu ódio. – Melie falou.

─ Vamo curtir e esquecer esse assunto! – Pete disse tomando um gole do vinho.

[...]

Acordei às 11 horas da manhã, me levantei devagar, estava com uma dor insuportável na cabeça, definitivamente era dor de cabeça ou enxaqueca.

Fui até o banheiro, tomei um banho e escovei os dentes. Coloquei uma roupa confortável e um chinelo, descir para cozinha e preparei meu achocolatado. Assim, que terminei de preparar eu fui até a parte de fora da casa e sentei na cadeira que tinha ali, tomando meu achocolatado normalmente como todos os dias.

Quando finalmente terminei, me levantei, deixei o copo na pia e subi para o quarto para trocar de roupa. Tinha decidido que iria no shopping com Yeong e Beomgyu, os dois eram irmãos, então era mais fácil avisar.

Coloquei uma camisa branca e um shorts azul, coloquei um tênis branco, peguei meu celular e descir as escadas correndo.

Estou pronto.

Mandei mensagem para Yeong que logo respondeu que estava na frente de casa.

Entrei no carro, conversando bastante até o caminho do shopping. Havíamos chegando e descemos do veículo.

─ Como é bom ver vocês! – Falei abraçando os dois.

─ Eu estava com saudades. – Yeong disse me abraçando mais forte ainda.

─ Esperei por esse momento incrível! – Beomgyu falou.

[...]

Paramos para almoçar, porque ninguém havia comido antes de sair de casa. Enquanto a gente ria das coisas que estávamos conversando, olhei para o lado por um momento e sinceramente, não acreditei.

O que porsche estava fazendo aqui?

Inacreditável uma coisa dessas acontecer. Ele não estava sozinho, estava com várias pessoas.

Desviei o olhar quando sentir olhares contra mim, me virei pro meus amigos e decidi não ligar para isso.

Família theerapanyakul estava no shopping comendo e porsche falou que avistou seu irmão, rapidamente todos olharam e uma das pessoas que estava ali falou algo.

─ Esse é o garoto chato que não entende nada? – Jeff falou.

─ Não falem dele assim, vamos focar aqui ó! Não nele. – Porsche disse.





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